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- Para Flávio Conde, analista de ações da Levante Ideias de Investimentos, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) eleito, o mercado deve cair 5% na segunda-feira (31)
- Os papéis mais sensíveis aos riscos políticos, como Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3), devem terminar o próximo pregão em queda de cerca de 5%. Contudo, ao longo do dia, os ativos podem derreter até 10% no pior momento
- "O dólar deve subir e ir até R$ 5,50 ou 5,60. Isso tudo deve acontecer neste primeiro pregão após o 2° turno", afirma Conde. "Essa reação é por conta da indefinição de qual vai ser o Lula de 2023."
Para Flávio Conde, analista de ações da Levante Ideias de Investimentos, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) eleito, o mercado deve cair 5% na segunda-feira (31). Os papéis mais sensíveis aos riscos políticos, como Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3), devem terminar o primeiro pregão pós eleições em queda de cerca de 5%. Contudo, ao longo do dia, os ativos podem derreter até 10% no pior momento.
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“O dólar deve subir e ir até R$ 5,50 ou 5,60. Isso tudo deve acontecer neste primeiro pregão após o 2° turno”, afirma Conde. “Essa reação é por conta da indefinição de qual vai ser o Lula de 2023.”
Vale lembrar que até o momento o presidente eleito não anunciou os integrantes da sua equipe ou quem será o próximo ministro da Economia. A incerteza deve pesar sobre o Ibovespa, com os investidores temendo que o líder do PT siga uma cartilha parecida com a da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Isto é, com forte intervenção nas estatais.
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“Existe essa indefinição, e por isso a Bolsa deve cair. Não é porque as pessoas não querem o Lula. O mercado financeiro não tem, na minha opinião, preferência. O que o mercado financeiro tem é reação a fatos”, afirma Conde.
De acordo com o analista da Levante, o pior cenário a partir de agora é haver uma “baita contestação” do resultado por parte do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). “Se formos por esse caminho, viveremos em um mini caos até o fim de 2022”, explica o especialista.