O IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários (FIIs) da B3, inicia fevereiro no campo negativo em meio à aversão ao risco dos mercados globais com a guerra comercial desencadeada pelos EUA ao impor tarifas de importação ao México, Canadá e China. Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o índice apresenta uma desvalorização de 0,50%, a 3.005,62 pontos. O desempenho dá continuidade às perdas de 3,07% no acumulado mensal de janeiro.
As projeções de novas altas da Selic, que subiu para 13,25% na última quarta-feira (29), inflação ainda resiliente e taxação dos fundos de investimentos, que incluem os FIIs, na regulamentação da reforma tributária foram os responsáveis pela baixa performance dos fundos imobiliários na etapa inicial de 2025.
Atento a esse cenário, o BTG Pactual realizou duas alterações em sua carteira recomendada para fundos imobiliários. O banco reduziu a exposição em VBI Prime Properties (PVBI11) para 1,50%; retirou o fundo Hedge Top FOFII 3 (HFOF11) do portfólio e aumentou a exposição em Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) para 3,5%.
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O BTG também incluiu o fundo Gazit Malls (GZIT11) com peso de 2% em sua carteira recomendada. “Atualmente, o fundo negocia com um desconto de 58% em relação ao seu valor patrimonial, patamar que consideramos bastante atrativo”, explicou a decisão do BTG Pactual.
A tese de investimentos sobre o GZIT11 se baseia também na posição de controle com possibilidade de geração de ganhos operacionais, qualidade dos imóveis do portfólio e expectativa de rendimentos estáveis em 25% até o fim de 2025 e de 13% em 2026. “Patamar superior aos que os fundos do mesmo segmento entregam atualmente”, complementa.
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