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- Moro teve agenda de encontros com integrantes do mercado financeiro em São Paulo
- Também nesta semana, em participação de evento na XP, Sergio Moro criticou Bolsonaro, afirmando que o atual presidente não possui projeto de liderança
- Sobre a pauta econômica, Moro já anunciou Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, como conselheiro econômico
Nos últimos dias, o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) encontrou-se com atores centrais do mercado financeiro nacional em São Paulo.
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Na segunda-feira (29), ele recebeu uma “homenagem”, segundo nota da Mauá Capital, cujo sócio Luiz Fernando Figueiredo foi anfitrião de jantar em que Moro esteve presente, assim como Roberto Setubal, Paulo Galvão, Fabio Barbosa, Milton Goldfarb, Luis Terepins, Luis Stuhlberger e Jair Ribeiro. A informação foi divulgada pela colunista do Estadão Sonia Racy.
“Moro está fazendo um trabalho forte de articulação política para viabilizar não só sua candidatura, mas também seu possível governo”, avaliou Figueiredo em comunicado da Mauá. Ele também é ex-diretor de Política Monetária do Banco Central.
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A deputada federal Renata Abreu, presidente do Podemos, e Luis Felipe Cunha, coordenador da pré-campanha eleitoral de Moro também estavam no evento.
Nota divulgada pela Mauá informou que Moro mostrou-se preocupado com questões ambientais, inclusive defendendo posições mais rígidas para combater mudanças climáticas caso assuma a presidência.
Sobre a pauta econômica, Moro já anunciou Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, como conselheiro econômico. Para o Estadão, Pastore afirmou que não pretende ser o “posto Ipiranga” de Moro como Paulo Guedes é de Jair Bolsonaro (PL).
Também nesta semana, em participação de evento na XP, Sergio Moro criticou Bolsonaro, afirmando que o atual presidente não possui projeto de liderança, segundo a colunista Malu Gaspar publicou no jornal O Globo.
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O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro também participou de evento com investidores e gestores do Credit Suisse na última semana. Apesar dos encontros, organizações do mercado financeiro ainda estão cautelosas sobre o discurso na temática política.
Em evento realizado no mês de setembro, Luis Stuhlberger, CEO da Verde Asset, apontou a possibilidade do surgimento de uma terceira via na eleição presidencial, capaz de dar mais segurança ao mercado financeiro, para além de Bolsonaro e Lula (PT).
Segundo o gestor, uma terceira via mais agradável ao mercado seria uma candidato com melhor capacidade de gestão da dívida pública e cumprimento de gastos.