O que este conteúdo fez por você?
- A renda fixa é um dos ativos que deve estar presente na carteira de investimentos devido à segurança na hora de aplicar o seu dinheiro
- Há dois tipos de investimentos em renda fixa: prefixada e pós-fixada. A diferença entre os dois tipos está na rentabilidade final
(Por Mellanie Novais, especial para o E-Investidor) – A renda fixa pode garantir maior segurança na hora de aplicar seu dinheiro. Por isso, é interessante contar com ativos desse tipo na carteira.
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Na sequência, você pode conferir mais informações sobre esse tipo de investimento e as cinco melhores opções de investimento em renda fixa.
Renda fixa prefixada e pós-fixada: qual a diferença?
A principal diferença entre títulos de renda fixa prefixados e pós-fixados é que, no prefixado, o investidor sabe qual será sua rentabilidade final já no momento da compra apenas com a condição de respeitar o vencimento do papel.
No caso dos pós-fixados, não há uma noção exata do retorno do investimento em renda fixa, isso vai depender do desempenho de determinado indexador, como a Taxa Selic. Para títulos corrigidos por essa taxa, portanto, quanto maior for o valor da Selic, melhor será a rentabilidade.
5 melhores investimentos em renda fixa
Todos os investimentos de renda fixa, sejam eles prefixados ou pós-fixados, apresentam a possibilidade de prever qual será a rentabilidade.
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Dessa forma, ao aplicar o dinheiro, você tem uma maior segurança, devido à noção mais concreta a respeito do retorno que terá no vencimento do título.
Pensando nisso, conheça as melhores opções de investimento em renda fixa:
1. Tesouro Direto
Há diferentes títulos de Tesouro Direto, mas as duas opções mais indicadas até o fim de 2021 são o Tesouro IPCA+ 2035 e o Tesouro Selic 2024.
No caso do investimento em IPCA+ 2035, um ativo de renda fixa pós-fixada, a rentabilidade está atrelada à variação da taxa de inflação (IPCA).
Dessa forma, o rendimento do título será composto de uma taxa de juros, somada a variação da inflação no período.
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Por isso, é um investimento indicado para quem pode esperar o dinheiro render até a data do vencimento, a fim de preservar o retorno.
Já no caso do Tesouro Selic 2024, a indicação está relacionada com o fato de que a Selic ter saltado para 6,25%.
Isso porque os investimentos que têm sua rentabilidade vinculada à Taxa também apresentam um melhor desempenho quando a taxa básica de juros sobe.
Esse também é um ativo de renda fixa pós-fixado, mas é indicado para quem deseja realizar aplicações de curto prazo, considerando a rentabilidade diária do título (uma vez que varia conforme as oscilações da Selic).
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Ainda assim, indica-se manter os papéis rendendo até a data do vencimento, visto que não são pagos juros semestrais.
Também é possível fazer simulações no site do Tesouro Direto para outros títulos de renda fixa.
2. CDB
Outro título de renda fixa ideal é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), um tipo de empréstimo em que o investidor fornece o dinheiro para o banco, de modo a fornecer recursos para financiar os serviços oferecidos pela instituição aos clientes.
Consequentemente, ao resgatar o dinheiro, você recebe um percentual de juros em cima do valor que emprestou.
Esse é um dos mais populares investimentos de renda fixa, considerando que conta com uma rentabilidade atrativa e garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que fornece um seguro de até R$ 250 mil para o capital aplicado.
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Essa é uma segurança extra para casos de possíveis falências ou não pagamento de dívida ao investidor.
O mais indicado é que o investidor opte por títulos de CDB com liquidez diária e com rendimento de pelo menos 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), ultrapassando os 110% em algumas instituições.
3. Fundo DI
Optar por um fundo de investimento DI é uma das melhores alternativas para reserva de emergência, considerando que sua liquidez costuma ser diária e, em alguns casos, pode ser até mesmo imediata.
Assim que você solicita o saque do dinheiro aplicado terá acesso a ele em, no máximo, um dia.
Basicamente, o que caracteriza esse tipo de fundo de renda fixa é que o gestor do investimento (que pode ser uma instituição financeira, ou não) investirá, no mínimo, 95% do patrimônio em Títulos Públicos atrelados à Taxa Selic.
4. ETFs de renda fixa
Um dos melhores investimentos em renda fixa são os ETFs (Exchange Traded Funds, ou Fundos de Índice), um tipo de fundo que tem sua rentabilidade atrelada a um indicador, ou seja, com uma gestão passiva.
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Essas cotas são negociadas na B3 (Bolsa de Valores) e contam com uma alíquota de 15% de Imposto de Renda, com a tributação ocorrendo diretamente na hora do saque.
Há seis opções de ETFs:
- IMAB11: ETF do Banco Itaú, patrocinado pelo Tesouro Nacional, composto de títulos públicos com rentabilidade vinculada à inflação. A taxa de administração anual é de 0,25%;
- FIXA11: ETF da Mirae Asset, sua carteira replica a curva de juros de 3 anos, sendo um indicador que favorece a previsão do comportamento da Taxa Selic. A taxa de administração anual é de 0,30%;
- IMBB11 e B5MB11: ETFs do Banco Bradesco, seguem os índices IMA-B e IMA-B5, respectivamente. O rendimento se dá a partir da evolução dos preços de títulos públicos atrelados à inflação, mas é importante destacar que o IMA-B5 acompanha ativos apenas com prazo de até 5 anos. A taxa de administração anual de ambos é de 0,20%;
- IB5M11: ETF estruturado pelo Banco Itaú, segue o índice IMA-B5+, de forma que sua carteira monitora títulos vinculados aos valores da inflação, com prazo máximo de 5 anos. A taxa de administração anual é de 0,25%;
- IRFM11: ETF do Banco Itaú, a referência da sua carteira é o índice calculado pela Anbima, que monitora títulos públicos com rentabilidade prefixada. A taxa de administração anual é de 0,20%.
É válido destacar que o retorno com o investimento em ETF pode ser bastante positivo, mas o dinheiro aplicado nesses ativos não tem garantia do FGC, diferente de outras opções (como o CDB e o Tesouro Direto).
5. LCI
Outro produto de renda fixa indicado pelos analistas de mercado é o LCI. A sigla LCI corresponde à Letra de Crédito Imobiliário, portanto, são investimentos que captam recursos para instituições financeiras que têm atuação no setor de imóveis.
Trata-se de uma das modalidades mais vantajosas da renda fixa, considerando que é isenta de Imposto de Renda, conta com liquidez diária e está condicionada a 90 dias (após a aplicação).
Outro ponto é que permite a Operação Change, uma estratégia rentável e simples, que se caracteriza pela aplicação de parte do dinheiro em um CDB ou Tesouro Direto (como fundo de emergência) e outra na LCI.
Nesses casos, quando chega o prazo de validade, o investidor irá ter uma rentabilidade conjunta das aplicações feitas, o que pode aumentar o retorno.
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Além disso, as LCIs são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Para quem a renda fixa é indicada?
A renda fixa é indicada para todos, independentemente do perfil do investidor. Ela pode fazer parte de qualquer tipo de carteira de investimentos.
O aconselhável é que sempre se mantenha parte dos recursos aplicados nessa modalidade, diversificando as aplicações e minimizando riscos, devido a maior segurança que a renda fixa proporciona.
Vale ressaltar que a renda fixa é considerada a melhor opção para armazenar reservas de emergência, especialmente ao optar por títulos de liquidez diária.