• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Avenue: “Esse é o melhor momento da história para investir nos EUA”

Roberto Lee, CEO da Avenue, afirma que 80% da captação dos últimos meses foi direcionada à renda fixa dos EUA

Por Jenne Andrade

15/01/2024 | 3:00 Atualização: 15/01/2024 | 15:08

Roberto Lee, CEO e fundador da Avenue, traça evolução do mercado brasileiro em relação à diversificação internacional (Foto: Avenue)
Roberto Lee, CEO e fundador da Avenue, traça evolução do mercado brasileiro em relação à diversificação internacional (Foto: Avenue)

Há cinco anos, na mentalidade dos investidores pessoa física, ter dinheiro alocado no exterior era equivalente a praticar “caixa 2”. Essa percepção foi capturada pelas pesquisas iniciais feitas pelos fundadores da Avenue quando ainda estudavam o mercado para lançar a corretora internacional no Brasil.

Leia mais:
  • O que você precisa saber para investir bem em 2024
  • Gestores comparam renda fixa nos EUA e no Brasil. Qual eles escolhem?
  • Como a eleição dos EUA impacta os investimentos em 2024
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Olha o tamanho do desafio que foi para começarmos. No imaginário popular, o exterior era um ambiente de ilegalidade”, relembra Roberto Lee, CEO e fundador da Avenue. Hoje, o executivo comemora o fato de o brasileiro buscar diversificação ao investir em ações de grandes empresas no exterior, como Microsoft e Apple, mas também como uma forma de buscar na alocação internacional uma forma de proteger o capital em uma economia forte.

Segundo Lee, mais de 80% do montante captado pela Avenue nos últimos meses foi aplicado na renda fixa americana. As “treasuries”, títulos do Tesouro Americano, por exemplo, estão em um momento ímpar, já que os Estados Unidos estão com os juros mais altos em duas décadas. “Os brasileiros estão descobrindo o Tesouro Americano, agora com a percepção de acesso a uma maior segurança”, diz o CEO.

  • Leia também: Investidores enxergam melhor oportunidade em anos em títulos do Tesouro dos EUA

Daqui para frente, as expectativas são ambiciosas. O executivo espera que o mercado movimente, em conjunto, R$ 1 trilhão nos próximos 5 anos e, em um prazo maior, de 10 anos, que toda conta de investimento tenha um componente internacional. Nessa toada, a Avenue passou a oferecer a conta em euro, além da tradicional conta em dólar. Ao E-Investidor, Lee antecipou que opções de investimentos em produtos europeus serão disponibilizadas na plataforma ao longo de 2024, como os ETFs (fundos de índice).

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Na Europa há um mercado gigante de fundos de índice. Só que os ETFs europeus não pagam dividendos, eles acumulam. Ao acumular, é possível diferir imposto. Como instrumento fiscal, isso será um diferencial extremamente eficiente para o brasileiro que investe a longo prazo”, afirma Lee. A corretora também confirmou que já olha para outras moedas, como libra esterlina e francos suíços, e que deve expandir o serviço de assessoria para 100% dos usuários ainda em 2024; a operação atual comporta cerca de 15% da base de clientes.

A Avenue, que teve a compra de uma fatia da empresa pelo Itaú aprovada pelo Banco Central em dezembro do ano passado, possui mais de US$ 3 bilhões de ativos sob custódia e 800 mil clientes.

E-Investidor – A Avenue completou 5 anos no final do ano passado. Como o comportamento do investidor mudou nesse tempo?

Roberto Lee – Há 5 anos, antes de abrir a Avenue, nós fizemos pesquisas de mercado para posicionarmos o produto. Sabe qual era a resposta quando perguntávamos para o público, que já era investidor no Brasil, sobre o motivo de as pessoas terem dinheiro fora do país? Que era para “caixa 2”. No imaginário popular, o exterior era um ambiente de ilegalidade. Essa percepção não era só do investidor em geral, mas de fornecedores de inteligência, como imprensa e casas de análise. O próprio regulador tinha uma certa hostilidade a esse assunto. Isso se transformou e, hoje, o cenário é completamente diferente. Temos um ambiente estrutural de brasileiros investindo fora.

Publicidade

Já no banking, no caso das contas internacionais, estamos caminhando para sair do case de “uso para viagens” para o case de pessoas que usam muitos os serviços financeiros lá fora. Muitas pessoas trabalham no Brasil, mas recebem de empresas estrangeiras e, cada vez mais, o brasileiro está usando instrumentos internacionais para pagar coisas na internet.

Quem busca investir no mercado americano, tem preferência por quais ativos?  

Começamos a Avenue oferecendo somente ações. Em 2020, quando rodamos novamente a pesquisa sobre o brasileiro ter conta no exterior, as respostas vieram com “para comprar ações da Apple” ou “para comprar ações da Tesla”. O investidor olhava o maior mercado do mundo e ligava ele imediatamente à renda variável, risco e especulação. Foi um primeiro passo, melhor do que aquela ideia de “caixa 2”.

Refizemos essa pesquisa na segunda metade do ano passado. Agora, em um ambiente com muito mais informação, grande parte das respostas veio com “porque eu preciso proteger meu patrimônio”. Ou seja, o investidor tem parte do dinheiro na maior economia do mundo para preservar o capital, em busca de segurança. Essa é a grande conquista, o conhecimento sobre a possibilidade de se investir fora. Hoje, ainda temos pessoas buscando ações de tecnologia, entretanto, mais de 80% do que captamos nos últimos trimestres foi direcionado à renda fixa. Os brasileiros estão descobrindo o Tesouro Americano, tendo a percepção de acesso a uma maior segurança.

Publicidade

A Avenue anunciou recentemente a conta em euro, além da conta em dólar. Essa era uma demanda dos investidores?  

Dentro do case de viagem, sabemos que os brasileiros gastam mais em euro do que em dólar quando estão fisicamente fora do Brasil. Essa era uma deficiência que tínhamos. Essa iniciativa também é uma preparação para as atividades europeias. Vamos começar a vender alguns ativos de investimentos na Europa ao longo de 2024. Lá tem um monte de benefícios fiscais, produtos que são super atraentes para o investidor brasileiro, mas que hoje só o cliente muito sofisticado conhece. Investir nos EUA é uma coisa nova. Investir na Europa ou na Ásia ainda nem passa na cabeça das pessoas. É algo que nós vamos introduzir no mercado.

Poderia dar um exemplo desses investimentos europeus com benefício fiscal?

Um exemplo são os ETFs europeus. Há um mercado gigante de fundos de índice, igual nos EUA. Só que os ETFs europeus não pagam dividendos, eles acumulam. Ao acumular, é possível diferir imposto. Como instrumento fiscal, isso vai ser um diferencial extremamente eficiente para o brasileiro que investe a longo prazo. Alguns produtos nós já oferecemos para aproveitar essa dinâmica. Vários fundos de investimento da Avenue  são emitidos na Europa justamente para fazer esse acúmulo fiscal. Alguns clientes já têm acesso a isso. A ideia é abrir isso para uma quantidade tremenda de pessoas.

Publicidade

Qual a projeção de vocês para a diversificação internacional no portfólio dos brasileiros nos próximos anos?

Temos uma previsão que, ao longo da próxima década, todas as contas de investimento no Brasil já vão nascer com componente internacional. Isso causa uma transformação gigante na sociedade brasileira. Por exemplo, em alguns países da Europa e outros da América Latina, até nos EUA, esse componente internacional tende a gerar entre 35% e 40% de alocação. Hoje, o nosso cliente mais experiente tem entre 20% e 25%. Talvez, quando todos tiverem acesso, cerca de 20% do patrimônio líquido das pessoas poderá ser investido no exterior. Acreditamos que ao longo dos próximos cinco anos, o mercado deve movimentar R$ 1 trilhão no exterior, cerca de US$ 200 bilhões.

Dados do emprego mais fortes nos EUA geraram preocupação sobre um possível adiamento do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed). Quando os juros devem começar a cair por lá?

Embora os dados de emprego continuem consistentes, vários outros dados, como financiamentos de imóveis, já caíram bastante. A economia já está dando uma desacelerada e temos um consenso no mercado de que esse juros não sobem mais. Projetamos que, lá para o final do ano, o juro começa de verdade a virar para baixo. Agora o ponto é que temos juros em dólar, com muita segurança, rentabilidade, depois de uma década de juro quase zero. O juros mais alto nos EUA tendem a fazer o investimento em renda fixa crescer e acredito que isso se mantém ao longo dos próximos anos. Não vejo o país voltando para o juro zero, como na pré-pandemia. Veremos uma nova estrutura da sociedade americana com inflação e juros diferentes daqueles da última década.

Publicidade

Ainda há risco de recessão nos EUA? 

Hoje o consenso é de que se vier, será leve, um “pouso suave”. Não vejo uma recessão brusca, que contamina o mundo todo. Agora, recessões americanas ou problemas de economia americana tendem a fazer investidores do mundo inteiro buscarem segurança. Acredito que teremos uma aceleração da liquidez do mundo vindo para os Estados Unidos, seja porque o juro permanece alto, seja porque a economia começa a ficar mais lenta. Para quem está buscando investir agora nos EUA, esse é o melhor momento da história, pois você têm juros altos e atrativos. Sobre o Brasil, o dinheiro que o investidor estrangeiro dedica ao nosso mercado nos melhores momentos é muito ínfimo, no radar deles. Ainda temos muita volatilidade política e econômica. Enquanto tivermos isso, não entraremos no mundo estrutural.

Mas qual a sua avaliação sobre a Bolsa americana? Alguns analistas dizem que as ações estão caras no momento.

A renda fixa está mais atrativa do que a renda variável. Ainda assim, a renda variável americana sempre foi cara e as bolsas estão nos máximos de alta há muitos anos. A economia americana é muito dinâmica e tende a atrair os maiores cases de crescimento do mundo. Eu não acho que todas as ações vão subir, mas alguns casos específicos, principalmente do mundo de tecnologia, ligados a inteligência artificial, energia limpa e diversidade, devem voar. Acho que a renda fixa é um “must have”[todos devem ter]. E na renda variável, é preciso escolher onde investir.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Diversificação
  • EUA
  • Exterior
  • Federal Reserve System (Fed)
  • Juros
Cotações
01/07/2025 19h25 (delay 15min)
Câmbio
01/07/2025 19h25 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ricos continuam a enriquecer, mas ‘vergonha do luxo’ muda hábitos de consumo

  • 2

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Dólar fecha junho com queda de 4,99%; o que o investidor deve esperar em julho?

  • 5

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o CNU 2025: inscrições começam no dia 2 de julho. Veja os cargos disponíveis
Logo E-Investidor
CNU 2025: inscrições começam no dia 2 de julho. Veja os cargos disponíveis
Imagem principal sobre o Nova norma sobre LCI entra em vigor: o que isso muda para o investidor?
Logo E-Investidor
Nova norma sobre LCI entra em vigor: o que isso muda para o investidor?
Imagem principal sobre o Guardou algum? 6 brinquedos do McDonald’s que podem valer uma fortuna
Logo E-Investidor
Guardou algum? 6 brinquedos do McDonald’s que podem valer uma fortuna
Imagem principal sobre o Quanto você vai pagar a mais na conta de luz em julho de 2025?
Logo E-Investidor
Quanto você vai pagar a mais na conta de luz em julho de 2025?
Imagem principal sobre o Como poupar desde jovem para garantir a aposentadoria? Veja 3 dicas práticas
Logo E-Investidor
Como poupar desde jovem para garantir a aposentadoria? Veja 3 dicas práticas
Imagem principal sobre o Está aposentado, mas quer seguir trabalhando? Veja 9 trabalhos para ter uma renda extra
Logo E-Investidor
Está aposentado, mas quer seguir trabalhando? Veja 9 trabalhos para ter uma renda extra
Imagem principal sobre o Vai se aposentar? Veja como as novas regras do INSS afetam seu benefício
Logo E-Investidor
Vai se aposentar? Veja como as novas regras do INSS afetam seu benefício
Imagem principal sobre o Você já tem esses 10 itens essenciais para a aposentadoria? Faça o checklist
Logo E-Investidor
Você já tem esses 10 itens essenciais para a aposentadoria? Faça o checklist
Últimas: Investimentos
Com guerra comercial de Trump, dólar tem pior primeiro semestre em mais de 50 anos
Investimentos
Com guerra comercial de Trump, dólar tem pior primeiro semestre em mais de 50 anos

Tarifas mais altas geralmente significam menos importações, e menos importações significam menos dólares pagos a empresas estrangeiras, por isso o desempenho do período

01/07/2025 | 18h00 | Por Joe Rennison, do New York Times
TRX Real Estate (TRXF11) arrecada mais de R$ 1 bilhão com 11ª emissão de cotas
Investimentos
TRX Real Estate (TRXF11) arrecada mais de R$ 1 bilhão com 11ª emissão de cotas

A operação, segundo o fundo imobiliário, será responsável pela redução da alavancagem para 24,65%

01/07/2025 | 11h11 | Por Daniel Rocha
Equatorial anuncia 9ª emissão de títulos de dívida; veja valor e data de vencimento
Investimentos
Equatorial anuncia 9ª emissão de títulos de dívida; veja valor e data de vencimento

Recursos serão usados para custear a ampliação e modernização da infraestrutura de distribuição da Equatorial

01/07/2025 | 08h39 | Por Amélia Alves e Manuela Miniguini
CBA aprova 2ª emissão de debêntures no valor de R$ 530 milhões; veja data de vencimento
Investimentos
CBA aprova 2ª emissão de debêntures no valor de R$ 530 milhões; veja data de vencimento

Recursos serão usados para resgatar debêntures da 1ª emissão e para fins corporativos gerais da CBA

01/07/2025 | 08h37 | Por Isabela Mendes e Manuela Miniguini
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador