Os investimentos em renda fixa funcionam como porta d entrada de iniciantes do mercado financeiro por oferecem risco mais baixo que a renda variável e liquidez interessante. Esses investimentos são conhecidos no Brasil por serem fundamentados na taxa de juros, sendo o mais famoso deles a caderneta de poupança.
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O termo “fixo” não quer dizer, necessariamente, que seja possível definir qual será o retorno final do investimento. Em alguns casos, isso está combinado com bancos e corretoras – ativos pré-fixados, como, por exemplo, um título pode prometer pagar 12% ao fim de 1 ano.
Em outros casos, o investimento em renda fixa é chamado de pós-fixado e está atrelado a um critério pré-definido, como a taxa básica de juros Selic, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou o Índice de Preços no Consumidor Amplo (IPCA).
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Há ainda os investimentos híbridos, que têm parte da rentabilidade pré-fixada e parte pós-fixada, a exemplo de um título que promete remunerar o investidor em IPCA + 5%.
Além da poupança – atualmente o investimento em renda fixa de menor rentabilidade – há duas maneiras de investir nesta classe de ativos: títulos e fundos. Vale lembrar que embora a renda fixa tenha menores riscos, eles continuam existindo.
Principais investimentos
Os ativos de renda fixa são emitidos por um banco, pelo governo federal ou por empresas visando a captação de recursos. Ao comprar os títulos, o investidor “empresta” dinheiro ao emissor e recebe em troca uma remuneração de acordo com a taxa de juros. Os títulos de renda fixa mais conhecidos são:
- Certificado de Depósito Bancário (CDB);
- Títulos do Tesouro Direto;
- Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI);
- Letra de Câmbio (LC) e Letra Financeira (LF);
- Debêntures (título de dívida de uma empresa que gera um direito de crédito ao investidor).
Os ganhos obtidos com algumas categorias, como LCI, LCA e CRI, são isentos de tributação do Imposto de Renda. Em alguns casos, a alíquota de imposto diminui quanto maior o tempo de permanência dele na carteira do investidor. Também é possível resgatar o investimento no mesmo dia – para esses casos, a tributação pode incidir sem descontos.
Outra alternativa para investir em renda fixa ocorre por meio de fundos de investimento. Neles, os investidores detêm uma fração do patrimônio coletivo – formado pelas aplicações de todos os investidores – proporcional ao valor aplicado. Os fundos de investimento em geral são compostos para compra e venda de:
- Bens imobiliários;
- Títulos bancários e corporativos;
- Cotas de outros fundos.
Além do retorno, vale analisar a taxa de administração para calcular a rentabilidade líquida do investimento.
Como investir em renda fixa?
Antes de começar a aplicar o dinheiro, é recomendado fazer um planejamento financeiro bem estruturado. Assim, o investidor tem mais clareza para escolher o melhor investimento para a sua situação.
Da mesma forma das aplicações em renda variável, os investimentos podem ser feitos a partir de bancos tradicionais ou digitais, corretoras de investimentos e cooperativas de crédito.
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