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Investimentos

‘Super-ricos’ fogem da Bolsa; veja onde eles estão investindo o dinheiro

O ciclo de alta de juros, novo governo americano e risco fiscal influenciaram na aversão a risco desses investidores

Por Daniel Rocha
Editado por Geovana Pagel

07/02/2025 | 3:00 Atualização: 07/02/2025 | 11:42

O levantamento da ComDinheiro-Nelogica analisou as alocações dos fundos exclusivos de investimentos (Foto: Adobe Stock)
O levantamento da ComDinheiro-Nelogica analisou as alocações dos fundos exclusivos de investimentos (Foto: Adobe Stock)

O pessimismo em torno do cenário doméstico, o risco de dominância fiscal e a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos minaram o apetite a risco dos investidores ‘super-ricos’. Dados da plataforma da ComDinheiro-Nelogica, obtidos pelo E-Investidor, mostram que, em dezembro do ano passado, a posição em ações brasileiras representou apenas 4,21% do portfólio dos fundos exclusivos de investimentos, produtos destinados aos investidores de grandes fortunas. O porcentual é o menor patamar desde dezembro de 2015, quando as alocações em ativos de Bolsa representavam cerca de 4,78%.

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Quando olhamos para os anos de 2019, 2020 e 2021, a exposição em ações era maior e alcançou os patamares de 10,1%,  9,12% e 7%, respectivamente. O período coincide com “boom” das Ofertas Pública de Ações (IPO, sigla em inglês) na bolsa de valores e juros mais baixos, o que favorecia a atratividade desses investimentos. Em contrapartida, os investimentos em renda fixa passaram a desempenhar um papel ainda mais importante na carteira desses investidores.

No ano passado, cerca de 52,98% do capital dos fundos dos “super-ricos”, como também são conhecidos os fundos exclusivos de investimentos, estavam posicionados em títulos públicos. Há quase 10 anos, esse porcentual era de 51,84%. Houve também um crescimento relevante do fluxo de capital em direção às debêntures que saiu de uma alocação zero para uma representação de 4,69% entre os anos de 2015 e 2024.

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As mudanças no portfólio, segundo as gestoras de grandes fortunas consultadas pelo E-Investidor, buscam proteger o patrimônio do estresse dos mercados causado, principalmente, pelo risco fiscal do País. A cautela não é para menos. Em dezembro, o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou 2024 com uma queda de 10% no acumulado do ano, aos 120.750,96 pontos. O dólar disparou no último trimestre e superou pela primeira vez a R$ 6 após a apresentação do pacote corte de gastos, elaborado pela equipe econômica, que frustrou as expectativas do mercado.

Já os títulos do Tesouro Direto renovaram as suas máximas históricas. Os títulos prefixados encerraram o ano com prêmios superiores a 15%, enquanto os indexados ao IPCA+ apresentaram rentabilidades próximas a 8% de ganho real. Como o foco desses investidores é a preservação de patrimônio, não havia espaço na carteira para tomar risco em períodos de incertezas.

"Passamos o ano de 2024 com uma alocação menor em bolsa e multimercados do que a média de mercado e fomos adicionando exposição aos títulos públicos de inflação na medida em que as taxas foram abrindo (aumentado)", afirma André Leite, CIO da TAG Investimentos.  Já as poucas ações que permaneceram nos portfólios foram aquelas menos suscetíveis ao ciclo econômico doméstico. "Gostamos do setor de saneamento, utilities em geral, imobiliário (shopping centers), todos setores com previsibilidade de receitas, poder de repasse inflacionário e estão todos descontados", acrescenta Leite.

Renda fixa deve prevalecer em 2025?

Para 2025, nada de novo. O sentimento de aversão ao risco deve perdurar por muito mais tempo, enquanto não houver medidas para solucionar o problema fiscal do País e viabilizar o controle da inflação. “Começamos o ano com carteiras bem conservadoras. Em algum momento podemos virar a mão, mas no momento de alta de juros não temos motivos para alterar essa trajetória”, diz Rodrigo Scussiato, coordenador do MFO da Somma Investimentos.

Na última quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), elevou a Selic para 13,25%, o maior patamar desde setembro de 2023. A decisão veio em linha com as expectativas do mercado e novos ajustes estão previstos para as próximas reuniões. A autoridade monetária disse, em ata da sua última reunião, divulgada na terça-feira (4), que avalia como apropriado um novo aumento de 1 ponto porcentual na taxa de juros em março.

Se o colegiado decidir seguir em frente com essa análise, a Selic subirá de 13,25% para 14,25%. Já o mercado enxerga espaço para novas altas. A equipe econômica do BTG Pactual, por exemplo, acredita que a taxa de juros chegue a 15,25% até o fim do ano. Se isso acontecer, será o nível mais alto desde 2006. Já a EQI Research tem uma visão ainda mais pessimista. A corretora acredita que a Selic pode chegar a 16,25% e deve ser mantida até o fim de 2025, com uma queda gradual apenas em 2026 e 2027.

A justificativa para uma projeção tão elevada está no crescimento da inflação, que encerrou 2024 com uma alta de 4,83% e deve terminar em 2025 a 5,51%, segundo as estimativas do Boletim Focus. "Esse cenário reforça a percepção de falta de credibilidade do BC em trazer a inflação de volta à meta nos próximos anos e aumenta a pressão sobre o Copom para adotar uma postura ainda mais rígida", diz João Neves, analista da EQI Research, em relatório divulgado na segunda-feira (3).

A agenda econômica de Donald Trump

A condução da política monetária nos EUA com o retorno de Donald Trump para a presidência também preocupa os investidores. Na última semana, os membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) interromperam o ciclo de queda de juros ao adotar uma posição cautelosa diante da troca de governo. Já no fim de semana, Trump anunciou novas tarifas de importação para os produtos vindos da China, Canadá e México com alíquotas de 10% e de 25%, respectivamente.

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A ordem executiva gerou retaliações dos países atingidos. A China anunciou na terça-feira (4) uma tarifa de até 15% nos produtos americanos como resposta à política de Trump. O Canadá e o México conseguiram suspender por um mês o decreto após conversa com o republicano. Em troca, o chefe da Casa Branca exigiu maior controle das fronteiras para conter o tráfico de drogas.

Além da tensão global com a guerra comercial, as novas tarifas de importação - se entrarem em vigor - podem pressionar a inflação americana e exigir uma política monetária mais restritiva nos próximos meses, o que seria negativo para o mercado brasileiro. Isso porque os juros em patamares elevados costumam direcionar o fluxo de capital para títulos soberanos dos EUA. Já os investimentos nos mercados emergentes, como o Brasil, tendem a perder espaço na carteira dos investidores estrangeiros.

Primeiro ano com regime come-cotas

Além da reviravolta do cenário doméstico, 2024 também representou o primeiro ano em que as mudanças tributárias sobre os fundos exclusivos de investimento começaram a valer. Em 2023, o Congresso aprovou um projeto de lei que estabelece a implementação do regime come-cotas. A mudança estabelecia a cobrança do imposto de renda (IR) sobre a rentabilidade duas vezes ao ano. Antes da aprovação do PL, a dedução do IR só acontecia no momento do resgate dos recursos e de forma regressiva – quanto maior for o tempo de aplicação, menor será a tributação em cima do montante.

Após a sanção presidencial do projeto, Marco Bismarchi, sócio e gestor da TAG Investimentos, afirma que os fundos exclusivos tradicionais, que possuem uma estrutura de multimercados, caíram cerca de 25% no ano passado. E esses recursos foram em direção a outros modelos de investimentos que não possuem a cobrança do regime come-cotas, como os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e Fundos de Investimento em Participações (FIP) e fundos de ações.

"Vimos que uma parte das ações dos fundos exclusivos se transformou em um fundo de ações que não possui a cobrança do regime come-cotas. Dos concorrentes que acompanhamos, o patrimônio líquido desses fundos mais do que dobrou no último ano", diz Bismarchi. O movimento também ajuda a explicar a queda da exposição dos fundos dos 'super-ricos' em ações.

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