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Investimentos

Por que investidor da Petrobras (PETR4) deve ficar de olho no Oriente Médio

Irã lançou mísseis contra território no Paquistão e EUA atacou grupo armado Houthis, no Iêmem. Tensão no Oriente Médio aumenta

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

18/01/2024 | 10:03 Atualização: 18/01/2024 | 14:32

Tanques da Petrobras (Foto: Geraldo Falcão/Petrobras)
Tanques da Petrobras (Foto: Geraldo Falcão/Petrobras)

As tensões no Oriente Médio se complicam a cada dia. Na noite desta terça-feira (16), o Irã lançou mísseis contra duas bases do grupo militante Jaish al Adl, no Paquistão. Esse foi o terceiro ataque de Teerã na semana, que na segunda-feira (15) alvejou alvos na Síria e no Iraque.

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Segundo o governo iraniano, os ataques são para eliminar células de espionagem implantadas na região. Ainda na terça, os EUA fizeram um novo ataque contra os Houthis, um grupo armado financiado pelo Irã que domina uma parcela do Iêmen. O ataque estadunidense foi um reação aos mísseis lançados pelos Houthis na sexta-feira (12) contra os navios de Washington que passavam pelo mar vermelho.

O grupo armado fez o lançamento após o apoio massivo dos EUA na invasão de Israel na faixa de Gaza, que acontece após o Hamas matar 1,2 mil pessoas e sequestrar 250 civis inocentes. Em resposta ao atos, o exército israelense já matou 24 mil pessoas em Gaza em sua incursão no território com o objetivo de aniquilar o Hamas, três dos mortos eram reféns israelenses, que foram assassinados por engano pelo seu próprio exército.

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O principal impacto desse conflito para o mercado financeiro é o preço do barril de petróleo, que segundo Sidney Lima analista da Ouro Preto Investimentos, pode subir fortemente caso a situação piore. “Se o conflito no Oriente Médio se agravar, é provável que vejamos uma escalada nos preços do petróleo. Isso ocorre devido à interrupção potencial no fornecimento de petróleo, já que a região é um dos maiores produtores globais”, diz Lima.

O especialista da Ouro Preto Investimentos acredita que se o pior acontecer na região, o petróleo pode chegar a US$ 90 por barril, o que significa uma alta de 15% na comparação com o fechamento de terça-feira (16).  Já Frederico Nobre, líder da área de análise da Warren, acredita que a commodity pode chegar na casa dos US$ 100 por barril, o que significa uma alta de 27,7%.

“No entanto, o valor do petróleo só chegaria nesse patamar se a guerra for generalizada na região e travar a produção, o que não aconteceu até o momento”, diz Nobre.

Para Alberto Azjental, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a probabilidade dessa guerra generalizada acontecer no Oriente Médio é baixa. “Para que essa guerra aconteça, seria necessário uma briga entre os países do ocidente com o Irã. O país liderado pelo Aiatolá até financia e apoia o Hamas e os Houthis, mas é pouco provável que eles entrariam em uma guerra direta contra o ocidente em defesa desses grupos”, diz Azjental

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Ou seja, se o Ocidente intensificar os ataques contra os Houthis, o Irã não vai mobilizar o seu exército em defesa. Outro ponto é que os próprios aliados do Irã não têm interesse na guerra.

“A China compra petróleo do Irã e da Rússia. Se uma guerra se espalhar por todo o Oriente Médio, Pequim acaba perdendo uma grande fonte de petróleo e terá que comprar a commodity no preço do mercado, que estará mais caro que o praticado hoje. Então, uma guerra nessa região não é boa para os aliados do Irã, o que pode aumentar a pressão sobre o país”, explica o professor.

O professor estima que se as coisas seguirem o curso esperado, o petróleo deve caminhar de lado e encerrar o ano entre US$ 79 e US$85. “Tirando a possiblidade de guerra, não vejo que o ano terá uma grande alta na demanda. Outra possibilidade para a commodity subir seria um corte de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o que é algo imprevisível”, conclui.

Como ficam as ações da Petrobras (PETR4)?

Segundo Rafael Winalda, especialista em Oléo e Gás do Inter, as companhias que vendem petróleo ou derivados dele tendem a se beneficiar com a disparada da commodity. O mesmo seria válido para a Petrobras (PETR4), que possui um custo de produção baixo, o que elevaria fortemente a rentabilidade da empresa se uma guerra que travasse a produção da da commodity acontecesse.

“O pré-sal deve continuar impulsionado a produção da Petrobras, e seu custo de extração é relativamente baixo, perto dos US$ 5 e US$ 6 por barril, o que permite uma robusta geração de caixa”, diz Winalda. Por outro lado, ele relembra que a gestão petista tem o histórico de controlar o preço do combustível, o que pode não ser interessante para o investidor.

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“O risco de investir na Petrobras seria a venda dos combustíveis abaixo do Preço de Paridade de Importação (PPI), situação praticada em outros tempos, e o acionista acabaria arcando com o subsídio. O que diminuiria a rentabilidade da companhia, ou seja, o lucro do investidor”, comenta Winalda.

Ao longo 2023, a nova política de preços da Petrobras, o grande medo do mercado, alternou entre um valor acima do PPI e abaixo do PPI. Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a Petrobras vendeu a gasolina abaixo do PPI entre junho e outubro. O prior momento foi em entre agosto e setembro, quando o petróleo chegou perto dos US$ 90 por barril e o litro da gasolina era vendido cerca de R$ 0,80 mais barato que o PPI.

Por outro lado, quando o petróleo ficou abaixo de US$ 85 por barril, a gasolina passou a ser vendida acima do PPI. Em maio a companhia vendia cada litro de gasolina R$ 0,50 mais caro que o mercado. Segundo os analistas, essa política pode ser vista como uma tenta de evitar passar a volatilidade para o consumidor.

“Ela funciona como um colchão, quando o preço cai lá fora, a empresa mantém ele aqui elevado para ter uma reserva para estancar a sangria quando o petróleo subir, o que faz com que o consumidor não sinta a volatilidade do mercado no final das contas”, explica Azjental.

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Já João Abdouni, analista da Levante Corp, comenta que a companhia tem adotado uma política de preços alinhado ao mercado porque o governo ainda não viu o barril de petróleo disparar de vez, pois quando isso acontecer, o populismo pode voltar para a estatal.

“Se subir muito acredito que o governo deve controlar preço, visto que a gestão atual quer arrecadar o máximo possível sem que isso impacte na inflação”, afirma Abdouni.

Por isso, os analistas até enxergam que as ações da Petrobras são uma opção atrativa para quem busca busca se proteger de uma provável alta do petróleo. No entanto, o investidor deve entender o risco político que o papel oferece, pois se a commodity disparar aos níveis do início de 2022, com barril a US$ 100 ou US$ 120, Brasília pode interferir nos preços.

Por isso, o consenso da recomendação é neutra, cabendo o investidor decidir se vale a pena ou não correr o risco político para surfar com uma disparada do petróleo que os analistas dizem que é difícil de acontecer.

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