Multimercados dominam rentabilidade, mas renda fixa lidera captação em fundos de previdência

Por Redação E-Investidor

14/03/2025 | 16:20 Atualização: 16/03/2025 | 16:31

Fundos de previdência privada atraem investidores em busca planejamento de longo prazo. (Foto: AdobeStock)

Os fundos de previdência privada atraem investidores em busca planejamento de longo prazo, mas no curto prazo os de renda fixa tiveram um desempenho inferior às carteiras mais arrojadas, mostra levantamento da Quantum. Os dez melhores fundos de previdência de fevereiro são todos multimercados e de crédito privado.

Entre os fundos mais rentáveis estão o Blackbird Previdência FI Multimercado Crédito Privado, da Lakewood Investment Management, que liderou com um retorno de 3,92% no mês. Em seguida, vieram o BVP XX FI Multimercado Crédito Privado, do Banco Bradesco, com 3,54%, e o Canuma Capital Previdência FIC Multimercado Crédito Privado, da Canuma Capital, que rendeu 2,85%.

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Já no segmento de renda fixa, os melhores desempenhos ficaram com Itaú Flexprev Legend, com 1,18%, seguido de perto pelo Manager JGP Crédito Prev, da Safra Asset, com 1,15%. Esses fundos foram beneficiados pelo cenário de juros ainda elevados.

Onde os investidores estão apostando?

A conjuntura de Selic em alta, hoje em 13,25% ao ano, tem atraído o investidor para uma posição mais conservadora. Apesar do desempenho mais modesto no mês, os fundos de renda fixa foram os preferidos dos investidores, com quatro deles liderando o ranking de captação. Destaque para o Brasilprev RT Clássico IV FIC Renda Fixa, da Brasilprev, com uma captação líquida superior a R$ 2,2 bilhões, seguido do Bradesco A PGBL/VGBL FIC Renda Fixa, com R$ 2,1 bilhões.

No segmento multimercado, o Itaú Flexprev High Yield II registrou captação de R$ 770 milhões, enquanto no crédito privado de renda fixa, o Santander Prev PB FIC Renda Fixa Crédito Privado liderou com R$ 1 bilhão de entradas líquidas.

Entre as gestoras, a Itaú Asset Management liderou a captação líquida no mês, somando R$ 1,47 bilhão, seguida pela Caixa Asset, com R$ 431 milhões, e pela BTG Pactual WM Gestão de Recursos, com R$ 331 milhões. Outras que se destacaram foram SulAmérica Investimentos (R$ 323 milhões) e BTG Pactual Asset Management (R$ 270 milhões).

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