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- Em comunicado publicado no site, a B3 informou que nas versões anteriores eram incluídos erroneamente nos saldos as operações de empréstimos de ações, que não correspondem a fluxos financeiros de compra e venda de ativos
- Para Pedro Menin, sócio-fundador da Quantzed, escola de tecnologia e educação financeira para investidores, este é um erro ‘básico’
- Apesar da reviravolta, o montante de R$ 64,1 bilhões ainda continuaria representativo e acima do fluxo visto durante todo o ano de 2021
A B3 informou nesta sexta-feira (1) ter feito um ajuste de contagem que resultou em um corte do valor de fluxo estrangeirro na Bolsa. Anteriormente, os dados de mercado apontavam para uma forte entrada de capital externo de R$ 91,1 bilhões. Com o novo método, esse saldo foi para R$ 64,1 bilhões.
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Os dados de 2020 e 2021 também estão sujeitos à revisão. Em comunicado publicado no site, a B3 informou que nas versões anteriores eram incluídos erroneamente nos saldos as operações de empréstimos de ações, que não correspondem a fluxos financeiros de compra e venda de ativos.
Para Pedro Menin, sócio-fundador da Quantzed, empresa de tecnologia e educação financeira para investidores, este é um erro ‘básico’. “Aquele fluxo estrangeiro imparável que todos estávamos vendo há alguns meses, e que nessa semana se aproximou de 100 bilhões de reais no ano, estava errado”, afirma. “É difícil entender como isso aconteceu e passou aparentemente despercebido por tanto tempo.”
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Apesar da reviravolta, o montante de R$ 64,1 bilhões ainda continuaria representativo e acima do fluxo visto durante todo o ano de 2021. E por um lado, esse exagero para cima no número de aportes estrangeiros não surpreende.
“Claramente este fluxo foi sim o responsável por segurar os preços na Bolsa e sem dúvida alguma impulsionou a alta das últimas semanas, mas muita gente se questionava de onde vinha aquele ímpeto todo. Bom, agora sabemos: 42% disso veio de um erro da B3”, diz.
*Com Estadão Conteúdo
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