O IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários (FIIs) da B3, encerrou janeiro com uma desvalorização de 3,07% no acumulado mensal. O desempenho reforça as expectativas do mercado de que o ambiente doméstico pode não ser favorável para a indústria nos próximos meses.
As projeções de novas alta da Selic, que subiu para 13,25% ao ano na última quarta-feira (29), e a taxação dos fundos de investimentos, que incluem os FIIs, com a regulamentação da reforma tributária foram os grandes responsáveis pelo pessimismo nesta etapa inicial de 2025.
Apesar do estresse, os analistas do Itaú BBA enxergam oportunidades interessantes nesta classe de ativos que não devem ser ignoradas pelos investidores. Segundo o banco, os fundos imobiliários de papel que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são as melhores opções de investimento dado o contexto atual de mercado.
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“Ele (segmento) se beneficia de altas da taxa de juros e de inflação resiliente por serem os principais indexadores dos fundos e contribuírem para um nível elevado de distribuição de rendimentos”, afirmou a equipe de research do banco em relatório divulgado nesta sexta-feira (31).
O banco considerou ainda a qualidade do portfólio, o histórico e a experiência do time de gestação por trás dos fundos imobiliários para estabelecer a sua recomendação de compra.
“Seguimos preferindo fundos com portfólios de qualidade, com gestão experiente e garantias robustas, características muito bem-vindas em qualquer cenário econômico”, ressaltou o Itaú BBA.
Veja os oito FIIs de recebíveis com recomendação de compra pelo Itaú BBA
FIIs de Recebíveis |
Kinea High Yield (KNHY11) |
Kinea Índice de Preços (KNIP11) |
Kinea Securities (KNSC11) |
Kinea Securities (KNUQ11) |
Mauá Capital Recíbeis Imobiliários (MCCI11) |
RBR Rendimento High Grade (RBRR11) |
RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11) |
Vectis Juros Real (VCJR11) |
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