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Mercado

Carro popular: desconto impacta as ações das locadoras de veículos?

Expectativa para cortes na taxa de juros cedeu lugar a uma preocupação nova para as empresas

Por Jenne Andrade

16/06/2023 | 13:34 Atualização: 16/06/2023 | 13:34

Carro novo mais barato desvaloriza mercado de seminovos das Locadoras. Foto: Envato Elements
Carro novo mais barato desvaloriza mercado de seminovos das Locadoras. Foto: Envato Elements

O novo programa do governo para baratear carros populares colocou água no “chope” das locadoras de veículos da Bolsa – pelo menos no curto prazo. As ações do setor, como Localiza, Vamos (VAMO3), Movida e Simpar (SIMH3), vivem uma intensa trajetória de alta desde o início do ano, na esteira da perspectiva de queda da taxa básica de juros do País até dezembro, mas o programa governamental pode atrapalhar o desempenho.

Leia mais:
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Hoje a Selic está 13,75% ao ano, um patamar que dificulta as operações dessas companhias. “Essas empresas precisam que as taxas de juros estejam baixas para conseguirem comprar carros a bons preços e seguir no negócio”, diz Mateus Haag, analista da Guide Investimentos. “As locadoras também costumam ser muito endividadas. Portanto, com juros altos, não conseguem margens de lucro muito grandes, nem expandir a frota de veículos ou crescer resultados, como poderiam.”

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A forte expectativa para os cortes na taxa Selic e valorização ainda maior dos papéis no médio prazo, entretanto, cedeu lugar a uma preocupação nova para os investidores destas empresas. A Medida Provisória 1175 estabeleceu o fornecimento de até R$ 500 milhões em descontos para carros populares e novos de até R$ 120 mil. Dependendo de critérios como eficiência enérgica e nacionalização, o deságio pode ficar entre R$ 2 mil a R$ 8 mil.

  • Leia também: Veja como ficará o preço dos 10 veículos mais baratos do Brasil

A Localiza (RENT3), o maior nome entre as locadoras na Bolsa, divulgou que já estima um impacto de R$ 575 milhões a R$ 650 milhões antes de impostos nos resultados do segundo trimestre de 2023, na projeção mais otimista. A cifra significaria uma redução de cerca de 1,3% a 1,5% do valor da frota.

Apesar de não terem publicado as estimativas, é certo que as demais locadoras voltadas a carros de passeio terão seus números afetados negativamente – e não só nos resultados deste segundo trimestre, mas para o período subsequente. “As locadoras como um todo, mas principalmente Localiza e Movida (MOVI3), estavam fazendo compras muito fortes de carros. Agora, vão ser basicamente obrigadas a revender os carros seminovos a preços mais baratos”, diz Gabriel Bassotto, analista chefe de ações do Simpla Club.

Esse efeito negativo nas empresas de locação vem da relação entre o mercado de carros novos e seminovos. Em outras palavras, a redução dos preços dos veículos novos tende a desvalorizar o mercado de seminovos, em que as empresas do setor de locação atuam. O ciclo da operação dessas companhias engloba vender nas lojas aqueles carros que já foram utilizados para aluguel.

“E normalmente quem faz a compra desse veículo nas lojas são pessoas físicas. Só que essas pessoas físicas estão, neste momento, com estímulo para comprarem mais carros novos”, afirma Wellington Lourenço, analista da Ágora Investimentos.

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Vista esta situação, a escalada dos papéis está ameaçada?

Locadoras x carros populares

Segundo os analistas consultados pelo E-Investidor, é certo que os resultados destas companhias sofrerão nos próximos trimestres. Entretanto, a situação só perduraria no curto prazo e não deve resultar em risco consistente às operações.

Apesar da MP que instituiu o desconto para carro popular ter prazo estipulado de quatro meses, a expectativa é de que a iniciativa se encerre em cerca de um mês. Isto porque a continuidade do programa está condicionada ao alcance do teto de R$ 500 milhões em descontos – atingindo a cifra, o programa deve ser encerrado.

Além disso, a própria projeção do impacto feito pela Localiza não assustou. A desvalorização de até 1,5% da frota é considerado um porcentual pequeno. “Os veículos afetados pelo programa representam muito pouco da frota dessas companhias”, ressalta Lourenço.

Portanto, as atenções dos analistas continuam concentradas nos cortes de juros – que não devem beneficiar as locadoras de forma imediata. Nos próximos meses os resultados devem continuar, de certa forma, pressionados. “A gente ainda tem as famílias em um nível de endividamento muito alto e vamos estar apenas no início do corte de juros. Não necessariamente isso refletirá imediatamente em um maior apetite a crédito”, diz o analista.

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Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos, vê um segundo motor para as locadoras de veículos no longo prazo. “Muita empresa brasileira ainda utiliza frota própria, algo que não é muito comum no exterior. Então a tendência é que o Brasil se equipare ao exterior nos próximos anos, o que deve tornar mais baratos os negócios dessas empresas”, afirma.

Copo meio cheio

Se em um primeiro momento o programa de descontos para carros populares deve prejudicar as locadoras, em um segundo serão essas companhias que poderão se beneficiar. Após um período de 15 dias em que a compra desses veículos ficará limitada a pessoas físicas, e se o teto de R$ 500 milhões em benefícios não for atingido, as pessoas jurídicas poderão participar e adquirir automóveis a preços descontados.

“Para as locadoras de veículo acaba sendo uma oportunidade de realizar uma renovação de suas frotas a um preço mais acessível”, diz Milena Araújo, especialista em investimentos da Nexgen Capital. “Os carros que as locadoras alugam e que têm uma demanda maior são justamente os carros mais populares, categoria que terá um desconto maior.”

Essa também é a visão de Leonardo Piovesan, analista fundamentalista da Quantzed. “Uma coisa pode acabar compensando a outra”, diz. “Mas, claro, isso vai depender de quanto o varejo vai absorver o tamanho do programa que o governo está concedendo. Pode ser que sobre para as locadoras ou não.”

Por isso, mesmo com problemas de curto prazo, as ações de locadoras continuam sendo uma boa aposta para surfar o tão aguardado ciclo de baixa da Selic.

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