• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O que ainda falta explicar no Banco do Brasil (BBAS3) e preocupa o mercado até o balanço do 3T25

Ação sofre com volatilidade nos últimos dias refletindo incertezas que pairam sobre a empresa estatal; veja o que dizem os analistas

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Murilo Melo
Editado por Wladimir D'Andrade

20/08/2025 | 3:00 Atualização: 20/08/2025 | 7:13

Entenda as projeções do Bank of America sobre Banco do Brasil (Foto: Adobe Stock)
Entenda as projeções do Bank of America sobre Banco do Brasil (Foto: Adobe Stock)

O segundo trimestre deste ano (2T25) do Banco do Brasil (BBAS3) levantou dúvidas sobre a rentabilidade e a qualidade da carteira de crédito da estatal que o investidor vai levar até o balanço do terceiro trimestre deste ano (3T25), a ser divulgado em novembro. Com indicadores financeiros considerados problemáticos, a questão que fica é se o banco conseguirá dar a volta por cima nos próximos meses diante do aumento da inadimplência, das provisões elevadas e do crescimento das despesas administrativas.

Leia mais:
  • Inadimplência nas alturas afeta bancos, fundos e investidores na Bolsa; BB despenca com calotes no agro
  • Na contramão, gestora coloca Banco do Brasil na carteira e acha que ações podem dobrar de preço
  • IPCA+ paga 7,5% de ganho real em rara janela que está perto do fim, dizem especialistas; veja como investir
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!


Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • O dossiê da inadimplência do agro que derruba a ação do Banco do Brasil em 30%: como surgiu, quem deve e por que BBAS3 sangra na Bolsa

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no 2T25 caiu para R$ 3,8 bilhões, uma retração de 60% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), indicador que mede quanto do capital dos acionistas está sendo convertido em lucro, atingiu 8,4%, o menor nível desde 2000. Um ano antes, o indicador marcou 21,6%. No trimestre passado, porém, foi para 16,7%.

Apesar da queda nos lucros, as ações do Banco do Brasil mantêm forte relevância na B3, com grande volume de negociações diárias. Em maio deste ano, o BBAS3 superou o Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4) e a mineradora Vale (VALE3) em negociações, ficando atrás apenas da Petrobras (PETR3; PETR4), segundo dados de mercado.

  • Thiago Nigro, Bruno Perini e Louise Barsi divergem sobre Banco do Brasil (BBAS3); entenda os argumentos

No fechamento de sexta-feira (15), o dia seguinte à divulgação do balanço do 2T25, os ativos registraram alta de 4,03%, a R$ 20,65; na segunda-feira (18), as ações subiram 1,31%, a R$ 20,91.

O que está acontecendo com o Banco do Brasil?

Analistas consultados pela reportagem apontam que o principal fator que pressionou o lucro foi o aumento das provisões para devedores duvidosos (PDD), destinadas a cobrir empréstimos com risco de inadimplência.

A deterioração da carteira de crédito, especialmente no agronegócio, e a Resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que antecipou perdas futuras, elevaram as provisões do Banco do Brasil em cerca de 80% em relação ao mesmo período de 2024, retirando quase R$ 14 bilhões do resultado do banco.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O agronegócio representa cerca de 30% da carteira de crédito do banco e enfrenta níveis recordes de inadimplência. Dados do Banco Central (BC) mostram que atrasos superiores a 90 dias atingiram 3,5%, enquanto pagamentos em atraso entre 15 e 90 dias chegaram a 2,9%. A carteira de crédito para pessoas físicas teve crescimento de aproximadamente 8%, conferindo maior diversificação em relação ao perfil histórico do banco, que concentra maior risco em empresas.

  • Leia também: “Com cenário externo bom, investidor estrangeiro aceita até o Lula”, diz Legacy Capital

Além disso, as despesas administrativas tiveram aumento, com 70% representando gastos com pessoal, o que também pressionou os resultados. Em função desses fatores, o banco revisou suas projeções de lucro líquido ajustado para este ano, agora estimadas entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões, abaixo das previsões anteriores de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões.

Trator faz pulverização em plantação; agronegócio sofre com queda dos preços das commodities e alta dos custos dos insumos.
Trator faz pulverização em plantação; agronegócio sofre com queda dos preços das commodities e alta dos custos dos insumos. (Imagem: Dusan Kostic em Adobe Stock)

Pontos de atenção para o investidor de BBAS3

Para Felipe Manara, economista e CEO da Stoic Capital, a grande dúvida que fica para o investidor depois da divulgação dos resultados é como o Banco do Brasil vai reverter o cenário.

“Por mais que o guidance (projeções) tenha sido revisado, não há clareza de como o banco vai conseguir sair dessa. Isso se torna ainda mais relevante por se tratar de um banco estatal, em que o custo com pessoal é menos flexível, ou seja, não é possível reduzir despesas e expandir a operação na mesma velocidade de um banco privado. Tivemos um dos maiores aumentos nas despesas de pessoal”, diz.

“A principal questão, então, é como o banco vai operacionalizar um turnaround (reorganização) nesse contexto e se vai alterar sua política de crédito, apertando ou não as condições para clientes”, completa o CEO da Stoic Capital.

O guidance atualizado apresentado com o balanço indica metas de lucro menores – entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões para 2025 – ante a projeção anterior e crescimento de carteira reduzido, por exemplo, expansão de 3% a 6% no agronegócio.

Os investidores vão observar se o banco manterá esse tom conservador ou se sinalizará ajustes adicionais, especialmente na política de dividendos, após o banco anunciar a redução da projeção de payout de 40% para 30% neste ano. Investidores também devem acompanhar de perto como a redução do payout pode afetar a atratividade da ação, se o banco manterá essa política nos próximos trimestres ou retomará os prêmios de risco caso o mercado se estabilize.

  • Banco do Brasil em queda livre: 5 argumentos para comprar a ação em 2025

Na mesma linha, Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, diz que o lucro ajustado abaixo do consenso, as provisões elevadas mantidas e o recuo na política de dividendos do BB indicam que o banco enfrenta pressão sobre os resultados e busca preservar capital.

“Será preciso que o banco esclareça, nos próximos meses, se há espaço para reverter a deterioração da carteira rural, aliviar o custo de crédito e recuperar margens sem comprometer o cumprimento das metas revisadas”, afirma.

No próximo balanço, do terceiro trimestre de 2025 (3T25), o foco dos investidores deve recair sobre a qualidade da carteira de crédito e as novas projeções da administração do Banco do Brasil, segundo Leonardo Andreoli, analista da Hike Capital. O acompanhamento da evolução da inadimplência em julho e agosto, diz ele, será fundamental para avaliar se há melhora nos calotes após o pico da safra 2024 e 2025.

Ele lembra que a inadimplência no agro já atingiu níveis recordes, como 3,5% em empréstimos acima de 90 dias no setor agro, e projeta que seguirá elevada, o que exigirá provisões ainda altas.

Publicidade

Além disso, fatores macroeconômicos e a concorrência privada terão papel relevante. Com juros elevados, a performance das carteiras de pessoas jurídicas, incluindo pequenas e médias empresas, e de pessoas físicas, assim como o ritmo de expansão do setor, vão influenciar os resultados de curto prazo.

Recomendação, riscos e projeções

Bruna Centeno, economista na Blue3 Investimentos, afirma que a deterioração da carteira do agronegócio, somada ao crescimento dos pedidos de recuperação judicial no setor, contribuiu para cortes nas estimativas de lucro feitos por corretoras e casas de análise. Esse movimento é especialmente preocupante em um contexto de incertezas comerciais, tarifas internacionais e pressão sobre as exportações brasileiras.

Imagem mostra prédio espelhado com nome do banco Goldman Sachs na fachada.
O Goldman Sachs revisou para baixo suas estimativas de lucro líquido recorrente para o Banco do Brasil (BBAS3), projetando R$ 19,7 bilhões neste ano, queda de 42% seguida de recuperação gradual em 2026 e 2027. (Foto: Goldman Sachs/Divulgação)

É o caso do Goldman Sachs, que mantém recomendação neutra e reduziu o preço-alvo para R$ 20 em 12 meses, ante R$ 23, com base no Dividend Discount Model (DDM), que calcula o valor da ação considerando dividendos futuros descontados pelo custo sobre patrimônio (COE) de 15,9%.

A instituição revisou para baixo suas estimativas de lucro líquido recorrente, projetando R$ 19,7 bilhões neste ano, uma queda de 42% seguida de recuperação gradual em 2026 e 2027, com ROE de 11,9% e 12,8%, respectivamente.

Entre os riscos para baixa, o Goldman Sachs aponta deterioração maior que o esperado nos empréstimos rurais, juros mais altos e cenário macroeconômico com mais entraves, enquanto a alta dependeria de recomposição da carteira de crédito a taxas elevadas, preços melhores de commodities e safra favorável.

O Bradesco BBI também revisou projeções, estimando lucro líquido de R$ 21 bilhões em 2025 e R$ 26 bilhões em 2026, após incorporar resultados do 2T25. O banco manteve classificação neutra e preço-alvo inalterado de R$ 21 para 2026. Os analistas do BBI observam recuperação da Margem Financeira Bruta (MFB), mas mantém a recomendação cautelosa diante da ausência de sinais claros de melhora operacional.

Publicidade

O Morgan Stanley adota postura mais otimista, classificando Banco do Brasil (BBAS3) como overweight, ou seja, com exposição acima da média em relação ao índice, e fixando preço-alvo em R$ 39. Resta ao investidor, agora, aguardar os números do balanço do 3T25.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco do Brasil (BBAS3)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dividendos
  • Investimento
Cotações
04/10/2025 0h32 (delay 15min)
Câmbio
04/10/2025 0h32 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    “Não entraria neste momento no S&P 500”, diz Dalton Gardimam, da Ágora

  • 2

    Itaú, Vale e Copel: veja as ações mais indicadas pelo mercado para investir em outubro

  • 3

    Banco Master contrata Laplace para venda de ativos; Will Bank é principal aposta

  • 4

    Ibovespa em alta histórica: até onde o índice pode chegar nos próximos meses?

  • 5

    Isenção de Imposto de Renda é aprovada na Câmara: o que muda no meu salário?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lollapalooza: posso pedir reembolso se a atração principal do dia for alterada?
Logo E-Investidor
Lollapalooza: posso pedir reembolso se a atração principal do dia for alterada?
Imagem principal sobre o Jovens voltam ao mercado e movimentam economia: o que explica esse cenário?
Logo E-Investidor
Jovens voltam ao mercado e movimentam economia: o que explica esse cenário?
Imagem principal sobre o 4 despesas que aposentados podem cortar para economizar no fim do mês
Logo E-Investidor
4 despesas que aposentados podem cortar para economizar no fim do mês
Imagem principal sobre o Estes métodos vão te ajudar a quitar dívidas de cartão de crédito e escapar dos juros
Logo E-Investidor
Estes métodos vão te ajudar a quitar dívidas de cartão de crédito e escapar dos juros
Imagem principal sobre o Qual o novo prazo que o INSS pode estipular para encerrar o auxílio-doença?
Logo E-Investidor
Qual o novo prazo que o INSS pode estipular para encerrar o auxílio-doença?
Imagem principal sobre o Conta de luz cara? Saiba como economizar com eletrodomésticos em casa
Logo E-Investidor
Conta de luz cara? Saiba como economizar com eletrodomésticos em casa
Imagem principal sobre o Aposentadoria por invalidez e da pessoa com deficiência: qual a diferença entre os dois?
Logo E-Investidor
Aposentadoria por invalidez e da pessoa com deficiência: qual a diferença entre os dois?
Imagem principal sobre o Estes 3 motivos podem cancelar seu Bolsa Família; saiba quais são
Logo E-Investidor
Estes 3 motivos podem cancelar seu Bolsa Família; saiba quais são
Últimas: Investimentos
Tesouro Direto negocia IPCA + 8% após aprovação de isenção do IR, a maior taxa da história
Investimentos
Tesouro Direto negocia IPCA + 8% após aprovação de isenção do IR, a maior taxa da história

Tesouro IPCA com vencimento em 2029 é oferecido com 8,02% de juro real; todos os outros títulos indexados à inflação pagam mais de IPCA + 7% ao ano

03/10/2025 | 14h22 | Por Luíza Lanza
Como as mudanças na tributação impactam no planejamento da alta renda
Investimentos
Como as mudanças na tributação impactam no planejamento da alta renda

Especialistas explicam impactos fiscais da ampliação da isenção do IR, assim como estratégias que a alta renda precisará adotar para otimizar a tributação que agora vai aumentar

03/10/2025 | 05h30 | Por Luíza Lanza
Maior FII da bolsa anuncia pagamento de dividendos; confira valor e data de pagamento
Investimentos
Maior FII da bolsa anuncia pagamento de dividendos; confira valor e data de pagamento

O Maxi Renda (MXRF11) possui mais de 1,3 milhão de cotistas e um patrimônio líquido de R$ 4,1 bilhões

02/10/2025 | 11h07 | Por Daniel Rocha
Itaú BBA troca Meta (M1TA34) por Apple (AAPL34) e mantém outros 4 ativos na carteira de BDR para outubro; veja mais
Investimentos
Itaú BBA troca Meta (M1TA34) por Apple (AAPL34) e mantém outros 4 ativos na carteira de BDR para outubro; veja mais

Em 2025, a carteira recomendada de BDR do Itaú BBA apresenta uma alta de 8,77%, enquanto o BDRX tem avanço de 1,56%

02/10/2025 | 08h32 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador