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Mercado

Alibaba pode ser banida de Wall Street. E os brasileiros investidores?

Empresa de Jack Ma entra no radar da CVM americana por lei de auditoria

Por Jenne Andrade

10/08/2022 | 17:18 Atualização: 11/08/2022 | 10:24

As novas regras americanas impactam empresas chinesas listadas em Nova York. (Foto: Envato Elements)
As novas regras americanas impactam empresas chinesas listadas em Nova York. (Foto: Envato Elements)

Em 2014, o Alibaba (BABA, BABA34) levantou US$ 25 bilhões em sua oferta pública inicial (IPO) na bolsa de Nova York Nyse, no maior IPO da história até então. A estreia de sucesso no principal mercado acionário do mundo, entretanto, pode ter um desfecho trágico.

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No dia 29 de julho deste ano, a gigante chinesa do e-commerce foi incluída na lista da SEC (comissão de valores mobiliários americana) de companhias chinesas que correm risco de serem deslistadas. As ações negociadas em Nova York fecharam aquele pregão em baixa de 11,12%, aos US$ 89,37.

Por aqui, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) terminaram a sessão com desvalorização de 10,88%, aos R$ 16,55. Vale frisar que BDRs são títulos negociados na B3, mas que possuem lastro em ações listadas no exterior. Ou seja, o BDR da empresa fundada pelo famoso empresário Jack Ma (BABA34) acompanha a variação do ativo original na Nyse (BABA).

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A inclusão do Alibaba na lista de possíveis deslistagens acontece na esteira de Lei de Responsabilidade de Empresas Estrangeiras (HFCAA, na sigla em inglês), votada em dezembro de 2020. Saiba qual é o ‘plano B’  do Alibaba em Hong Kong.

Essa lei dá poderes à SEC para banir de Wall Street as empresas que não deixam suas contas serem auditadas por órgãos de fiscalização dos EUA – isto é, praticamente todas as companhias chinesas.

“São empresas que eles consideram mais arriscadas pela forma que as informações são contabilizadas”, afirma Guilherme Zanin, analista de Avenue Securities. “E são necessárias muitas irregularidades, que têm que ser cometidas por ao menos três anos (para a empresa ser inclusa na lista), ou seja, por um bom tempo.”

O especialista relembra que entre 2010 e 2015 houve diversas listagens de companhias chinesas nos EUA, que não faziam parte de nenhuma holding relevante e que apresentavam fraudes contábeis nos balanços. O episódio foi registrado no documentário China Hustle.

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“No caso do Alibaba, a adição foi feita por alguns receios de intervenção do governo chinês”, afirma Zanin. Após tecer críticas ao sistema financeiro chinês em 24 de outubro de 2020, o fundador do Alibaba Jack Ma sumiu da vida pública por três meses. O desaparecimento levantou boatos de que ele estivesse preso ou até mesmo de que teria sido assassinado.

Na época, o IPO do Ant Group, que prometia ser o maior da história, foi interrompido. A empresa que faz parte do grupo Alibaba e faria uma dupla listagem nas bolsas de Xangai e Hong Kong. Com a suspensão, as ações do Alibaba derreteram e Jack Ma perdeu o posto de homem mais rico da China.

“Além disso, o próprio Ma disse recentemente que um dos seus braços financeiros, que é a empresa AliPay, um dos maiores ativos da Alibaba, poderia ser cedido ao governo chinês”, afirma Zanin.

Essa situação pressionou os ativos do Alibaba, que acumulam desvalorização de 23% em 2022 e 53% em 12 meses. Por outro lado, desde o IPO, a alta é de 33,7%.

E os BDRs?

De acordo com Ivan Barboza, sócio-gestor na Artica Asset Management, caso a companhia realmente seja deslistada de NY, as ações BABA não desapareceriam. O que aconteceria é que, em vez de serem negociadas em um ambiente intermediado pela bolsa, elas teriam que ser negociadas entre investidores, em um mercado de ‘balcão organizado’ (entre bancos e corretoras).

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Nesta situação, a liquidez da ação seria muito reduzida e diversos investidores institucionais seriam obrigados a se desfazer de suas posições. “Isso provavelmente faria com que a ação caísse substancialmente. Os BDRs, como seguem o preço das ações nos Estados Unidos, cairiam também” afirma Barboza.

Essa também é a visão de Rodrigo Lima, analista da Stake. O especialista vê o Alibaba dentro de uma tempestade perfeita, já que o varejo on-line já vinha sendo fortemente afetado pelos temores de recessão nos EUA e Europa, além das incertezas quanto às políticas de tolerância zero à Covid-19 implementadas pela China. A deslistagem só adiciona mais um risco ao horizonte.

“Naturalmente, uma remoção da listagem da Nyse levaria a uma maior desconto da companhia em relação aos pares internacionais, além de menor liquidez para o papel”, diz Lima.

Já Rafael Nobre, analista internacional da XP, acredita que pode haver uma possibilidade de a B3 mudar o lastro dos BDRs para as ações negociadas em Hong Kong – onde a empresa tem uma listagem secundária, que pode se tornar primária até o fim deste ano (entenda mais sobre o plano B do Alibaba em Hong Kong aqui).

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O E-Investidor também questionou a Bolsa sobre o que aconteceria com o BABA34 em uma situação de deslistagem em NY, mas não obteve retorno.

Risco e retorno

Apesar dos riscos políticos que rondam o Alibaba, os especialistas são unânimes em relação ao potencial de crescimento da companhia, que é um dos principais players mundias de e-commerce.

A empresa de dados e análises de investimentos Morningstar projetou uma alta de 90% para os papéis após números considerados melhores do que o esperado no 2° trimestre. Segundo Chelsey Tam, analista da casa, as ações estão subvalorizadas em relação aos resultados.

No trimestre, a margem Ebitda ajustada apresentou uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, para 34,4 bilhões de yuans (CNY). O lucro líquido também caiu 53% em 12 meses.

A Morningstar explica que fatores macroeconômicos estão afetando os números no curto prazo e que a melhora no consumo e relaxamento das restrições de circulação na China já devem fazer com que as margens melhorem.

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As perspectivas de Rafael Nobre, analista de internacional da XP, em relação ao Alibaba também são muito positivas. Todo esse movimento regulatório em torno da empresa, acabou depreciando as ações e abrindo oportunidades no papel, que estão descontados.

“Alibaba continua sendo um player dominante na China, com as operações completamente sustentadas pelo e-commerce local. Então essa possível retomada econômica da China no segundo semestre, com uma redução no volume de lockdowns para conter a covid-19, pode ser muito positiva para a empresa e ser um catalisador para a ação”, afirma Nobre.

Além disso, o Alibaba também possui uma grande vantagem competitiva global, que é justamente ter acesso a fornecedores chineses de baixíssimo custo e conseguir exportar produtos para fora da China de maneira muito rápida. Por vezes, em até 72h.

“Apesar de nós não termos uma recomendação específica, acreditamos que o papel pode ir bem daqui pra frente”, ressalta Nobre. Já Lima, da Stake, afirma que ter ações ou BDRs do Alibaba é uma forma de se expor à reabertura da economia chinesa. Entretanto, é necessário cautela.

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“As ações da companhia têm neste momento um perfil de alto risco, mas ativos mais arriscados tendem a apresentar melhores possibilidades de retornos. Dessa maneira, investidores mais propensos a risco poderiam aproveitar o desconto relativo a outros pares”, diz o analista da Stake.

 

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