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Educação Financeira

O dragão da inflação voltou. Por que tudo ficou tão caro?

Inflação medida pelo IPCA saltou 10,6% entre janeiro e dezembro

Por Jenne Andrade

13/01/2022 | 3:04 Atualização: 13/01/2022 | 10:14

Inflação é fenômeno global, mas problemas internos agravaram o cenário no Brasil. Foto: Pixabay
Inflação é fenômeno global, mas problemas internos agravaram o cenário no Brasil. Foto: Pixabay

O ano de 2021 foi marcado pela escalada da inflação, nome dado ao aumento contínuo e generalizado dos preços dentro de uma economia. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que considera a variação de produtos e serviços, acumulou uma alta de 10,06% no período, a maior alta desde 2015. Já o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), conhecido como ‘inflação do aluguel’, saltou 17,78%.

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Em outras palavras, o brasileiro viu o poder de compra minguar ao longo dos 12 meses de 2021. Encher o carrinho do mercado se tornou uma tarefa cada vez mais custosa – e a parcela mais vulnerável é a que mais sofre com essa situação.

As longas filas em açougues para doação de ossos não foram cenas raras de se ver. De acordo com o IBGE, até novembro as carnes subiram em média 6,98%. Os embutidos, como salsichas e linguiças, subiram 9,52%, e aves e ovos aumentaram em 23,38% – mas foram apenas os alimentos que encareceram de forma considerável.

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Os preços dos combustíveis de veículos subiram 50,43% de janeiro a novembro e a conta de luz ganhou uma nova bandeira tarifária. Em média, a energia elétrica residencial subiu 20,6%. Esta conjuntura intrigou muitos brasileiros e levantou a questão: por que tudo ficou tão caro em 2021? E o que vai ser de 2022?

Fenômeno global

O primeiro passo é entender que a inflação foi um fenômeno que aconteceu em escala global. O início da crise do coronavírus fez diversas economias pararem e, por consequência, as indústrias reduziram suas capacidades de produção. Entretanto, a retomada do consumo veio mais rápido que o esperado, o que gerou um descompasse entre a oferta e a demanda.

Isso significa que houve mais pessoas querendo comprar, do que produtos disponíveis. “As pessoas ficaram em casa, a demanda para muitos produtos caiu, as fábricas ficaram fechadas, então a produção também caiu. A partir do 2º trimestre de 2020, muitos dos lockdowns começaram a ser liberados, as fábricas reabriram e as pessoas voltaram a consumir”, afirma Andrey Nousi, CFA e CEO da Nousi, Empresa de Consultoria e Educação financeira.

Fora a volta do consumo, os governos começaram a injetar liquidez nos mercados, ou seja, emitir dinheiro para impulsionar a economia. “Vimos uma explosão na demanda em vários segmentos. Essa explosão foi muito maior do que as cadeias produtivas conseguiram alocar”, explica Nousi. “E quando se tem mais demanda que oferta, os preços das coisas sobem.”

Foi justamente o que aconteceu com os carros novos, cujos preços deram um salto devido à escassez de semicondutores (matéria utilizada na fabricação de veículos e aparelhos eletrônicos). As commodities também passaram a ser negociadas no exterior a preços elevados devido às quebras nas cadeias de produção, ocasionadas pela forte desaceleração das economias no início da pandemia, seguida por uma intensa retomada.

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De acordo com Alberto Ajzental, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os quatro principais grupos que mais subiram devido ao descasamento nas cadeias produtivas foram o petróleo e derivados, as proteínas, principalmente porco e aves, grãos (milho, soja e trigo) e metais.

Lembrando que o petróleo é a base para combustíveis, os grãos são utilizados nas mais diversas formas de alimentos, além de também serem utilizados em rações, e os metais são amplamente utilizados em construções. “Esse movimento primeiro foi capturado pelo IGP-M, que mede atividade econômica. Depois, com três meses de defasem, passou para o INCC (de construção civil). Por último, foi apontado no IPCA”, afirma Ajzental.

Essa também é a visão de Mario Goulart, analista da O2Research. “Para se ter uma ideia, antes do coronavírus um frete de um container da China para o Brasil custava em torno de US$ 1,8 mil. Hoje, há casos em que esse frete está sendo cobrado chega a US$ 10 mil”, explica.

Brasil se destaca negativamente

Apesar de o aumento generalizado de preços ter sido visto no mundo todo, por aqui o cenário foi mais grave. O IPCA acumulado de 10,06% em 12 meses, garante ao Brasil o título de terceira pior inflação entre as 20 maiores economias do mundo.

De acordo com a Trading Economics, apenas Turquia (21,31%) e Argentina (51,2%) registram inflações maiores no período. Na visão de Ajzental, o primeiro ponto foi a crise hídrica que atingiu o País em 2021.

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“A energia ficou mais cara por questão climática, por falta suficiente de chuva. As represas estavam mais vazias, e nossa matriz energética é basicamente hidrelétrica. Tiveram que ser ligadas termelétricas que utilizam commodities, como gás natural e petróleo, que subiram de preço”, afirma. “E a inflação de energia elétrica contamina todos os itens, toda a cadeia.”

Outro fator é que o real se desvalorizou expressivamente frente ao dólar. No ano, a moeda americana subiu 7,4%, a R$ 5,69. “O problema do Brasil é que temos uma crise política enorme e não temos instituições tão fortes e tão boas. O ambiente político está péssimo, e isso contamina o ambiente econômico. A falta de uma liderança clara, previsível, inteligente, faz com que a percepção interna e externa em relação ao ambiente economia se deteriore muito”, ressalta Ajzental.

De acordo com o professor da FGV, se o Brasil fosse um país ‘bom’ para negócios, entrariam cerca de US$ 80 bilhões a US$ 90 bilhões anualmente de investimento externo. Segundo dados do Banco Central, de janeiro a novembro de 2021 entraram R$ 34 bilhões de investimentos diretos no País.

“O Brasil não demonstra confiança para ter investimento. Uma das razões para o real estar tão desvalorizado, é que não está entrando a quantidade suficiente de dólar. Nenhuma reforma foi aprovada, nada andou, o País está parado”, explica Ajzental. “Isso piora o quadro da inflação, porque as commodities são comercializadas em dólar, e ficaram mais caras para todo mundo. E para piorar, com o real tão desvalorizado, essas commodities ficaram ainda mais caras para nós.”

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A desconfiança em relação ao governo brasileiro também é um ponto levantado por Goulart. “Teve toda essa questão da crise dos precatórios, porque o pessoal olha e pensa que o país não vai conseguir fechar as contas no azul”, afirma.

E em 2022?

Para 2022, a expectativa é que haja algum alívio na inflação. Ainda assim, os preços devem se manter em um patamar mais alto do que o observado antes da pandemia. “A tendência é de estabilização, ou seja, daqui para frente os preços devem continuar subindo entre 3% e 5% ao ano em vez de 10% ao ano como atualmente”, explica Leandro Vasconcellos, head da mesa de alocação alta renda e sócio da BRA.

As eleições presidenciais programadas para outubro também devem tornar a conjuntura mais instável. Para Goulart, da O2Resarch, os dois principais candidatos (Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva) estão trazendo propostas populistas, que desagradam o mercado e podem estressar as curvas de juros.

“O Lula fala abertamente em acabar com o teto de gastos, e o Bolsonaro também. Isso vai causar desconforto nos agentes econômicos, podemos prever um ano difícil. Eu trabalho com um cenário de dólar pressionado”, ressalta. “Espero que a vida real se mostre totalmente diferente, mas o que eu vejo é um cenário difícil.”

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