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Mercado

Qual o balanço do 1º ano do governo Lula 3 no mercado? Analistas respondem

Para especialistas, alta da Bolsa está mais relacionada com a queda dos juros nos EUA do que com o cenário local

Por STEPHANIE TONDO E LUÍZA LANZA

04/12/2023 | 3:00 Atualização: 04/12/2023 | 7:18

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil. (Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil)
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil. (Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil)

O primeiro ano de um novo governo é sempre observado de perto pelos agentes de mercado, em busca de sinais que ajudem a traçar um diagnóstico do que esperar para os próximos três anos. No seu terceiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não escapou do olhar atento dos investidores, que tentavam entender se o presidente penderia mais para o “Lulinha paz e amor”, slogan que marcou a sua primeira administração, ou se assumiria uma postura mais à esquerda, como em sua segunda gestão.

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A reforma tributária na reta final e um ambiente político “levemente estável”, segundo analistas, ajudaram a criar as condições para a Bolsa encerrar o ano em alta, embora o mercado avalie que, em muitos aspectos, o governo mais atrapalhou do que ajudou.

A atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, surpreendeu positivamente os investidores, com a criação do novo arcabouço fiscal e a defesa da meta de déficit zero para 2024. Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, aponta que Haddad conseguiu converter as incertezas pós-eleição em aprovação do mercado e do Congresso no primeiro semestre.

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“A aprovação do arcabouço fiscal e a tentativa de avançar em questões fiscalistas ajudou a ancorar as expectativas do Focus. Apesar de não ser o melhor arcabouço, o texto trazia regras claras, e previsibilidade é uma regra importante no mercado”, pondera.

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Para os analistas, porém, a situação desandou após o recesso parlamentar, com atritos entre o ministro e Lula acerca da meta fiscal, e de Haddad com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o que aumentou a sensação de instabilidade.

“A tentativa de ter um maior controle e responsabilidade nas contas públicas surpreendeu positivamente após a eleição, mas agora temos um arcabouço que mal começou e o governo já quer mudar as regras, o que é ruim. Podemos ter um círculo virtuoso para a economia em 2024, se o governo conseguir mitigar os riscos fiscais”, diz Sung.

Bolsa sobe e dólar cai

Entre janeiro e novembro, o Ibovespa acumulou uma valorização de 16,04%, de volta ao patamar de 127 mil pontos pela primeira vez desde meados de 2021. Mas essa alta parece não ter sido suficiente para convencer o mercado. Para analistas consultados pelo E-Investidor, a valorização de 2023 está mais relacionada com a queda dos juros nos Estados Unidos do que com o cenário local.

O sócio-fundador e analista de ações da Nord Research, Bruce Barbosa afirma que o desempenho da Bolsa poderia ter sido ainda melhor se o governo respeitasse o limite de despesas do arcabouço fiscal. “No final, a Bolsa subiu, mas ela poderia ter subido muito mais se o Lula 3 fosse mais parecido com o Lula 1, quando ele fez o superávit primário de 3% do PIB, na época do Palocci no Ministério da Fazenda. Esse primeiro ano foi muito parecido com o Lula 2, com o Mantega na Fazenda, quando se partia do princípio de que o Estado era o indutor do crescimento”, critica.

Enrico Cozzolino, head de análise na Levante Investimentos, acrescenta que havia fundamentos, do ponto de vista dos resultados das empresas, para justificar uma alta maior do Ibovespa neste ano. Para ele, a falta de articulação política do governo atrapalhou o andamento da reforma tributária e gerou gastos desnecessários com emendas parlamentares.

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“No início do ano, a expectativa era de um governo que usasse o diálogo para aprovar pautas. Mas o presidente teve falas muito duras contra a economia de mercado, além de assumir uma postura populista. Apesar da alta recente, a Bolsa ainda está barata. Um governo mais pró-ativo com algumas pautas poderia ter ajudado a ir além”, aponta Cozzolino.

Ainda assim, a alta acumulada pelo principal índice de referência da Bolsa brasileira é quase quatro vezes superior ao desempenho de 2022, quando o Ibovespa subiu 4,69%, abaixo da inflação e da poupança. Apesar do ruído político e do ceticismo do mercado, havia no cenário outros pontos que ajudaram a sustentar essa valorização: a queda da inflação, o início do ciclo de cortes na taxa básica de juros e o fluxo de capital estrangeiro em alta na B3.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses era de 5,77% em janeiro. Em outubro, caiu para 4,82%; um patamar muito próximo do limite máximo da meta de inflação para 2023 de 4,75%. O arrefecimento dos preços permitiu que o Banco Central brasileiro iniciasse em agosto o tão sonhado afrouxamento monetário, depois de um ciclo de aperto que levou a Selic de 2% para 13,75% ao ano. A taxa foi reduzida em 1,5 ponto percentual ao longo do 2º semestre e agora está em 12,25% ao ano.

Com os preços em queda devolvendo poder de compra à população e a redução dos juros aliviando o caminho para as empresas brasileiras, abriu-se espaço para uma recuperação das empresas da Bolsa que estavam muito descontadas em anos anteriores, especialmente aquelas ligadas à economia doméstica. Um exemplo disso é que o melhor desempenho setor da Bolsa foi do Índice Imobiliário (IMOB), índice setorial da B3 que representa empresas ligadas ao setor imobiliário e de construção civil, e que subiu 41,02% entre janeiro e novembro, segundo a Economatica.

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O ano também foi positivo para o câmbio brasileiro. O dólar, que começou o ano em R$ 5,23, atualmente é cotado na casa de R$ 4,88 – muito longe das projeções pessimistas da época da eleição, por exemplo, que previam uma disparada da moeda americana acima dos R$ 5,40.

O primeiro semestre de 2023 foi, inclusive, marcado por um recorde: a maior valorização do real frente ao dólar nos primeiros seis meses de um mandato presidencial no Brasil desde 2007, ano da segunda eleição de Lula à Presidência. Até o final de junho, a divisa americana caía 6,93% frente à brasileira, a R$ 4,85.

  • Relembre: Como o governo Lula foi do caos à queda recorde do dólar em 6 meses

À época, o avanço de pautas fiscais no Brasil, com a votação do arcabouço fiscal e o andamento da reforma tributária, trouxe uma perspectiva mais clara de controle do crescimento da dívida pública, o que aumentou a confiança no País e atraiu a entrada de capital estrangeiro. “Esse movimento também foi impulsionado por um contexto político e econômico mais estável no Brasil, enquanto os Estados Unidos enfrentavam desafios relacionados ao crescimento da dívida, incluindo riscos de paralisação do governo”, explica Diego Costa, head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio.

No segundo semestre, no entanto, o dólar voltou a subir. A moeda encerrou julho no menor patamar do ano, em R$ 4,73, mas já em agosto engatou uma trajetória de alta que durou até novembro, pressionada pelos mesmos motivos que levaram o Ibovespa a uma queda neste mesmo período.

No dia 06 de outubro, o dólar chegou a bater os R$ 5,19, coisa que não se via desde março. “Isso foi impulsionado pela escalada da aversão ao risco global. No entanto, o movimento foi de curta duração”, afirma Costa.

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Agora, a projeção do mercado, segundo o Focus, é que a moeda americana termine o ano em R$ 5. Entre idas e vindas na cotação, isso ainda representaria um acumulado de valorização do real ao fim de 2023. Até novembro, a moeda americana acumulou queda de 5,4%, segundo dados do consultor independente Einar Rivero.

"O País conseguiu se beneficiar em um ambiente externo favorável e, ao mesmo tempo, com alguma estabilidade interna. No mercado há muita dúvida quanto aos desafios que o governo terá de lidar em 2024, porém, o fato de hoje existir um mínimo de previsibilidade faz com que o movimento aqui seja positivo, contrastando com moedas de países com cenários locais menos confiáveis, como o peso argentino e a lira turca, que também estão diante do mesmo contexto externo", destaca o head de câmbio da B&T.

Com os pares emergentes em situações mais complicadas, o Brasil pode voltar a ser o foco do capital estrangeiro no cenário de maior apetite ao risco que se desenha para 2024. Somente em novembro, a entrada de investidores gringos na B3 foi superior a R$ 18,2 bilhões, a melhor cifra desde março de 2022.

A Petrobras vs O mercado

Uma empresa na Bolsa ilustra bem a queda de braço entre o mercado e o Lula 3, iniciada ainda no segundo semestre de 2022: a Petrobras (PETR4). As ações da estatal caíram muito no período eleitoral, com muitos analistas preferindo ficar de fora do papel em meio ao risco de interferência política na companhia. A PETR4 chegou a ser cotada a R$ 16 em julho do ano passado, menos da metade do valor a que é negociada atualmente, de R$ 35.

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Muito da recuperação nos preços das ações da petroleira em 2023 se deve a uma governança melhor do que o mercado esperava – boa parte daquelas apostas, de interferência política na companhia, fim dos dividendos, subsídios de preços, não se concretizou.

"A política de dividendos mudou, diminuiu um pouco, mas ainda se manteve bem mais elevada do que os analistas estavam esperando. A nova política de precificação de combustíveis é pouco transparente, mas segue parcialmente os preços internacionais e não é o que se pensava que seria, como no passado quando havia um grande deságio em relação a PPI", avalia Mateus Haag, analista da Guide Investimentos.

Com um cenário melhor do que o imaginado, ainda que longe de ser considerado o ideal por analistas, as ações da Petrobras avançaram mais de 85% no acumulado do ano até novembro, segundo dados do Broadcast, apoiada ainda na alta do barril de petróleo e em uma política de investimentos até então voltada para a área de Exploração e Produção. A divulgação do plano estratégico da companhia em novembro, porém, deixou uma parcela do mercado apreensiva. A estatal manteve a maior parte dos investimentos nesse setor, mas o plano prevê a recuperação de refinarias e a retomada de aportes em áreas como energias renováveis.

Para Bruce Barbosa, da Nord, a alta nas ações da Petrobras neste ano é um reflexo da “decisão acertada” do passado de focar na área de exploração e produção. Uma mudança na política de investimentos da companhia pode gerar uma certa apreensão no mercado, acredita o analista.

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