• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Brasil já abrigou diversas bolsas de valores regionais

Até o ano 2000, as chamadas bolsas regionais operavam em diversos estados. Depois de liquidadas, deixaram o caminho livre para a B3

Por Leo Guimarães

05/03/2024 | 19:03 Atualização: 06/03/2024 | 12:10

Operação de uma nova bolsa de valores no Brasil voltou a ganhar destaque nesta semana. (Foto: Envato Elements)
Operação de uma nova bolsa de valores no Brasil voltou a ganhar destaque nesta semana. (Foto: Envato Elements)

Ao longo do início deste século, o Brasil assistiu à consolidação da B3 (B3SA3) no mercado de valores mobiliários, uma empresa que se tornou sinônimo de bolsa de valores. Mas não faz muito tempo, havia diversas dessas operações em atividade no País. Foi apenas no ano 2000 que as chamadas bolsas regionais entraram em processo de liquidação, deixando o caminho livre para a companhia paulista.

Leia mais:
  • O mercado brasileiro pode comportar duas bolsas de valores?
  • O que o Goldman Sachs diz sobre os riscos de uma nova Bolsa para a B3
  • Brasil pode ter nova Bolsa para concorrer com a B3; Entenda
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • O mercado brasileiro pode comportar duas bolsas de valores?

A operação de uma nova bolsa de valores no Brasil voltou a ganhar destaque após informações de que o Mubadala Capital planeja lançar uma nova operação no Rio de Janeiro em 2025, concorrendo com a B3.

Quem tem uma vívida memória das operações regionais no Brasil é Fernando Aguiar, diretor-presidente da Codepe, uma corretora fundada no Recife em meados dos anos 1980 e que rapidamente expandiu seu raio de atuação para São Paulo e Rio de Janeiro.

“Ajudamos a fundar o Soma e o mercado de balcão organizado no Rio, num empreendimento conjunto com a Bolsa do Paraná. Esse foi o nascedouro de muita empresa listada”, relembra Aguiar, citando empresas como a Comgás, Sabesp e as telefônicas que deram origem à Oi. Todas começaram neste mercado de balcão, que depois foi incorporado pela Bovespa em 2002.

O episódio de Naji Nahas

O Soma do RJ, tinha o apoio das bolsas regionais como a do Extremo Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), da Bolsa de Santos, de São Paulo, da Bolsa de Minas, Espírito Santo e Brasília, da Bolsa de Pernambuco e Paraíba e da bolsa com sede no Ceará que englobava os demais Estados. “A do Rio havia sido a Bolsa mais importante do País, mas com o episódio de Naji Nahas, quebrou”, conta o corretor.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O episódio do mega investidor que deixou o mercado brasileiro no final dos anos 1980 insolvente, aliás, mostra bem como o sistema financeiro evoluiu, numa estrutura que hoje em dia não faz muito sentido, embalada por pregões de viva voz e baixíssima liquidez.

Fernando Aguiar conta a história das Bolsas no Brasil através da história de sua corretora

“Muita coisa que se fazia naquela época seria considerada crime contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro nos dias de hoje”, diz o operador. Até a década de 1990, as ações eram negociadas ao portador, os chamados papéis PP. As ações nominativas, os títulos PN, praticamente não tinham liquidez.

O mercado preferia a praticidade dos papéis timbrados que, assim como os cheques, poderiam ser sacados por qualquer pessoa. Eram praticamente uma cédula de dinheiro. Hoje, operações como essas seriam impensáveis, já que qualquer transação no mercado financeiro sem a identificação da contraparte é considerada crime de lavagem.

E foi assim, com papéis ao portador e escrituras de cautela, que o ciclo de liquidação de uma papel demorava até cinco dias, entre o pregão e o recebimento da operação. Foi neste cenário de negócios, realizados praticamente em câmara lenta, que operadores como Naji Nahas passaram a ganhar dinheiro com o financiamento antecipado. Recebiam a liquidação dias antes, pedalando o pagamento, até que um dia o fluxo foi cortado e a “bicicleta caiu”, levando consigo todo o patrimônio da Bolsa carioca.

Bolsas eram temáticas

Longe do Rio, as bolsas regionais eram em boa parte temáticas. A dos estados de Pernambuco e Paraíba e a da Bahia e Sergipe, eram importantes para o giro do mercado de companhias incentivadas pelos fundos regionais Finor (Nordeste) e Finam (Amazônia). Chegaram a ter mais de duas mil empresas listadas e ajudaram a desenvolver o setor hoteleiro do Nordeste, por exemplo, e o Pólo de Camaçari na Bahia.

A Bolsa de Santos tinha como razão de ser o câmbio do café, quando a legislação brasileira exigia a interveniência de corretores nessas operações com moedas estrangeiras. Embora algumas bolsas, a exemplo da Extremo Sul que conseguiu manter operações até o início dos anos 2000, tendo registro de empresas como a Gerdau, o avanço da tecnologia impôs cada vez mais a dominância da Bolsa de São Paulo como centro de liquidez.

Dom Pedro II criou as primeiras bolsas

O surgimento da operação de Pernambuco e Paraíba, do Rio de Janeiro e da Bahia, mostra como até mesmo o mercado financeiro brasileiro dependia do voluntarismo estatal. As três Bolsas mais antigas do País foram criadas a partir de decretos imperiais de Dom Pedro II. A ordem para o surgimento da pernambucana é de 1851. A Bovespa de São Paulo, fundada pelo negociante de capitais Emílio Rangel Pestana, data de 1890.

Publicidade

“A história das bolsas brasileiras é a história da evolução do mercado de capitais”, comenta o chefe da Codepe, corretora que se adaptou às inúmeras mudanças desde a década de 1980. “Paramos de trabalhar com ações em 2022. Hoje a Codepe opera títulos públicos e câmbio”, diz. Ele reclama que o mercado de corretagem zero é um modelo nebuloso, assim como o cross selling de produtos, que deixam, na sua visão,  os clientes sem saber exatamente o que são produtos oferecidos e quanto valem.

“Estamos nos preparando para as novas mudanças, da mesma forma que foi o Pix, quando o real digital (Drex) entrar em operação, o ciclo de liquidação de Bolsa vai mudar bastante”, diz o velho corretor que se reinventa há 40 anos, depois de ter passado por diversos ciclos, do ocaso das empresas incentivadas do Nordeste à ciranda financeira do “overnight” dos tempos da hiperinflação.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • b3sa3
  • Mercado de capitais
Cotações
24/05/2025 15h42 (delay 15min)
Câmbio
24/05/2025 15h42 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa o melhor whisky do mundo?
Logo E-Investidor
Quanto custa o melhor whisky do mundo?
Imagem principal sobre o Moeda de R$ 1 pode valer até R$ 26 mil; veja como identificar a raridade
Logo E-Investidor
Moeda de R$ 1 pode valer até R$ 26 mil; veja como identificar a raridade
Imagem principal sobre o 10 frases inspiradoras sobre sucesso do autor do livro Pai rico, Pai pobre
Logo E-Investidor
10 frases inspiradoras sobre sucesso do autor do livro Pai rico, Pai pobre
Imagem principal sobre o O dólar pode aumentar com as novas mudanças no IOF?
Logo E-Investidor
O dólar pode aumentar com as novas mudanças no IOF?
Imagem principal sobre o Recuo no IOF expõe ruídos na política econômica e preocupa mercado financeiro
Logo E-Investidor
Recuo no IOF expõe ruídos na política econômica e preocupa mercado financeiro
Imagem principal sobre o Haddad volta atrás e retira alta do IOF para aplicação de fundos no exterior
Logo E-Investidor
Haddad volta atrás e retira alta do IOF para aplicação de fundos no exterior
Imagem principal sobre o Seu CPF está seguro? Descubra a ferramenta pouco conhecida que protege seus dados on-line
Logo E-Investidor
Seu CPF está seguro? Descubra a ferramenta pouco conhecida que protege seus dados on-line
Imagem principal sobre o Ganhe dinheiro com suas férias; veja como funciona a venda
Logo E-Investidor
Ganhe dinheiro com suas férias; veja como funciona a venda
Últimas: Mercado
Ibovespa hoje fecha na máxima do dia com IOF no radar; Braskem (BRKM5) salta 9%
Mercado
Ibovespa hoje fecha na máxima do dia com IOF no radar; Braskem (BRKM5) salta 9%

Idas e vindas do governo federal sobre alterações do imposto foram monitoradas pelos investidores

23/05/2025 | 18h43 | Por Beatriz Rocha
JBS (JBSS3) tem aval dos minoritários para listagem nos EUA: veja o que fazer com as ações
Mercado
JBS (JBSS3) tem aval dos minoritários para listagem nos EUA: veja o que fazer com as ações

A internacionalização da empresa pode impulsionar uma valorização adicional de suas ações; entenda

23/05/2025 | 18h20 | Por Bruno Andrade
Santander suspende aportes em planos de previdência VGBL após aumento do IOF
Mercado
Santander suspende aportes em planos de previdência VGBL após aumento do IOF

Banco precisa adaptar sistemas para mudança na tributação e disse que avisará clientes assim que o ajuste for concluído

23/05/2025 | 14h09 | Por Jenne Andrade
Aumento de IOF e cortes anunciados pelo governo vão acabar com o bom momento da Bolsa?
Mercado
Aumento de IOF e cortes anunciados pelo governo vão acabar com o bom momento da Bolsa?

As alterações no IOF elevaram a percepção do risco fiscal no Brasil; veja o que esperar do Ibovespa

23/05/2025 | 12h27 | Por Daniel Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador