Criptomoedas

Quentin Tarantino é processado por tentar vender NFTs de ‘Pulp Fiction’

O estúdio Miramax entrou na justiça norte-americana para impedir a venda dos tokens pelo diretor do filme

Quentin Tarantino é processado por tentar vender NFTs de ‘Pulp Fiction’
O diretor Quentin Tarantino recebeu o Oscar de melhor roteiro original por Pulp Fiction em 1994 (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
  • Conforme anunciado no começo deste mês, Tarantino pretendia vender materiais inéditos do filme, de 1994, por meio de NFTs, que usam tecnologia de criptomoedas
  • A Miramax, que é distribuidora e financiadora de Pulp Fiction, contudo, alega que a venda de materiais inéditos sem a sua permissão configura quebra de contrato

Os planos do diretor de cinema Quentin Tarantino de leiloar cenas do clássico “Pulp Fiction” (1994) como NFTs (Token Não Fungível), foram interrompidos. Nesta terça-feira (16), o estúdio Miramax entrou na justiça norte-americana para impedir a venda dos tokens pelo diretor do filme.

Conforme anunciado no começo deste mês, Tarantino pretendia vender materiais inéditos do filme, de 1994, por meio de NFTs, que usam tecnologia de criptomoedas. A ideia é de que cada token não fungível tenha um conteúdo “secreto” que só será revelado ao comprador.

Previstos para serem vendidos em dezembro, os NFTs terão, por exemplo, cópias digitais dos primeiros roteiros manuscritos do filme, juntamente com comentários do cineasta vencedor do Oscar, entre outros detalhes.

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A Miramax, que é distribuidora e financiadora de ‘Pulp Fiction’, contudo, alega que a venda de materiais inéditos sem a sua permissão configura quebra de contrato, além de infringir as marcas registradas do estúdio e os direitos autorais de uma das suas “mais icônicas e valiosas propriedades cinematográficas”.

“Se não for controlada, a conduta de Tarantino poderá levar outras pessoas a acreditarem que a Miramax está envolvida na empreitada dele. E também poderá levar outras pessoas a acreditarem que elas possuem os direitos de buscar acordos ou ofertas semelhantes, quando, na verdade, a Miramax detém os direitos necessários para desenvolver, divulgar e vender NFTs relacionados à sua ampla cinemateca”, diz a empresa na ação.

De acordo com a ação, os advogados de Tarantino responderam aos contatos da Miramax, dizendo que as vendas dos NFTs se enquadram nos direitos parciais de Tarantino sobre a produção, incluindo os direitos de publicação do roteiro.

O diretor de cinema chegou a ganhar o Oscar de melhor roteiro original do filme, que se tornou uma das suas obras mais populares.

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