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Educação Financeira

3 lições que o filme sobre Eike Batista deixa para o investidor

O filme mostra situações que ocorreram enquanto a OGX, petroleira do empresário, estava no auge

3 lições que o filme sobre Eike Batista deixa para o investidor
Nelson Freitas e Carol Castro em cena de Eike - Tudo Ou Nada. Foto: Desirée do Valle
  • A obra deixa claro para o público que tem pouca intimidade com o personagem como ele foi de sétimo homem mais rico do mundo a persona non grata no mercado financeiro
  • Produção é lançada em um momento em que Batista volta ao noticiário, com o cancelamento de um leilão de debêntures pertencentes à massa falida de MMX, outra companhia dele

Nesta quinta-feira (22), chega aos cinemas o filme “Eike – Tudo ou Nada”, longa-metragem dirigido e roteirizado por Andradina Azevedo e Dida Andrade sobre a vida do empresário Eike Batista, interpretado por Nelson Freitas.

A obra deixa claro para o público que tem pouca intimidade com o personagem como ele foi de sétimo homem mais rico do mundo a persona non grata no mercado financeiro.

É ainda mais curioso ver a produção ser lançada em um momento em que Batista volta ao noticiário, com o cancelamento de um leilão de debêntures pertencentes à massa falida de MMX, outra companhia dele.

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O filme mostra situações que ocorreram enquanto a OGX, petroleira do empresário, estava no auge. E algumas delas são lições com as quais o investidor pode aprender. O leitor poderá saber quais são elas abaixo.

A partir daqui, o texto revela detalhes do enredo do longa-metragem.

O que o filme ensina ao investidor

1. Diversifique sempre

O filme mostra como Carlos (Adriano Toloza), um pai de família, decide colocar todas as economias em ações da OGX no momento em que a empresa se torna queridinha. Quando vê que a empresa está indo para o buraco, vai procurar o corretor de ações que diz que “Eike não quebra”. Porém, a companhia se tornou inviável e o personagem perdeu o que investiu.

2. Confie em analistas isentos

Antes do IPO da OGX, um analista de banco de investimentos que faz uma auditoria na empresa a pedido do banqueiro Tonico (Jonas Bloch) escreveu um relatório dizendo que a meta de extração de petróleo da companhia era irreal e que foi atingida pela Petrobras depois de muito tempo.

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Batista fica irado e liga para Tonico pedindo a demissão dele. O banqueiro nega e, com isso, o empresário diz que ele está fora do IPO da companhia.

O que a OGX alardeava era fora da realidade e o relatório mostrou isso. Quem confiou nele não perdeu dinheiro. Mesmo assim, a companhia fez o maior IPO da história da Bolsa até então.

3. Recue quando necessário

Quando o governo retira nobres blocos de leilão do pré-sal nos quais a OGX iria investir, Batista não recua, mesmo com o pedido de Laerte (Marcelo Valle), CEO da companhia, de que devolva o dinheiro dos investidores – nada menos que US$ 1 bilhão. Batista preferiu ficar com os blocos disponíveis, enquanto Mr. Oil (Xando Graça), do setor de exploração, diz que neles “há petróleo e vai encontrar”, batendo de frente com os cálculos da equipe da companhia.

Batista poderia ter reconhecido que os blocos disponíveis eram “podres” e ter devolvido o dinheiro. Ainda que o empresário estivesse “do outro lado do balcão”, o investidor precisa fazer o que ele não fez: sempre que necessário, recue. É do jogo.

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