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- Sinais de que a inflação, apesar da austeridade dos bancos centrais, ainda demora a ceder reforçam a cautela dos investidores no exterior nesta manhã de quarta-feira
- Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa de mais de 2%, refletindo as preocupações com a demanda
- A tramitação do arcabouço fiscal na Câmara passa ser ainda mais importante para a redução do prêmio de risco brasileiro
Em um dia de menor apetite por risco no exterior e de queda das principais commodities é improvável que os ativos locais fiquem imunes nesta quarta-feira (19), sendo esperada uma abertura de negócios mais negativa – de fato, o EWZ, principal ETF brasileiro negociado em Nova York, caía mais de 2% no pré-mercado. Diante disso, a tramitação do arcabouço fiscal na Câmara passa ser ainda mais importante para a redução do prêmio de risco brasileiro – conheça a visão do mercado financeiro sobre o texto que chegou ao Congresso ontem.
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Sinais de que a inflação, apesar da austeridade dos bancos centrais, ainda demora a ceder reforçam a cautela dos investidores no exterior nesta manhã de quarta-feira, impactando o desempenho das principais bolsas europeias e também os índices futuros de Nova York.
As apostas de que os juros nas economias desenvolvidas devem seguir em alta crescem – a probabilidade de um aumento de 0,25 ponto porcentual na taxa de juros americana em maio está em 83,4%, por exemplo – e fortalecem o dólar frente a maiorias das divisas internacionais.
- Confira como fecharam as bolsas da Ásia e do Pacífico hoje
Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa de mais de 2%, refletindo as preocupações com a demanda mesmo em um cenário de queda nos estoques dos Estados Unidos, enquanto os preços futuros do minério de ferro recuaram 0,96% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 112,74 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: A agenda contará com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em reunião com investidores organizada pelo European Economics & Financial Centre (EEFC), em Londres (11h00). Entre os indicadores econômicos, destaque apenas para a produção industrial de fevereiro (9h00), cuja mediana do mercado indica contração de 0,2%, após queda de 0,3% em janeiro.
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EUA: Entre os eventos previstos para o dia está o discurso da secretária do Tesouro, Janet Yellen sobre relação econômica com a China (11h15). Nos indicadores, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) publica o Livro Bege (15h00) e o Departamento de Energia informa os estoques de petróleo da semana passada (11h30). Na frente corporativa, destaque para o balanço do Morgan Stanley.
Europa: O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido ficou em 10,1% no mês passado, ante 10,4% em fevereiro, acima da previsão de 9,8%. A inflação no Reino Unido tem sido mais persistente do que na zona do euro, cujo indicador veio dentro do esperado.
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