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- As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, com dados mistos da China alimentando preocupações sobre o ritmo de recuperação da segunda maior economia do mundo
- Os investidores monitoram ainda a disseminação do Covid-19 pelo mundo, particularmente nos EUA, e aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu
- A cautela no exterior deve reduzir o apetite a risco nos mercados domésticos. O Ibovespa pode não se sustentar no atual patamar de 101 mil pontos
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, com dados mistos da China alimentando preocupações sobre o ritmo de recuperação da segunda maior economia do mundo após o choque do Coronavírus.
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O PIB chinês teve expansão anual de 3,2%no 2T20, superando as expectativas de alta de 2,6% e após sofrer uma violenta contração de 6,8% no 1T. Por outro lado, as vendas no varejo sofreram uma queda anual de 1,8% em junho, indicando que a China ainda tem indícios de fraqueza.
Já a produção industrial cresceu 4,8% em junho na variação anual, como se esperava. Também continuam no radar as tensões entre EUA e China. As bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de NY operam em baixa nesta manhã, após os dados mistos da economia chinesa.
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Os investidores monitoram ainda a disseminação do Covid-19 pelo mundo, particularmente nos EUA, e aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Para esta decisão, não deve ser anunciado mudanças na política monetária, mas o BCE pode começar a diminuir o programa de compras de emergência de ativos.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo também operam em baixa, em meio a uma realização de ganhos, após subirem
mais de 2% e atingirem os maiores níveis em 4 meses na sessão anterior. Como se esperava, a OPEP e países aliados confirmaram ontem que vão começar a relaxar o acordo para corte na produção coletiva do grupo a partir de agosto em meio a sinais de recuperação da demanda pela commodity.
No exterior, ficam no foco os balanços, pedidos de auxílio desemprego e vendas no varejo nos Estados Unidos. A cautela no exterior deve reduzir o apetite a risco nos mercados domésticos.
O Ibovespa pode não se sustentar no atual patamar de 101 mil pontos. Já a valorização do dólar frente às moedas de países exportadores de commodities põe pressão no dólar para avançar além de R$ 5,38 hoje. Em termos de juros, mercado segue dividido para a próxima decisão do
Copom em agosto entre manutenção no patamar atual de 2,25% e mais um corte de 0,25 p.p.
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No congresso, o mercado deve seguir atento sobre as discussões da reforma tributária.
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