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Mercado

Bolsas de valores miram recuperação com combate à pandemia

Ibovespa prevê retorno a 70 mil pontos: recuperação também é ensaiada por demais mercados globais

Bolsas de valores miram recuperação com combate à pandemia
O trader de máscara, operando na bolsa em Seul, Coreia do Sul, simboliza o impacto do coronavírus no mercado financeiro mundial. (Lee Jin-man/ AP Photo)
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  • Ação conjunta de governos e bancos centrais aumentam otimismo do mercado
  • Índices futuros de NY e bolsas da Europa e da Ásia aceleram
  • Contratos futuros de petróleo voltam a subir após fala de Trump

Após retomar o fôlego ao subir 2,15% no último pregão, aos 68.331,80 pontos, o Ibovespa ensaia voltar ao patamar dos 70 mil pontos nesta sexta-feira, motivado por uma forte recuperação dos mercados globais. O mesmo acontece com bolsas de valores pelo mundo.

A onda de otimismo vem das medidas tomadas pelos governos e bancos centrais ao redor do mundo para amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do coronavírus.

Bolsas de valores no exterior

Às 7h21, horário de Brasília, os índices futuros das bolsas nos Estados Unidos subiam mais 3%: o S&P 500 avançava 3,69%, o Dow Jones acelerava 3,98% e o Nasdaq subia 4,89%.

O ritmo também foi acompanhado na abertura das bolsas da Europa e no fechamento das bolsas da Ásia. Já o iShares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice do Brasil negociado em Nova York , subia 9,89% no pré-mercado, às 7h14.

Guerra do petróleo

Depois de o presidente Donald Trump declarar que pode intervir na guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia, o preço do barril do petróleo também se recuperou.

Na madrugada, os contratos futuros do WTI para maio registravam valorização de 6,99% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 27,72 o barril, enquanto o petróleo Brent avançava 5,80% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 30,12 o barril.

Economia brasileira

No cenário doméstico, o governo e o Congresso tentam entrar em um entendimento para combater a crise do coronavírus. Às 11h, o Senado vota, em sessão remota, o decreto de calamidade pública. Líderes do Legislativo também se movimentam para ampliar as medidas antidesemprego anunciadas pela equipe econômica.

Em uma live no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro estimou que o pico do coronavírus diminuirá em três ou quatro meses e o País voltará à normalidade em seis ou sete meses, aproximadamente.

Fique de olho nestas notícias:

  • A Azul anunciou um plano de contingência para conter o custo fixo, que representa cerca de 40% de suas despesas operacionais. Entre as medidas, a companhia aérea reduzirá em 25% o salário dos membros do comitê executivo até que a situação seja normalizada e oferecerá licenças não remuneradas aos funcionários.
  • Após dar indícios de que poderia suspender atividades, a Vale decidiu manter as operações de um terminal marítimo na Malásia. Em fato relevante, a mineradora afirmou estar em contato com o governo do país asiático para garantir segurança aos empregados e manter o terminal operando.
  • O Deutsche Bank previu uma queda na receita de 2020, porém reafirmou as metas financeiras de curto e médio prazo. O banco alemão ainda informou que não pagará dividendos referentes a 2019 e tem planos de não distribuí los também neste ano.

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