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Private Equity recebeu mais de R$ 5 bi de janeiro a maio de 2024; saiba mais

Setor que mais recebeu aportes nos primeiros cinco meses de 2024 foi serviços e produtos ao consumidor

Private Equity recebeu mais de R$ 5 bi de janeiro a maio de 2024; saiba mais
Private Equity recebe R$ 5,4 bilhões em investimentos durante 2024. Imagem: Adobe Stock

As gestoras de Private Equity (PE) — que investem principalmente em empresas que ainda não são listadas em bolsa — injetaram cerca de R$ 5,4 bilhões em 29 operações entre janeiro e maio deste ano. É o que indica o relatório produzido pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) em parceria com a TTR Data, no Congresso ABVCAP, que ocorreu nesta quarta-feira (12).

Segundo a empresa, os setores que mais receberam aportes nos primeiros cinco meses de 2024 foram serviços e produtos ao consumidor (27,6%), serviços financeiros (20,7%), tecnologia da informação (TI) (13,8%), business services (10,3%), energia (10,3%), healthcare (6,9%), indústria (6,9%) e mídia, entretenimento e serviços de informação (3,4%). Os aportes em PE apresentaram queda de 19,4%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram investidos R$ 6,7 bilhões em 36 operações.

Já os fundos de Venture Capital (VC) — capital de risco — investiram R$ 4,2 bilhões em 166 rodadas no mesmo período analisado. O número das operações foi 30% menor do que o mesmo período de 2023, quando foram realizadas 239 transações. Ainda assim, o valor investido registrou uma queda de apenas 4,5%, sinalizando que os cheques estão maiores.

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Nesse caso, a área em destaque de investimentos foi a de TI, representando 63% do dinheiro. Em seguida, aparecem os setores de healthcare (8,5%), serviços e produtos ao consumidor (8,5%), serviços financeiros (5,7%) e indústria (5%).

Por fim, o valor apurado dos investimentos realizados pelas Corporate Venture Capital (CVC), empresas que investem diretamente em startups, foi de R$ 500 milhões, queda de 44,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a quantidade de operações passou de 40 para 29. O setor de TI também recebeu mais investimentos, com 66% do total de operações, seguido por healthcare (10%) e serviços e produtos ao consumidor (7%).