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- As apostas majoritárias ainda apontam para um novo aperto de 0,25 ponto percentual nos juros em maio, mas esse cenário pode mudar também com a leitura da última ata do Federal Reserve
- Os contratos futuros do petróleo operam em leve alta, ampliando ganhos da sessão anterior
- A forte alta dos ativos brasileiros de ontem vai ser testada pelo cenário externo nesta quarta-feira (12) mas, ao que tudo indica, o dia tende a ser novamente positivo por aqui
A forte alta dos ativos brasileiros de ontem vai ser testada pelo cenário externo nesta quarta-feira (12), mas ao que tudo indica o dia tende a ser novamente positivo por aqui. Hoje, como direcionador local, os dados de varejo podem mostrar uma interrupção da sequência de quedas consecutivas, mas não o suficiente para se configurar como uma retomada da atividade, sugerindo a continuidade das apostas de corte na Selic ao longo do ano e um ambiente mais propício para a tomada de risco.
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O início da sessão no exterior é de leve apetite por ativos de risco, reflexo da expectativa de desaceleração da inflação na maior economia do mundo, apesar do mercado de trabalho aquecido e de pressões no setor de serviços. Antes dos dados, as apostas majoritárias ainda apontam para um novo aperto de 0,25 ponto porcentual nos juros em maio, mas esse cenário pode mudar também com a leitura da última ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), durante à tarde.
As principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York exibem sinais positivos, enquanto o Dollar Index (DXY), que mede as variações do dólar frente seis moedas rivais recua, mas os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) exibem viés de alta.
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Os contratos futuros do petróleo operam em leve avanço, ampliando ganhos da sessão anterior, apesar de pesquisa do American Petroleum Institute (API) ter mostrado aumento no volume de petróleo bruto estocado nos Estados Unidos na última semana em 400 mil barris, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram ganhos de 0,25% durante a madrugada em Dalian, na China, cotados a US$ 114,50 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: Os dados do varejo restrito e ampliado em janeiro (9h) são os destaques da sessão e, segundo as projeções, devem registrar crescimento de 3,4% para as vendas do varejo restrito na margem em janeiro, após retração de 2,6% em dezembro. Logo cedo, foi conhecida a primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de abril (8h), mostrando deflação de 0,90%, após queda de 0,20% na mesma leitura de março.
EUA: O índice de preços ao consumidor (CPI) em março (9h30) e a publicação da ata da última reunião do Fed (15h) devem ser os principais direcionadores para os negócios. Para o dado de inflação, é esperada uma alta mensal de 0,2% em março, após 0,4% em fevereiro, e para a variação anual um avanço de 5,2%, ainda bem acima da meta de 2% do Fed. Para o núcleo do CPI, são esperados avanços de 0,4% em março ante fevereiro e de 5,6% na comparação anual, de 5,5% em fevereiro.
Ao longo da sessão, entre os eventos, estão previstas falas de dirigentes do Fed de Richmond, Thomas Barkin (10h), e de São Francisco, Mary Daly (13h).
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