Portanto, o novo produto da XP não irá investir em ações de companhias com compromissos de descarbonização, mas em contratos futuros de créditos de carbono negociados nos países onde esse mercado é regulado e líquido (Estados Unidos e Europa).
Em outras palavras, o fundo replicará o indicador global de carbono IHS Markit Global Carbon, por meio da exposição a cotas de um ETF (fundo que replica um índice) no exterior. A alocação será de 75% no mercado europeu e 25% no mercado norte-americano, com hedge cambial, isto é, proteção contra a variação do câmbio.
Disponível nas plataformas da XP e da Ricco, a aplicação é voltada para o público em geral, com investimento mínimo de R$ 100, taxa de administração de 0,5%, liquidez D+5 e sem taxa de performance. “É um produto diferenciado e que dá a oportunidade de investidores de diferentes perfis de se beneficiarem da alta dos preços do crédito de carbono”, complementa Marina Cançado, head de Susteinable Wealth da XP Private.