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Investimentos

BlackRock: as 4 tendências que podem fazer o mercado de ETFs triplicar

Estudo da gestora mostra que a indústria de ETFs de renda fixa deve atingir US$ 5 trilhões até o fim da década

Por Luíza Lanza

18/05/2022 | 6:05 Atualização: 18/05/2022 | 11:27

A maior gestora de ativos do mundo aposta que o mercado de ETFs de títulos alcance US$ 5 tri até 2030. (Jeenah Moon/Bloomberg/Washington Post)
A maior gestora de ativos do mundo aposta que o mercado de ETFs de títulos alcance US$ 5 tri até 2030. (Jeenah Moon/Bloomberg/Washington Post)

A indústria global de ETFs (Exchange Traded Funds) de renda fixa está a caminho de triplicar de tamanho. Se há vinte anos era difícil imaginar comprar ou vender milhares de títulos em uma única negociação a um preço transparente, agora esse investimento é uma ‘figurinha brilhante’ na carteira de milhões de investidores de renda fixa. Com a dinâmica acelerada pela pandemia, o crescimento das negociações de ETFs de títulos persiste mesmo diante da inflação crescente e o aumento nas taxas de juros – cenário que fez a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, revisar suas projeções para o mercado.

Leia mais:
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  • BlackRock: Brasil criará capital sem precedentes para novas ideias
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A nova previsão é que a indústria global de ETFs de títulos de renda fixa triplique para US$ 5 trilhões em 2030, mostra um relatório da gestora norte-americana obtido em primeira mão pelo E-Investidor.

Foram necessários 17 anos para que os ativos sob gestão da indústria de ETFs de títulos de renda fixa atingissem US$ 1 trilhão, em meados de 2020. À época, a expectativa da BlackRock era que esse volume só dobraria de tamanho ao final de 2024. Mas o cenário mudou, e para melhor.

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Atualmente a gestora acredita que, apesar das condições macroeconômicas desafiadoras, a indústria global de ETFs de títulos está pronta para alcançar US$ 2 trilhões ainda em 2023. Depois disso, o caminho será bater os US$ 5 trilhões.

“Triplicar os ativos sob gestão será possível nesta década. Com US$ 5 trilhões em ativos sob gestão, a penetração dos ETFs de títulos representaria apenas cerca de 5% do total global no mercado de renda fixa, menos da metade da participação dos ETFs nas ações globais”, diz o relatório.

E os investidores institucionais já embarcaram nessa: o relatório da BlackRock mostra que os 10 maiores gestores de ativos globais investem em ETFs de títulos. Entre as seguradoras dos Estados Unidos, oito das 10 maiores também já adotaram os ativos, com destaque para cinco delas que passaram a investir nos títulos após a volatilidade que atingiu os mercados em março de 2020.

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Para que esse movimento termine de se concretizar rumo aos US$ 5 trilhões, a BlackRock destaca quatro tendências no mercado que vão ajudar a acelerar a adoção dos ETFs.

1-As carteiras 60/40

A primeira tendência apontada pela gestora norte-americana tem a ver com a estratégia de misturar ETFs de títulos com outros ativos, adotada por muitos gestores e investidores como uma forma de mitigar riscos indesejados em seus portfólios. Dentro de uma carteira com padrão 60/40 – onde a maior parte é composta por ações e a outra por títulos de renda fixa –, os ETFs de títulos são “altamente úteis” para maximizar o desempenho da parte mais conservadora dos investimentos, diz a BlackRock.

2-Catalisadores para modernizar o mercado

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“A combinação de ETFs de títulos com estratégias de gestão ativa pode ajudar os investidores a calibrar o portfólio para objetivos como renda, preservação de capital ou diversificação de risco de ações”, afirma o relatório da gestora. Nesse sentido, a BlackRock defende que esses ativos vão reformular o mercado de renda fixa, impulsionando a inovação em negociação eletrônica e precificação algorítmica de títulos.

3-Ferramentas flexíveis para grandes investidores

Investidores institucionais, incluindo gestores de ativos, estão se voltando cada vez mais para os ETFs de títulos. Para a gestora, a transparência, liquidez e eficiência de uma carteira que engloba esse tipo de ativo pode ajudar a “desbloquear eficiências”. E isso vem ficando cada vez mais claro: de acordo a pesquisa, 65% das instituições em todo o mundo alocaram mais de 30% de sua carteira para ETFs de títulos.

4-Fontes cada vez mais precisas

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Os novos ETFs de títulos estão fornecendo valores mais precisos quanto às exposições em renda fixa, o que permite aos investidores construir carteiras cada vez mais personalizadas, avaliar melhor os riscos e capturar oportunidades. “Esses avanços estão criando um ciclo virtuoso que permite mais transações no mercado de ETFs e expande o número de títulos individuais que podem ser precificados e negociados diariamente”, destaca o relatório.

O cenário para Brasil

O mercado de ETFs de títulos começou nos Estados Unidos há cerca de 20 anos. Mas a adoção convencional dos ativos decolou mesmo em meio a crise financeira global de 2008, em parte devido às grandes mudanças na estrutura de mercado vigente. Isso explica o tamanho dessa indústria por lá.

Depois, o mercado europeu entrou na jogada, mas ainda não é plenamente desenvolvido como o dos EUA. Para a BlackRock, “as iniciativas regulatórias e os esforços da indústria para a harmonização do mercado” provavelmente devem aumentar a visibilidade dos ETFs europeus como instrumentos financeiros líquidos e de baixo custo.

No Brasil, porém, os ETFs de títulos ainda dão os primeiros passos, com volume aproximado de US$ 9,3 bilhões. O mercado teve início apenas no final de 2020, quando os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) foram disponibilizados como o instrumento de acesso ao mercado internacional para investidores brasileiros.

A iShares, coleção de fundos negociados em bolsa administrados pela BlackRock, foi a pioneira e agora conta com 82 BDRs de ETFs de renda fixa, incluindo opções com exposição ao Tesouro dos Estados Unidos. Os 8 ETFs de renda fixa da gestora de fundos negociaram R$ 8,5 milhões desde seu lançamento até o dia 29 de abril, com mais de 4.300 negócios.

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Em entrevista ao E-Investidor, Benjamin Souza, diretor e estrategista de renda fixa da América Latina na BlackRock, destacou que é preciso entender o lugar em que o Brasil entra no mercado de ETFs de títulos. “Nas últimas duas décadas, o mundo já criou esse mercado mais eficiente com tecnologia e acesso a ativos globais de renda fixa. O Brasil entra em vantagem, já que tudo isso está feito. Vai ser muito mais fácil levar isso para os investidores brasileiros agora que já existem as BDRs”, afirma.

Confira a entrevista completa:

E-Investidor – Por que os ETFs podem ser a evolução da renda fixa, estrutura de mercado e liquidez?

Benjamin Souza – Há uma diferença muito simples em como os instrumentos são negociados entre renda fixa e ações. As ações são negociadas em uma bolsa, por um mecanismo eletrônico. Todo mundo vai colocando seus pedidos e um algoritmo decide qual vai primeiro. Já os títulos de renda fixa, além desse acesso eletrônico, ainda são negociados por telefone. O que é, como você pode imaginar, muito ineficiente.

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O que os ETFs fizeram foi trazer a digitalização para o mercado de renda fixa. Os ETFs são negociados por investidores, por formadores de mercado e diferentes participantes do ecossistema financeiro para acessar as facilidades de algo que é negociado em uma bolsa de valores. Estamos apenas adotando a tecnologia de um mercado diferente para precificar esses títulos.

Os ETFs vêm modernizando a estrutura do mercado de renda fixa. Por que esse movimento não aconteceu antes?

Souza – A digitalização é uma coisa relativamente nova. Há alguns anos, o mercado de ações costumava ser negociado por voz na bolsa, mas à medida que o poder do computador progrediu, muitas mudanças vieram. Nos últimos 20 anos, quando os ETFs foram trazidos ao mundo, adotamos um pouco do mecanismo de ferramentas eletrônicas utilizado. Aconteceu primeiro no mercado de ações e agora temos essa transferência de tecnologia.

Como o aumento das taxas de juros favorece o cenário?

Souza – No fim do dia, as taxas de juros subindo ou descendo afetam os preços dos títulos, como estamos vendo acontecer. Mas isso também atrai novos investidores, que estão olhando para os ETFs como uma maneira de ter acesso a mais liquidez. Alguns investidores querem reduzir a duração dos investimentos, preocupados com o aumento nos juros, e podem facilmente entrar em um ETF de um ou dois anos, com liquidez, transparência e eficiência.

É como o que aconteceu durante a pandemia da covid-19 em 2020 e o que está acontecendo agora, quando o Fed adota uma política monetária mais agressiva. Com todas essas preocupações em torno do mercado, os investidores estão olhando para os ETFs e vendo uma maneira de acessar diferentes mercados. Os pequenos investidores reduzem o risco e buscam um ativo mais seguro, e eles estão fazendo isso por meio de ETFs.

Qual é a sua visão do mercado de ETFs de títulos na América Latina?

Souza – Quando falamos da evolução dos ETFs de renda fixa, nos últimos 20 anos, tudo começou originalmente nos EUA e depois na Europa. Hoje já temos ETFs no México, no Brasil, na Colômbia, no Chile e no Peru. Há claramente uma necessidade de renda fixa na América Latina, e agora temos como diversificar as fontes de renda.

Não estamos apenas procurando por títulos públicos como geralmente se faz, mas sim complementando isso para criar portfólios mais diversificados. Agora os investidores latino-americanos têm acesso a títulos do Tesouro dos EUA, de mercados emergentes, além de diferentes partes do mercado global de renda fixa por meio de uma simples ferramenta. É um desenvolvimento muito importante para a América Latina.

O que falta para esse mercado desenvolver todo o seu potencial em países como o Brasil?

Souza – São uma série de fatores. Não há dúvida de que as regulamentações e a bolsa de valores local desempenham um papel importante, pois são eles que criaram todas as condições para que isso acontecesse. O conceito de ETF de renda fixa não existia na regulamentação do Brasil. Agora existe e é possível acessar ativos de renda fixa global por meio dos BDRs. A maior parte disso foi feita.

Mas ainda vemos que o volume negociado de BDRs é pequeno, já que é um instrumento novo e as pessoas precisam entendê-lo. E isso levará algum tempo. A simplicidade de se construir um portfólio diversificado com dois ou três ativos é enorme para os investidores institucionais, mas para os investidores de varejo também é muito importante. Está dando a eles um acesso que geralmente só um gestor de ativos teria.

Também é importante entender onde o Brasil e a América Latina entram nessa. Nas últimas duas décadas, o mundo já criou esse mercado mais eficiente com tecnologia e acesso a ativos globais de renda fixa. O Brasil entra em vantagem, já que tudo isso está feito. Vai ser muito mais fácil levar isso para os investidores brasileiros agora que já existem as BDRs. Para os investidores brasileiros demorou porque existiam algumas questões regulatórias, mas agora a janela está finalmente aberta.

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