A partir desta segunda-feira (30), a gestora global BlackRock lança no Brasil mais 37 BDRs de fundos de índices (ETFs) listados em mercados estrangeiros. O objetivo da instituição é trazer, até o primeiro trimestre do ano que vem, um total de 100 desses ativos para a Bolsa brasileira.
Na prática, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são recibos negociados na B3, que replicam o comportamento de ativos estrangeiros, sejam eles papéis específicos ou índices (ETFs), como o S&P 500, por exemplo. Dentre as novidades trazidas pela BlackRock, 35 BDRs são atrelados a indicadores de ações e outros dois a indicadores de commodities. Com isso, a Bolsa passa a ter 60 ETFs, entre mercado local e externo.
Em setembro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alterou as regras em relação às BDRs para permitir que qualquer tipo de investidor pudesse ter acesso a essa opção de investimento. Até então, apenas os qualificados, ou seja, com pelo menos R$ 1 milhão investidos, poderiam comprar os certificados.
Segundo Carlos Takahashi, CEO da BlackRock Brasil, a iniciativa da CVM veio tarde, mas aconteceu em um período oportuno. “Basta olharmos um pouco para as mais de 3 milhões de pessoas operando na Bolsa de Valores, uma evolução exponencial de 2019 para cá, que dá mostras claras desse momento super oportuno para isso acontecer”, explicou o executivo, em entrevista concedida em outubro ao E-Investidor.
Veja a lista das 37 BDRs de ETFs disponíveis na B3: