• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Brasileiro investe mais em cripto do que franceses e ingleses

Pesquisa da FGV mostra como investidores de diferentes nacionalidades avaliam o risco dos ativos

Por Jenne Andrade

13/06/2022 | 4:00 Atualização: 13/06/2022 | 7:41

Brasil se destaca quando o assunto é investimento em criptomoedas. Foto: Envato Elements
Brasil se destaca quando o assunto é investimento em criptomoedas. Foto: Envato Elements

O investidor brasileiro ainda é bastante conservador e aloca capital principalmente na poupança (37,5%) e em títulos públicos e renda fixa no geral (21%). Ainda assim, o País se destaca quando o assunto é investimento em criptomoedas, uma classe de ativos com um nível de risco ainda maior do que o visto no mercado acionário tradicional.

Leia mais:
  • “Vi o dinheiro derretendo”, diz investidor após perda em criptos
  • A história do investidor que perdeu US$ 2,8 mi ao comprar Luna
  • NFT: 4 jogos que saíram do ar e deixaram investidores no prejuízo
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

De acordo com o relatório ‘Risco relevante para o investidor brasileiro, francês e inglês’, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), finalizado no início deste mês, 14,5% dos investidores brasileiros afirmam investir em criptoativos. O porcentual é quase cinco vezes maior do que o apontado pelos respondentes franceses (3%) e nove vezes maior do que o observado nos investidores ingleses (1,5%) que participaram da pesquisa.

O número de brasileiros que investe em criptoativos ficou pouco mais baixo do que o porcentual que afirma investir em renda variável tradicional (16,1%), o que inclui bolsa de valores, fundos de investimento e outros ativos de risco. Nesta seara, os franceses aparecem com um porcentual ainda menor, de 12,6%. Já os ingleses apresentam maior apetite por equities (17,5%).

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A pesquisa foi feita com 595 pessoas: 200 do Brasil, 198 na França e 197 no Reino Unido.

Na visão de William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV EAESP e um dos autores do relatório, esse panorama não é uma surpresa. O especialista afirma que a Inglaterra tem um mercado de ações bastante desenvolvido, enquanto a França e o Brasil ainda possuem mercados pequenos. Essa distância em maturidade das economias explica, segundo ele, a menor adesão de brasileiros e franceses à Bolsa.

Por outro lado, o destaque dos brasileiros em relação a criptoativos viria do próprio perfil do investidor doméstico. “A preferência por criptos é causada por essa visão de curto prazo, por essa necessidade que o brasileiro tem de ficar rico logo”, ressalta Eid. “O brasileiro não tem paciência para investir o dinheiro e deixar 15 anos em algum lugar. Ele quer que o dinheiro se multiplique rapidamente. E as criptomoedas parecem prometer isso.”

De fato, o relatório da FGV deixa claro a perspectiva mais imediatista do investidor brasileiro. Cerca de 76% dos participantes do Brasil afirmaram investir visando curto ou médio prazo, contra 45,5% dos franceses e 64,5% dos ingleses.

Publicidade

Os brasileiros também são o que menos investem no longo ou longuíssimo prazo (24%), enquanto 54,5% dos franceses e 35,5% dos ingleses o fazem.

Na decisão de investimento, o brasileiro também considera menos o risco (22%) do que os investidores da França (26,8%) e Reino Unido (36%). Além disso, os investidores do Brasil olham mais para a rentabilidade passada (19%), de até um mês atrás, e confiam mais nas recomendações de influenciadores digitais (10%).

“Durante um tempão teve todo um movimento para empurrar o investidor (brasileiro) para as criptomoedas, com cursos e influenciadores falando sobre o assunto. Eu particularmente sempre me posicionei contra”, diz Eid.

Publicidade

A preocupação de Eid faz sentido, já que a mistura entre alto risco (e a pouca preocupação com ele), considerar rentabilidade passada como indicativo para o futuro e seguir recomendação de influenciadores pode ser uma forma de perder dinheiro.

Felipe Medeiros, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos, afirma que o Brasil se tornou um país pioneiro em tecnologias e soluções para criptomoedas.  “Podemos citar a tokenização de empresas e programas de clubes de futebol, bem como a criação de ETFs na Bolsa brasileira. Vale lembrar que no caso de alguns ativos, o Brasil foi o primeiro país do mundo a negociá-los em bolsa, via ETF.”

Todo esse avanço em opções de investimento em ativos digitais atraiu principalmente os jovens para as finanças, o que é positivo. Porém, Medeiros se preocupa com narrativas de enriquecimento rápido e fácil que são espalhadas nas redes sociais.

“Cripto nunca foi um mercado que possibilitou enriquecimento rápido”, reforça Medeiros. “Investir a partir de "dicas" de influenciadores adiciona um grande risco ao investidor. Recentemente muitas pessoas perderam grande parte do seu patrimônio na cripto 'LUNA', que era um dos ativos mais indicados por influencers no Youtube, Instragram e Tiktok.”

Publicidade

Para o analista de criptomoedas da Quantzed Criptos, a estratégia é estudar o mercado antes de entrar e começar por criptomoedas mais resilientes, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), aplicando quantias pequenas. “Os investidores que entram pensando no curto prazo, na absoluta maioria das vezes, abandonam o mercado com perdas acima de 50% do capital. Existem grandes e promissoras tecnologias sendo desenvolvidas nesse mercado, que podem ser tratadas como bons investimentos a longo prazo”, diz.

Guilherme Adario teve prejuízos após investir em Bitcoin. Foto: Gabriela Quinália

Esta foi a lição que o securitário Guilherme Adario aprendeu na prática. Ele começou a investir em bitcoin em meados de 2017, aportando cerca de US$ 5 mil - antes disso, Adario investia apenas na poupança. Chegou a ganhar dinheiro fazendo daytrades e possuir 1 BTC inteiro, que hoje custa cerca de US$ 30 mil.

Contudo, no ano seguinte a cripto sofreu grandes baixas e terminou 2018 com uma queda de mais de 70%. Apavorado com as perdas, o então iniciante em criptos acabou vendendo o bitcoin com prejuízo.

“Fiquei um pouco traumatizado. Até acompanhava o mercado, mas só voltei a comprar no ano passado e sem fazer muitos daytrades. Só comprei e segurei, pensando para um prazo maior. Este ano continuei comprando e aproveitando as quedas”, afirma Adario. “Antes eu achava que era fácil enriquecer (com criptos), hoje sei que não é assim tão simples", destaca.

O securitário passou pelo pior medo apontado pelos brasileiros, franceses e ingleses na pesquisa da FGV: perder permanentemente parte ou todo o seu investimento inicial. Para cerca de 24% dos entrevistados do Brasil, esse é o maior pesadelo financeiro. Perder dinheiro de forma irreversível também tira o sono de 37,4% dos franceses e 37,6% dos ingleses.

Publicidade

Curiosamente, o segundo maior medo absoluto dos brasileiros são os riscos de liquidez (não conseguir vender o ativo rapidamente), o que indica, novamente, essa tendência mais de curto prazo que pode fazer justamente com que o investidor perca capital (o pior medo).

Já os franceses e ingleses, apesar de também temerem perder capital, têm como segundo grande medo a variação do retorno (24,2% e 16,8%).

“Nosso principal objetivo nesse estudo era esse último tópico, do maior medo do investir. No Brasil, nós temos muito medo de risco de liquidez e da falência da instituição financeira, mas não deveríamos ter. Isso é falta de educação financeira, porque no Brasil temos o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)”, diz Eid, da FGV. “Falamos de educação financeira há décadas, mas não tem jeito, não investimos nisso e, quando investimos, não fazemos do jeito certo.”

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Bolsa de valores
  • Conteúdo E-Investidor
  • Criptomoedas
  • Fundação Getúlio Vargas (FGV)
  • Influencer
  • Perfil de investidor
Cotações
28/11/2025 17h33 (delay 15min)
Câmbio
28/11/2025 17h33 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Geração Z troca o escritório por trabalho como babá de luxo e fatura até R$ 800 mil por ano

  • 2

    A corda bamba da Petrobras no novo plano de negócios; veja o que fazer com a ação da estatal

  • 3

    Tem CDBs do Master para receber? Esses são os cuidados para reinvestir o dinheiro na renda fixa

  • 4

    Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam

  • 5

    Ibovespa hoje fecha em baixa com liquidez reduzida em dia de Ação de Graças nos EUA

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Próxima Tele Sena irá comemorar o Natal
Logo E-Investidor
Próxima Tele Sena irá comemorar o Natal
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são os tipos de premiação?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são os tipos de premiação?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: 3 meios para sacar o benefício
Logo E-Investidor
Bolsa Família: 3 meios para sacar o benefício
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: confira o número do concurso especial para apostar
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: confira o número do concurso especial para apostar
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena 2944: SORTEIO EM NOVO HORÁRIO! Veja quando saem números
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena 2944: SORTEIO EM NOVO HORÁRIO! Veja quando saem números
Imagem principal sobre o Esta é uma das regras para idosos terem conta de luz gratuita
Logo E-Investidor
Esta é uma das regras para idosos terem conta de luz gratuita
Imagem principal sobre o Moeda de ouro de 1609 se torna a mais valiosa da Europa
Logo E-Investidor
Moeda de ouro de 1609 se torna a mais valiosa da Europa
Imagem principal sobre o INSS inicia pagamento de 13º salário para aposentados que não receberam antecipação
Logo E-Investidor
INSS inicia pagamento de 13º salário para aposentados que não receberam antecipação
Últimas: Investimentos
Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam
Investimentos
Plano 2026–2030 da Petrobras frustra expectativa de dividendos extras: veja o que bancos recomendam

Estatal estima, porém, distribuição de proventos ordinários de até US$ 50 bilhões para os próximos cinco anos; confira os preços-alvo para as ações

28/11/2025 | 13h32 | Por Daniel Rocha, Denise Luna e Gabriela da Cunha
Black Friday 2025 da Bolsa: 10 ações baratas para turbinar seus dividendos com retorno acima de 8%
Investimentos
Black Friday 2025 da Bolsa: 10 ações baratas para turbinar seus dividendos com retorno acima de 8%

Estudo exclusivo mostra quanto investir para receber R$ 1 mil de renda mensal em papéis de oportunidade, mesmo depois do Ibovespa subir mais de 30% no ano

28/11/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas
O que os donos de imóveis de luxo no Brasil têm feito para cortar custos e liberar capital
Investimentos
O que os donos de imóveis de luxo no Brasil têm feito para cortar custos e liberar capital

Tendência cresce entre proprietários de alto padrão, que aderem ao modelo de sale and lease back para reduzir gastos, ganhar liquidez e continuar morando nos próprios imóveis

25/11/2025 | 17h13 | Por Murilo Melo
Banco do Brasil: relembre o pesadelo vivido pelo maior banco do País em 2025; o que esperar para o próximo ano?
Investimentos
Banco do Brasil: relembre o pesadelo vivido pelo maior banco do País em 2025; o que esperar para o próximo ano?

BB enfrentou lucro em queda e inadimplência alta; em 2026, eleição deve pressionar operação

25/11/2025 | 09h40 | Por Leo Guimarães

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador