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Aéreas em crise: entenda fatores da queda generalizada de ações

Risco com crédito prejudica recuperação de setor no mercado em 2023, apontam analistas

Por shagaly

24/02/2023 | 17:53 Atualização: 06/03/2023 | 18:01

Aéreas sofrem com redução de viagens e crise da Americanas. Foto: Divulgação/GOL
Aéreas sofrem com redução de viagens e crise da Americanas. Foto: Divulgação/GOL

Por Shagaly Ferreira, especial para o E-Investidor – Nem mesmo o turismo aquecido pelas recentes festas de carnaval foi suficiente para animar o mercado do setor de aéreas na Bolsa do Brasil.

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A crise no segmento vem se arrastando desde o início das restrições da pandemia de Covid-19 e chega a 2023 sem mostrar o menor sinal de reversão. Só no acumulado deste ano, os papéis da Azul (AZUL4) já contabilizam 34% de desvalorização no Ibovespa, seguidos pelos da Gol (GOLL4), com queda acumulada de 30%, tendo como referência o fechamento do pregão da última sexta-feira (3). Em 1 ano, as baixas acionárias chegam próximas a 70% para cada uma das companhias.

Para os especialistas ouvidos pelo E-Investidor, as áreas enfrentam um cenário complexo de crise, com fatores econômicos externos que as impedem de se recuperar apenas com seus próprios esforços. No pacote, além das consequências da baixa demanda por viagens nos últimos três anos, o aumento dos custos operacionais com o querosene de aviação (QAV) e até mesmo o escândalo fiscal da Americanas – que acendeu a desconfiança para as empresas endividadas – têm impedido a melhora do quadro.

  • Leia aqui as histórias de investidores que perderam tudo com a crise da Americanas

No terceiro trimestre de 2022, a Azul reportou um prejuízo líquido de R$ 1,64 bilhão. Somente em querosene, que equivale a cerca de 40% dos custos do segmento, foram gastos R$ 1,9 bilhão – alta de 116% em relação ao mesmo período de 2021. Conforme apurado pelo Estadão, a empresa está em fase de renegociação de dívidas somadas em R$ 3,8 bilhões para arrendadores de aviões e R$ 700 milhões para os bancos.

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Recentemente, a Gol anunciou mudanças na estrutura de sua dívida com títulos emitidos no exterior. A companhia fechou acordo com acionistas da holding Abra Group e deve receber um montante de mais de US$ 400 milhões. Após o anúncio, no entanto, a agência S&P rebaixou o rating da empresa de ‘CCC+’ para ‘CC’, por risco de inadimplência. Já a Azul teve rating rebaixado pela Moody’s, com perspectiva negativa.

O impasse em relação às dívidas é um grande fator que coloca em dúvida a estabilidade do setor. João Daronco, analista da Suno Research, explica que o endividamento das companhias fez com que elas se tornassem mais alavancadas em um momento desfavorável para isso, o da manutenção de altas taxas de juros. “Com essa mudança da estrutura de capital, as empresas estão mais alavancadas e, com isso, despendem mais dinheiro para juros, algo horrível em um momento de alta de juros. Isso diminui o lucro líquido e dificulta ainda mais a situação”, diz.

Com os nomes na lista de empresas endividadas, Gol e Azul também sofrem com o “efeito Americanas”. As inconsistências fiscais que vieram à tona em janeiro desde ano e levaram a varejista à recuperação judicial desencadearam uma preocupação crescente por parte do mercado para identificar outras companhias com risco de falta de liquidez ou de não pagamento de dívidas, como pontua Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama. A situação instaurada reflete o fechamento da torneira do crédito e a maior dificuldade de rolagem de dívida

“Está muito mais difícil, depois desse episódio das Americanas, de rolar a dívida. Então, as empresas que estão com muita dívida para vencer agora estão em um cenário mais adverso do que no pré-Americanas. A Azul e a Gol entram nesse pacote. O operacional tem o problema do petróleo e isso espreme a margem. Mas o maior problema está no endividamento, que está mais gritante”, avalia o analista.

Riscos

Para os investidores do setor, o momento exige cautela. A Azul, que estreou em 2017 com oferta inicial de ações (IPO) a R$ 21 por papel, tem hoje cotação com valor quase três vezes menor, abaixo dos R$ 8. A Gol segue cotada na casa dos R$ 5 desde o dia 16 de fevereiro. Com a situação de crédito em xeque, fica difícil estimar uma reversão do quadro no curto prazo a ponto de tornar os ativos dessas companhias atraentes para investimento, como analisa Luís Moran, head da EQI Research.

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Conforme o especialista, o momento é de evitar as aéreas na carteira. “A perspectiva de crédito está ruim e há esse ambiente de taxa de juros ainda subindo lá fora. Os investidores deveriam evitar o setor de maneira geral, principalmente se estiverem investindo em crédito. A não ser que seja muito voltado para o risco, é difícil construir uma situação em que o investidor de dívida ou de ações tenha uma perspectiva muito positiva nos próximos meses”.

Daronco também recomenda cuidado para quem aposta nas ações do setor. Para o analista, uma possível diminuição na taxa de juros no Brasil poderia impulsionar o segmento e todo o mercado doméstico, assim como a diminuição no preço do petróleo, mas o cenário ainda não aponta para essa combinação favorável no curto prazo. Além disso, a partir das avaliações das agências de rating é preciso ter receio com risco de falência.

“É um setor muito difícil, talvez o mais difícil da Bolsa. Se eu fosse um investidor pessoa física, tomaria muito cuidado com esse setor tendo uma posição muito pequena. E quando a gente olha em longo prazo, poucas dessas empresas geraram valor para o seu acionista”, alerta.

Para quem deseja arriscar, diversificar os tipos de investimento pode ser uma alternativa para se proteger de eventuais perdas. “Os investidores podem se proteger da forma tradicional, reduzindo posição ou comprando opção associada”, pondera Soares.

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Apesar do anúncio recente da Petrobras sobre a redução de 13,8% no valor do querosene de aviação, os especialistas concordam que os problemas que atingem as companhias aéreas são profundos, de modo que as notícias positivas não serão capazes de alterar o humor do mercado. Até mesmo a manutenção da desoneração do combustível por mais quatro meses não está expressando reação nos papéis, que seguem em queda.

Para Soares, as duas medidas não foram precificadas no mercado e o fato de a Gol e a Azul andarem lado a lado nos resultados negativos após os anúncios ilustram isso. “É claro que isso é muito relevante para essas companhias, afinal estamos falando de 40% a 50% do custo da operação, mas os problemas hoje são maiores do que esse. Estamos vendo que o mercado não está reagindo”.

Moran acrescenta que as medidas dão um sinal negativo que demonstra a seriedade da crise. “Isso mostra que o setor precisa de toda e qualquer ajuda para se manter à tona. Não resolve nenhum dos problemas mais estruturais das companhias, que continuam em uma situação complicada”.

Já no exterior…

Enquanto Azul e Gol sofrem para ganhar a confiança do investidor, lá fora a situação das companhias aéreas parece ter mudado. As empresas que cortaram gastos para sobreviver à crise agora estão com boas previsões de lucros e atraindo de volta os investidores. As companhias aéreas renovadas estão capitalizando com o aumento de viagens desde o arrefecimento da pandemia. A Organização da Aviação Civil Internacional espera que a demanda dos passageiros se recupere para os níveis anteriores à Covid-19 na maioria das rotas neste trimestre e, depois, cresça cerca de 3% acima dos níveis de 2019 até ao fim do ano.

Veja a situação das companhias aéreas estrangeiras nesta reportagem.

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