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Novo recurso do C6 Bank oferece a investidor ações nas bolsas de NY

De acordo com o banco, o processo é mais simples que outras formas de investimento internacionais

Novo recurso do C6 Bank oferece a investidor ações nas bolsas de NY
Fachada do prédio da C6 Bank, na Av 9 de julho. Agora, banco oferece investimento internacional pelo app do neobanco. Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO
  • A C6 Global Invest permite a compra e venda de ativos no exterior sem o pagamento de impostos a cada operação, mesmo que o investidor obtenha lucro
  • O banco já permite o investimento em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) listados na B3
  • A oferta de investimentos no exterior é uma das peças que os bancos, tradicionais e digitais, têm procurado para completar o quebra-cabeça de suas plataformas

Por Matheus Piovesana – O C6 Bank vai começar a oferecer investimento direto nas bolsas de Nova York por meio de seu aplicativo. A C6 Global Invest, conta do banco com saldo em dólar e que permite aplicar em ativos internacionais, ganhou categoria de investimento em renda variável.

O banco já permite o investimento em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) listados na B3. Agora, permitirá também a compra de ações listadas na Bolsa de Nova York (Nyse) e na Nasdaq. “Estamos oferecendo ao cliente a possibilidade de diversificar seus investimentos com ativos globalmente conhecidos”, diz Igor Rongel, head de investimentos do C6.

A C6 Global Invest permite a compra e venda de ativos no exterior sem o pagamento de impostos a cada operação, mesmo que o investidor obtenha lucro. A tributação acontece somente quando o dinheiro volta ao Brasil. A plataforma do C6 Global Invest tem cerca de 150 fundos mútuos e fundos de hedge.

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O acesso aos produtos se dá após a abertura da conta internacional, com a primeira remessa em dólar. O processo é feito totalmente por meio do aplicativo. O valor mínimo para a primeira remessa é de US$ 500, e nas seguintes, cai para US$ 100. A taxa de manutenção é de US$ 120 anuais.

De acordo com o banco, o processo é mais simples que outras formas de investimento internacionais, que exigem a abertura de uma conta em corretora ou banco estrangeiro. O acesso a fundos de hedge é tradicionalmente limitado, dado que estes fundos têm poucas janelas de captação.

A oferta de investimentos no exterior é uma das peças que os bancos, tradicionais e digitais, têm procurado para completar o quebra-cabeça de suas plataformas. A possibilidade de dolarizar parte do patrimônio tem atraído uma parcela dos pequenos investidores que chegaram à Bolsa nos últimos anos – mesmo com a forte queda dos mercados norte-americanos neste ano.

O segmento está aquecido: em um negócio avaliado em R$ 1,4 bilhão, o Itaú Unibanco anunciou há duas semanas a compra de uma fatia da corretora Avenue, focada em investimentos em mercados internacionais para o público brasileiro. Em dois anos, o banco assumirá o controle da empresa, se o negócio for aprovado pelos órgãos reguladores.

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