- O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta para as altas temperaturas nos próximos dias
- As cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) devem ter temperaturas máximas de até 39 graus. Já em Cuiabá (MT), os termômetros podem chegar até 41 graus
- Devido às altas temperaturas, a tendência é que as famílias consumam mais energia para aliviar o calor
As temperaturas nas principais cidades brasileiras podem ultrapassar a marca dos 40º graus nos próximos dias. Os estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste são os que estão mais expostos à onda de calor que atinge o País, segundo os dados do Instituto Nacional de Meteorologia.
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As cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), por exemplo, devem ter temperaturas máximas de até 39 graus nesta semana. Já em Cuiabá (MT), os termômetros podem chegar até 41 graus.
Com esse fenômeno climático, as contas de energia dos brasileiros podem encerrar setembro com um valor mais alto do que a média. Segundo o Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), as estimativas apontam para um crescimento de 5,8% no consumo de energia em setembro em comparação ao mesmo período do ano passado.
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A região Norte é a que deve ter a maior elevação de consumo neste mês (10,6%). Logo depois, aparecem as regiões Sudeste/Centro-Oeste que devem registrar avanço no consumo de energia em torno de 6,1% cada uma. Na sequência, vêm Nordeste, com 4,2%, e Sul, com 3,8%.
“A previsão de crescimento da carga para setembro é a maior dos últimos meses, reflexo do calor mais intenso e também de uma economia mais aquecida. Em termos de operação e atendimento da demanda, seguimos preparados para atender a sociedade brasileira. O sistema é robusto, seguro e o cenário é favorável”, afirma Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, em comunicado à imprensa.
Com a perspectiva de maior consumo de energia para aliviar o calor dentro de casa, os brasileiros precisam tomar cuidado para não serem surpreendidos com o valor da conta de luz mais alto do que o esperado. Por isso, alguns hábitos podem te ajudar a economizar. Confira
1.Evite o uso de chuveiros elétricos
Mesmo em dias quentes, há pessoas que têm o hábito de utilizar o chuveiro elétrico nas primeiras horas da manhã ou durante a noite. No entanto, é preciso ficar atento ao uso consciente desses aparelhos.
De acordo com a Enel Distribuição São Paulo, cerca de 15 minutos de banho por dia, por pessoa, para uma família formada por quatro pessoas, corresponde ao consumo de energia de 400 lâmpadas LED de 13W ligadas por uma hora. O hábito gera um impacto de R$ 100 na conta de luz.
2. Uso consciente de ar-condicionado
Os aparelhos de ar-condicionado são bastante utilizados. No entanto, os brasileiros precisam ficar atentos ao seu uso para que não impacte de forma significativa o valor na conta de luz.
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Segundo a Enel, a sugestão é escolher os modelos do tipo Inverter, mais eficientes e econômicos, além de evitar de usá-los por períodos mais longos.
+Leia mais: quanto custa ter ar-condicionado em casa? Fizemos essa conta por você
3.Verifique a borracha da geladeira
Além de evitar abrir a porta da geladeira sem necessidade, as pessoas precisam ficar atentas à qualidade da borracha.
Caso ela não esteja vedando a geladeira de forma correta, o ar-quente do ambiente externo pode entrar para o interior do eletrodoméstico, o que obriga o motor a trabalhar mais para manter a temperatura baixa.
Para verificar a vedação da borracha, a Enel sugere ao consumidor a realização do seguinte teste: prender uma folha na porta da geladeira. Se o papel cair, é porque a borracha precisa ser trocada.
4.Máquinas de lavar e secar
Utilize sempre a capacidade máxima das máquinas de lavar e secar. É importante não exagerar na quantidade de sabão para não exigir operações extras de enxágue. Além disso, a recomendação da Enel é não utilizar a função “água aquecida” devido ao alto consumo de energia.
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Já em relação ao ferro de passar roupa, a dica é cuidar do maior número de roupas possível de uma única vez.
5.Energia solar
Gerar a própria energia pode ser um bom investimento para fugir dos aumentos das tarifas energéticas. De acordo com Lucas Donato, sócio-administrador da PopEnergy, empresa integradora de serviços de energia solar, a troca da matriz energética da residência pode gerar uma economia de até 95%. “Com a energia solar, o consumidor consegue ficar livre da compra do Kwh e das bandeiras tarifárias, restando apenas o custo de disponibilidade da distribuidora e tarifas municipais”, explica.
Segundo Lucas, o custo médio do investimento para uma residência familiar formada por quatro pessoas é de R$ 20 mil. No entanto, há no mercado opções de linhas de crédito específicas para esse tipo de investimento. Veja mais detalhes sobre esse assunto nesta reportagem.