• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O que o estrago da Americanas (AMER3) causou no mercado de debêntures 1 ano depois

Mercado de crédito se recupera com oportunidades ao investidor

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

11/01/2024 | 15:26 Atualização: 11/01/2024 | 16:14

Fraude na Americanas completa 1 ano nesta quinta-feira (11). Crédito: Felipe Rau/Estadão
Fraude na Americanas completa 1 ano nesta quinta-feira (11). Crédito: Felipe Rau/Estadão

O escândalo com o rombo contábil de R$ 25 bilhões da Americanas (AMER3) completa um ano nesta quinta-feira (11). Naquela noite, o ex-CEO Sergio Rial, que havia deixado a presidência do Santander para gerir a varejista, anunciou que encontrou as inconsistências contábeis na companhia. Um dia depois, as ações da Americanas derreteram 77% na Bolsa.

Leia mais:
  • Americanas: 1 ano depois da fraude, mercado faz balanço da ação
  • Segunda maior cripto cresce 2 dígitos após aprovação de ETFs de bitcoin
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No entanto, não foi só os ativos da Bolsa que foram impactados. O mercado de crédito sofreu duras baixas com o anúncio da companhia. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as emissões de debêntures recuaram 34,6% na comparação do primeiro trimestre de 2023 com o primeiro trimestre de 2022. O volume financeiro emitido recuou de R$ 56 bilhões em 2022 para R$ 36,6 bilhões em 2023.

Para Márcio Paiva, diretor-gerente da Bloxs Capital Partners, essa queda está totalmente relacionada com o caso Americanas, que espalhou uma crise sobre o mercado de crédito. “O rombo contábil sobre a empresa chocou o mercado, visto que a companhia tinha todas as exigências que os analistas de crédito pediam. Isso causou um temor exacerbado nos investidores, que penalizaram os ativos de crédito privado”, afirma.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Já Gabriel Meira, especialista e sócio da Valor Investimentos, comenta que uma das consequências para esse temor foi a exigência para as novas captações, visto que o mercado passou a exigir uma taxa de juros muito maior para as empresas que queriam emitir dívida, o que resultou um menor volume emissões. “Além disso, o investidor pessoa física viu suas debêntures se desvalorizarem na marcação a mercado, o que gerou prejuízo para quem se desfez do título na época”, explica Meira.

A marcação a mercado é um mecanismo utilizado para visualizar o valor de venda de títulos da renda fixa antes do vencimento. Por exemplo, caso o investidor tenha comprado uma debênture com vencimento para 2030, mas deseja resgatar esse dinheiro antes do prazo, ele deve vende-lo no mercado. A marcação a mercado mostra o valor que esse título está sendo negociado naquele momento. O valor pode ser inclusive menor do que o investido incialmente.

“Foi o que aconteceu na época da Americanas. Muitos títulos se desvalorizaram e as debêntures da própria Americanas passaram a ser negociadas a valor zero”, diz Meira.

O que esperar das debêntures em 2024?

Um ano após o escândalo da Americanas, os analistas apontam que houve uma melhora significativa no mercado de crédito. De acordo com Tatiana Guedes, Head de Fundos de Investimento e Previdência da InvestSmart XP,  houve uma recuperação desse mercado com o aumento das emissões no segundo semestre de 2023.

“Ao final de 2023 e início de 2024, começamos a observar sinais de recuperação. Com a redução da taxa Selic e mudanças na política monetária dos EUA, houve um aumento na confiança dos investidores. Novas emissões de dívida privada começaram a ser bem recebidas, indicando uma retomada gradual do mercado de crédito privado”, explica Guedes.

Publicidade

Os próprios dados da Anbima confirmam a tese da especialista. As emissões do mercado de capitais tiveram seu pior momento em abril, totalizando R$ 16 bilhões. A melhora foi gradual e atingiu o pico de 2023 em setembro, quando as emissões somaram R$ 61,5 bilhões.

Em meio a essa recuperação, a analista explica que o mercado de debêntures pode ver uma maior diversidade de setores participando das emissões em 2024.  Segundo Guedes, os emissores de debêntures costumavam ser empresas com fluxo de caixa mais previsível. No entanto, recentemente, o escopo de emissores expandiu para incluir setores mais cíclicos. “Isso significa que poderemos ver uma variedade maior de empresas de diferentes setores emitindo debêntures, o que pode oferecer mais oportunidades para os investidores”, comenta.

Mesmo com a recuperação e o aumento de oportunidades, a analista alerta que o caso Americanas evidenciou que a renda fixa, incluindo debêntures, pode apresentar riscos substanciais, como o não pagamento dos juros ao investidor ou do montante aportado. “É crucial que os investidores compreendam que mesmo investimentos em renda fixa, tradicionalmente vistos como mais seguros, não são isentos de riscos”, reforça a head da XP.

Ou seja, segundo os analistas, mesmo que o mercado de debêntures em reaquecimento, o ideal é ver com muita cautela as finanças das empresas antes de comprar um título de dívida dela em 2024. Essa também é a recomendação de Márcio Paiva, da Bloxs Capital Partners. “Para o investidor evitar qualquer calote, o melhor é sempre olhar o balanço da companhia, ver as notas de classificação das agências rating, como S&P e Fitch. Ainda assim, ele vai estar correndo um risco médio e moderado; o próprio caso da Americanas é um exemplo imprevisível”, detalha Paiva.

Publicidade

De modo geral, o consenso é que o investidor deve aportar em debêntures do setor de infraestrutura e saneamento, que tendem a ser beneficiados ao longo desse ano. “As debêntures de infraestrutura muitas vezes vêm com incentivos fiscais para o investidor pessoa física, o que pode aumentar sua atratividade”, diz Paiva.

O CEO da Melver, Raony Rossetti, afirma que o melhor para o investidor é saber o seu perfil. Caso ele não tenha apetite aos ativos de renda fixa de alto risco, como as debêntures, o ideal é ir para o Tesouro Direto. “Para os mais conservadores, vale lembrar da existência de títulos de renda fixa protegidos pelo FGC, sem contar os títulos do Tesouro Direto”, conclui Rossetti.

Lula sanciona nova lei sobre debêntures de infraestrutura

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou na quarta-feira a nova lei que cria as debêntures de infraestrutura, títulos de dívida que as empresas podem lançar no mercado com o objetivo captar recursos para financiar seus projetos de investimento.

A proposta do governo é criar um instrumento no mercado de capitais que prevê incentivos tributários para alavancar o investimento em obras públicas. Segundo o governo, a medida deve acelerar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Além do PAC, outras empresas que prestam serviços públicos, como saneamento e energia elétrica, também poderão emitir esses títulos para fazerem melhorias ou ampliar o atendimento do seu serviço. Esses títulos podem ser adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, que passam a receber juros de forma periódica até o pagamento integral.

Publicidade

Tanto as debêntures incentivadas quanto as de infraestrutura funcionam com base em incentivos tributários. A diferença é que, no primeiro caso, esse benefício é para os compradores dos títulos.

Já na modalidade criada pelo Congresso, a vantagem é para as empresas emissoras das debêntures, que podem ser prestadoras de serviços públicos em busca de recursos privados, como concessionárias de energia e saneamento ou suas controladoras diretas e indiretas.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Americanas
  • Americanas (AMER3)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Crédito privado
  • Debêntures
  • Empresas
  • Varejo
Cotações
03/12/2025 8h29 (delay 15min)
Câmbio
03/12/2025 8h29 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

  • 2

    Tecnologia cripto vai salvar o dólar do ataque dos BRICs – e Trump sabe disso, diz CEO da Hashdex

  • 3

    Ibovespa 2026: Morgan Stanley projeta 200 mil pontos; veja o que dizem Bradesco Asset e UBS BB

  • 4

    Vale Day 2025: os pontos-chave para decidir se investir na mineradora faz sentido

  • 5

    Ibovespa hoje: CVC (CVCB3) lidera altas e Vamos (VAMO3) salta com recomendação do BTG; só 5 ações caem

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como solicitar o parcelamento da conta de luz?
Logo E-Investidor
Como solicitar o parcelamento da conta de luz?
Imagem principal sobre o Resultado da Lotofácil: NOVO HORÁRIO; veja quando saem números dos R$ 5 milhões hoje (02)
Logo E-Investidor
Resultado da Lotofácil: NOVO HORÁRIO; veja quando saem números dos R$ 5 milhões hoje (02)
Imagem principal sobre o Financiamento de carro particular: como funciona?
Logo E-Investidor
Financiamento de carro particular: como funciona?
Imagem principal sobre o BTV caiu? Veja as melhores alternativas legais em 2025 – seguras, baratas e aprovadas pela Anatel
Logo E-Investidor
BTV caiu? Veja as melhores alternativas legais em 2025 – seguras, baratas e aprovadas pela Anatel
Imagem principal sobre o Ficou milionário? Aprenda a proteger o seu patrimônio
Logo E-Investidor
Ficou milionário? Aprenda a proteger o seu patrimônio
Imagem principal sobre o Energia solar diminui a conta de luz?
Logo E-Investidor
Energia solar diminui a conta de luz?
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (02)?
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (02)?
Imagem principal sobre o Se você ficou milionário, ter orientação profissional é essencial; entenda
Logo E-Investidor
Se você ficou milionário, ter orientação profissional é essencial; entenda
Últimas: Investimentos
Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros
Investimentos
Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros

Allos entra no radar do Itaú BBA, Planner promove ampla reestruturação e Empiricus reforça foco em negócios resilientes enquanto investidores buscam renda na reta final de 2025

03/12/2025 | 08h15 | Por Isabela Ortiz
Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026
Investimentos
Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

Tributação de 10% sobre proventos de ações traz igualdade entre estratégias, mas o mercado já enxerga razões adicionais para sonhar alto no ano que vem

03/12/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas
Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele
Investimentos
Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele

Ativo que investe em empresas de hidrogênio verde bateu até mesmo o fundo de criptoativos HASH11

29/11/2025 | 07h30 | Por Bárbara Ferreira, especial para o E-Investidor
Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam
Investimentos
Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam

Estatal estima, porém, distribuição de proventos ordinários de até US$ 50 bilhões para os próximos cinco anos; confira os preços-alvo para as ações

28/11/2025 | 13h32 | Por Daniel Rocha, Denise Luna e Gabriela da Cunha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador