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Investimentos

Perspectiva de alta de juros nos EUA: vale a pena investir em ‘bonds’?

Segundo analistas, os 'bonds' são alternativas para quem quer proteger o dinheiro em moeda estrangeira

Por Daniel Rocha

16/02/2022 | 14:43 Atualização: 17/02/2022 | 9:57

Uma das vantagens de investir em 'bonds' é ter o retorno financeiro em dólar (Foto: Envato Elements)
Uma das vantagens de investir em 'bonds' é ter o retorno financeiro em dólar (Foto: Envato Elements)

Ter uma parcela dos investimentos alocados no exterior é uma das recomendações dos analistas para o investidor que deseja se proteger das volatilidades do mercado interno. Em ano de eleições, essa preocupação é ainda maior para quem teme crises políticas durante as disputas eleitorais no País.

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Por isso, a compra de títulos de dívidas emitidos por governos ou por empresas estrangeiras, também conhecidos como bonds, pode ser uma das alternativas de investimentos durante esse período. O problema é que essa classe de ativos costuma ser restrita para investidores qualificados.

O movimento de troca de classe de ativos já é acompanhado no mercado interno com as sucessivas altas na taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Os recentes aumentos são uma forma do Banco Central (BC) tentar frear a inflação que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está a 10,38% no acumulado dos últimos 12 meses referente ao mês de janeiro deste ano. Nos Estados Unidos (EUA), a inflação também tem despertado preocupação do Federal Reserve (Fed), autoridade monetária norte-americana, que já sinalizou possíveis reajustes na taxa de juros a partir do próximo mês de março.

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A perspectiva pode sinalizar para os investidores brasileiros um bom momento de investir em bonds, que são títulos de dívidas em renda fixa dolarizados emitidos pelo governo ou por empresas listadas no mercado norte-americano. Segundo Marcelo Cabral, gestor de investimentos da Stratton Capital, os emissores dessas dívidas têm a obrigação de pagar juros semestrais e devolver o principal retorno na data do vencimento do papel.

Como há uma estimativa de alta nos juros, ele acredita que devem surgir oportunidades de investimentos no mercado estrangeiro com taxas muito mais atrativas. “Os títulos da Petrobras em dólar estão pagando hoje em torno de 7% ao ano. O mesmo título estava pagando há um ano cerca de 5% a 4% ao ano. Então, dependendo da condição de mercado, você tem taxas mais atrativas e menos atrativas”, explica Cabral.

No entanto, Arthur Totti, sócio e trader da área de renda fixa da XP, explica que essa expectativa já está precificada. Isso quer dizer que, qualquer reajuste dentro do esperado pelo mercado dos EUA, não deve ter impactos significativos nessa classe de ativos. “Grande parte desse movimento de alta dos juros norte-americanos está precificada no mercado”, afirma Totti.

Mesmo assim, o trader da XP ressalta que os bonds em dólar seguem com rentabilidade muito mais atrativa do que outros títulos em renda fixa no Brasil, como as debêntures. “O fato de estarmos em um ano eleitoral espera-se muita volatilidade no mercado local. Você não tem como definir qual o patamar vai estar a cotação do dólar. Por isso, parece ser uma oportunidade interessante para comprar bonds”, destaca.

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A variação cambial pode aumentar ainda mais o retorno financeiro para o investidor brasileiro. “Você terá um retorno em dólar mais 5% ao ano (de taxa), por exemplo. Para o investidor brasileiro, ele estará protegendo (seus recursos) em uma moeda forte”, ressalta Cabral.

Já Marcos Rodrigues, sócio e head de produtos de renda fixa da XP, ressalta outro benefício ao brasileiro. Com investimentos no exterior, o investidor fica menos suscetível às políticas que podem impactar nos rendimentos dos investimentos ou que impeçam até o acesso a seus recursos. “Isso parece utópico, mas no Brasil, na década de 1990, tivemos a experiência com o governo de Fernando Collor. Recentemente, tivemos casos na Argentina e na Venezuela”, afirma.

Apesar da atratividade, os investimentos em títulos de renda fixa em dólar não costumam ser tão acessíveis para os investidores brasileiros. O gestor de investimentos da Stratton Capital explica que o investidor precisa ter conta no exterior para ter o seu dinheiro alocado nessa classe de ativos e desembolsar um valor bastante elevado para realizar o investimento. “O valor mínimo vai depender da corretora que pode variar de a US$ 50 mil a US$ 3 milhões”, destaca.

No entanto, Ian Cao, CIO da Gama Investimentos, explica que há um movimento no mercado de tornar qualquer tipo de investimento mais acessível para o maior número de investidores. “Cada vez mais opções de acesso estão disponíveis para investidores, que até pouco tempo tinham uma oferta extremamente restrita de produtos. Para um investidor não profissional uma boa alternativa é investir em fundos de gestores que são referência global nesses mercados”, explica Cao.

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Um exemplo desse movimento é o anúncio da B3, na última segunda-feira (14), sobre o lançamento de seis BDRs (Brazilian Depositary Receipts) lastreados em ETFs de renda fixa listados em bolsas norte-americanas, feito em parceria com a Black Rock. De acordo com a operadora da Bolsa de Valores brasileira, essa classe de ativos está disponível apenas para os investidores com capital investido superior a R$ 1 milhão.

“2021 foi um ano de consolidação dos BDRs de ETFs. A chegada dos BDRs de ETFs de renda fixa marca outro momento importante no desenvolvimento dessa nova plataforma. O nosso objetivo é continuar trazendo novas classes de ativos e exposições, até que seja possível montar um portfólio internacional completo, com ETFs”, informou Karina Saade, head da BlackRock no Brasil em comunicado à imprensa.

Quais são os riscos?

Para quem tem interesse em aplicar o seu investimento em títulos de renda fixa em dólar, precisa ficar atento aos principais riscos para a aplicação. Um deles é a volatilidade do câmbio. Segundo o CIO da Gama Investimentos, caso o investidor opte por investir diretamente sem o hedge, que costuma proteger o valor do ativo, terá o valor do seu investimento oscilando conforme o real. “Entender que o retorno será impactado pelas flutuações do câmbio, caso opte por um investimento não hedgeado. Entender também profundamente o emissor é fundamental”, afirma Cao.

Outro risco que o investidor está suscetível é o não cumprimento por parte do emissor do pagamento da dívida referente ao título. Por isso, Stefan Castro, sócio e gestor da AF Invest, recomenda analisar com detalhes se a empresa ou o emissor do investimento têm capacidade de honrar com o compromisso dentro do prazo determinado. “Ver se ela tem capacidade de pagamento e se a taxa paga faz sentido ao risco envolvido no investimento. É importante olhar os dados de geração de caixa e os balanços”, orienta.

Além de analisar os riscos, Rodrigues, da XP, recomenda aos investidores que analisem os vencimentos dos papéis para saber se os prazos de pagamento estão de acordo com as suas metas de investimento. “Há ativos que vencem em 2030 ou em 2040. Então, ele tem que pensar como se a locação se encaixa no seu portfólio a longo prazo”, aconselha.

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