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Mercado

O que esperar das ações do Assaí e Pão de Açúcar após compra do Extra

Os papéis ASAI3 abriram em queda de mais de 6% nesta sexta-feira (15), com o mercado repercutindo o anúncio

Por Jenne Andrade

15/10/2021 | 15:29 Atualização: 15/10/2021 | 17:45

Unidade do supermercado atacadista da rede Assaí em São Paulo (Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO)
Unidade do supermercado atacadista da rede Assaí em São Paulo (Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO)

Tudo em casa: na noite da última quinta-feira (14), o Assaí (ASAI3) anunciou a aquisição de 71 lojas Extra Hiper, d0 Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). Atualmente, as duas empresas têm o mesmo controlador, o grupo francês Casino. A transação custará R$ 5,2 bilhões e envolverá a transformação dos atuais hipermercados em atacarejos. Isso significa que a bandeira Extra será descontinuada.

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Na manhã desta sexta (15), as ações de ambas varejistas reagiram fortemente ao anúncio, mas em sentidos opostos. Os papéis ASAI3 desabaram 6,49% na mínima do dia, aos R$ 16,70. Por outro lado, as ações PCAR3 decolaram 15,28% na máxima do dia, negociadas a R$ 31,91.

Segundo Flávia Meirelles, analista de Ágora Investimentos, apesar do comportamento diferente dos investidores em relação aos ativos, a compra das Lojas Extra foi positiva tanto para o Grupo Pão de Açúcar, quanto para o Assaí. Há anos a divisão de hipermercados do GPA é considerada pouco lucrativa e com baixo crescimento.

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“Eles (Grupo Pão de Açúcar) já tentaram várias reestruturações e, por fim, desistiram de seguir com esse modelo de hipermercados (supermercado com magazine) no Brasil. Vão ficar só com supermercados e as lojas de bairro, que são menores”, afirma Meirelles. “Para o Pão de Açúcar, foi bom porque conseguiram R$ 5,2 bilhões, incluindo os imóveis, e conseguiram esse montante para um negócio que os acionistas talvez não enxergassem tanto valor.”

Essa também é a visão de Denis Morante, sócio-diretor da Fortezza Partners. “É estrategicamente importante para ambos. O GPA quer claramente reduzir drasticamente a participação em hipermercados no Brasil para focar em Pão de Açúcar e no online. Então encaixou melhor vender para o Assaí, que também é do Grupo Casino”, afirma o especialista. “E hoje o modelo de atacarejo está se consolidando muito no Brasil.”

O Assaí também sairia ganhando pelo ponto de vista de expansão dos negócios. A empresa já havia estipulado a meta de abrir mais de 25 lojas por ano até 2023. Com a compra da bandeira Extra, a previsão é que 40 novos atacados fiquem prontos em 2022 e outros 30 em 2023. A localização dos pontos comerciais é um segundo fator interessante.

De acordo com o comunicado emitido pela rede de atacados, 62% das 71 Lojas Extra estão localizados em capitais. Cerca de 33 desses estabelecimentos estão em São Paulo e a outra metade está espalhada por 14 estados.

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“O Assaí vai pegar as lojas prontas e mudar o modelo, de hipermercado para atacarejo. E essas lojas adquiridas estão em grandes cidades, em que a demanda é alta, o que é uma vantagem. E nessas capitais geralmente é difícil encontrar um lugar para construir, uma vez que as lojas do Assaí são muito amplas”, afirma Meirelles.

O principal desafio para a atacadista, que suscitou as quedas nos papéis, está no ‘risco de execução’. “À primeira vista, a ótica parece desafiadora para os acionistas prioritários do Assaí, porque é uma grande transação que acaba ajudando o acionista controlador”, afirma Meirelles. “E são 71 lojas de uma vez, eles vão ter que executar muito bem toda essa transformação dos estabelecimentos.”

Além disso, os investidores fazem as contas em relação ao custo para construir uma loja versus o custo de revitalizá-la. “Eles pagarão mais ou menos R$ 53 milhões por loja, que precisarão ser reformuladas para o novo modelo, e isso custará cerca R$ 2,5 milhões. O custo de uma loja nova é R$ 60 milhões. Logo, o custo total envolvido poderá ser maior do que o de uma loja nova”, afirma Roberto Nemr, analista da Ohmresearch.

Essa questão poderá pesar sobre o financeiro do Assaí no curto prazo, apesar de no longo prazo a compra trazer mais força ao negócio. “Como é um desembolso de caixa, a reação inicial é negativa. E como são empresas do mesmo grupo, fica a dúvida se foi favorecimento para um ou para outro, embora deva ter sido um preço estipulado por uma assessoria externa”, explica Nemr. “Mas esses 71 pontos são muito bons, com tráfego, com gente, e em um modelo vencedor, que é o de atacarejo.”

Recomendações e perspectivas

Meirelles, da Ágora, vê boas perspectivas para as duas empresas no longo prazo. Entretanto, a analista tem recomendação de compra apenas para Assaí, com preço-alvo de R$ 26. Em relação aos papéis do GPA, a visão é neutra.

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“Quando iniciamos a cobertura em maio desse ano, mudamos o PCAR3 de compra para neutra e o ASAI3 passou a ser a nossa principal indicação no setor. E justamente porque supermercados e hipermercados vem apresentando desempenho menor do que o segmento de atacarejo”, afirma a analista. “O GPA e o grupo BIG perderam, por exemplo, 5 pontos percentuais de participação de mercado de 2019 a 2012.”

Já Fernando Henrique Magalhães, analista CNPI da Inside Research, possui recomendações de compra para os dois players, com preços justos em R$ 41,60 para PCAR3 e de R$ 21 para ASAI3.

“Entendemos que a operação é vantajosa para ambas as empresas. O GPA reduzirá sua operação, mas ganhará ainda mais com a redução da alavancagem e, com isso, gerará valor”, afirma Magalhães. “Já o Assaí, aumentará seu endividamento líquido, considerando as saídas de caixa, mas ganhará ainda mais com a expansão da sua operação e, com isso, também gerará valor.”

Nemr, da Ohmresearch, também vê as duas varejistas com caminhos positivos pela frente. Contudo, a principal recomendação do analista está em PCAR3, com target de R$ 40 – ou seja, um salto de 44,5% em relação ao patamar atual.

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“A ação recuou de R$ 39/40 para R$ 25 há uma semana, é ridículo. Agora está em R$ 32, mas facilmente ela pode retornar para o pico anterior, de R$ 40”, afirma Nemr. “Assaí já tinha uma valorização maior, já não estava tão barata, mas para crescimento essa compra vai ser boa no longo prazo.”

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