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Investimentos

A história de cinco pessoas que enriqueceram investindo

Confira a opinião de especialistas sobre a possibilidade de chegar ao mesmo patamar delas

A história de cinco pessoas que enriqueceram investindo
Será que é possível enriquecer apenas investindo? Descubra a história de pessoas milionárias que alcançaram esse sonho. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
  • Enriquecer com investimentos é possível, mas boas práticas e disciplina são fundamentais para se obter bons resultados
  • Conheça a história de cinco pessoas que conseguiram enriquecer com investimentos e confira a opinião de especialistas sobre a possibilidade de se chegar ao mesmo patamar delas

Histórias de enriquecimento rápido sempre chamam a atenção — talvez porque dão esperança a quem quer ser o próximo milionário. Mas em que medida é possível enriquecer investindo?

Conheça a história de cinco pessoas milionárias que conseguiram enriquecer com investimentos e confira a opinião de especialistas sobre a possibilidade de se chegar ao mesmo patamar delas.

Cinco pessoas milionárias que enriqueceram investindo

1. Benjamin Graham

Benjamin Graham (1894-1976) nasceu em Londres e se mudou para Nova York quando tinha apenas 1 ano.

Depois da morte do pai, sua família passou por grandes dificuldades financeiras. Naquele período, Graham entendeu a importância de procurar promoções e comprar itens com custo baixo.

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Ele entrou na Universidade de Columbia para estudar Economia, e o bom desempenho nos estudos lhe garantiu um emprego em Wall Street, onde ele passou a trabalhar com investimentos e ganhar dinheiro.

Em 1929, em meio à Grande Depressão, precisou da ajuda de amigos para se sustentar.

Apesar disso, viu o momento de muita incerteza como uma janela de possibilidades. Com a bolsa em frangalhos, Graham adquiriu muitas ações de empresas de setores estratégicos por preços baixíssimos.

Então, com o tempo, os resultados apareceram, e ele alcançou grande êxito nos investimentos e se tornou um dos investidores mais conhecidos de Wall Street, além de autor de importantes livros sobre o assunto.

2. Luiz Barsi

O maior investidor pessoa física da Bolsa brasileira é Luiz Barsi. Ele nasceu em uma família humilde e precisou trabalhar desde muito cedo; mesmo assim, não deixou de frequentar a escola, incentivado pela mãe.

Aos 14 anos, começou a trabalhar em uma corretora de valores e a se interessar pela área de Contabilidade.

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Barsi se formou em Direito e em Economia e, antes dos 30 anos, já se preocupava com a própria aposentadoriaCom certa desconfiança do sistema previdenciário brasileiro, começou a investir.

A abordagem dele consistia em investir em setores estratégicos e sólidos, como os de alimentos, saneamento, energia, mineração e financeiro.

3. Ray Dalio

Ray Dalio é um bilionário norte-americano que começou cedo no mundo dos investimentos.

Adquiriu as primeiras ações aos 12 anos, com a ajuda de amigos de um clube de golfe no qual trabalhava. Ao chegar ao Ensino Médio, já tinha uma carteira que valia alguns milhares de dólares.

A grande sacada de Dalio foi começar a investir em commodities no mercado futuro. Quando os Estados Unidos deixaram de fixar a moeda com o lastro em ouro, os investimentos dele em commodities tiveram altas expressivas.

Atualmente, Dalio é tido como um dos maiores investidores do mundo, e muitas das técnicas dele viraram um padrão para investir.

4. Gustavo Cerbasi

Um dos maiores educadores financeiros do Brasil e autor do best-seller Casais inteligentes enriquecem juntos, Gustavo Cerbasi era estagiário da área de Tecnologia de um banco.

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Ele acompanhava reuniões para criar soluções voltadas às demandas que surgiam no dia a dia corporativo.

Com o tempo, percebeu que qualquer pessoa podia adotar as técnicas utilizadas pelo banco para investir e começou comprando R$ 50 em ações.

Após um longo período de aprendizado (e de frustrações) no day trade, ele mudou de estratégia e começou a investir com maior planejamento em ações de longo prazo. Com paciência e métodos, fazia aportes de grande parte do salário.

Antes dos 40 anos, ele alcançou o primeiro milhão e conseguiu se manter apenas com os dividendos.

5. Peter Thiel

Nascido na Alemanha e naturalizado norte-americano, Peter Thiel estudou Filosofia na Universidade de Stanford e trabalhou em vários empregos até se tornar trader no Credit Suisse.

Depois disso, fundou o próprio grupo de investimentos e foi um dos cofundadores do PayPal.

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Em 2004, foi o primeiro investidor externo do Facebook, tendo comprado pouco mais de 10% das ações da companhia por US$ 500 mil. Thiel vendeu as ações em 2012 por cerca de US$ 1 bilhão.

Qual é a possibilidade de alguém enriquecer com ações?

Com as histórias de enriquecimento que circulam pela internet, além de vídeos e cursos prometendo uma fórmula mágica para ganhar dinheiro, fica a pergunta: será que existe mesmo a possibilidade de enriquecer investindo?

Ouvimos dois especialistas em Finanças e Investimentos, e a resposta deles é “sim”, mas promessas de enriquecimento rápido e fácil tendem a ser enganosas.

Resiliência, constância nos aportes e planejamento na gestão da carteira são ações fundamentais.

Eduardo Edart, economista e especialista em investimentos, é um pouco cético em relação às histórias de enriquecimento. “Investimentos dão dinheiro, mas nunca vi alguém que ficou rico apenas investindo. É bem raro”, diz.

Segundo ele, a maioria dos casos de enriquecimento vem de negócios ou do patrimônio familiar, apesar de os investimentos serem boa opção para a manutenção de patrimônio.

É possível enriquecer investindo do “zero”?

Para o economista, ficar rico investindo do “zero” não é impossível, mas é muito mais difícil, já que a pessoa vai precisar construir uma reserva de emergência e depois acumular dinheiro para fazer aportes.

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Na maioria dos casos de “enriquecimento” que ficam conhecidos na internet, o capital inicial vem de outras fontes, como vendas de livros ou cursos ou do próprio patrimônio familiar.

Gabriel Komatu, especialista em investimentos e sócio-diretor da gestora de recursos Komatu, complementa que quem vive de renda é aquele que aplica grandes volumes em investimentos conservadores em que apenas os juros são o suficiente para “bancar” as contas.

O especialista argumenta que quem quer viver operando em day trade ou swing trade, com maior risco, precisa ter uma boa reserva financeira para não se assustar com os dias de resultados negativos.

Segundo Komatu, o ideal é ter um ano ou dois anos de contas pagas para então se aventurar no day trade. “Quem quer começar com pouco dificilmente conseguirá resultados capazes de renderem dividendos suficientes para pagar as contas”.

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