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Petrobras: Bolsa não cria ambiente amigável para follow on da BRDT3

Empresa ainda tem intenção de vender a parcela que a petroleira tem na distribuidora

Petrobras: Bolsa não cria ambiente amigável para follow on da BRDT3
Roberto Castello Branco, presidente da Petrobrás. (Sergio Moraes/ Reuters)
  • Em live, o executivo afirmou que a intenção de vender a parcela recente que a petroleira tem na distribuidora continua
  • Sobre a Braskem, ele comentou que está trabalhando com a Odebrecht, a outra parceira no negócio, para revisar várias questões

(Estadão Conteúdo – Wagner Gomes e Denise Luna) – O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse há pouco que a bolsa de valores não cria neste momento um ambiente amigável para o follow on da BR Distribuidora (BRDT3).

Em live, o executivo afirmou que a intenção de vender a parcela recente que a petroleira tem na distribuidora continua. “Não aconteceu até agora pelo mercado de capitais. A bolsa brasileira foi uma das que mais caiu. E isso não cria um ambiente amigável para follow on. Temos que ser pacientes e aguardar momento certo”, disse.

Sobre a Braskem, ele comentou que está trabalhando com a Odebrecht, a outra parceira no negócio, para revisar várias questões, inclusive a de Alagoas, onde alguns bairros de Maceió afundaram por conta da produção de sal-gema da petroquímica, e a do acordo de acionistas. “Estamos trabalhando para algo que permita vender Braskem em oferta pública. Mas é algo para se fazer com paciência, não deve acontecer nos próximos meses”, disse.

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Castello Branco voltou a falar sobre a intenção da companhia de vender ativos de campos terrestres e de águas rasas. E disse que a Petrobras vai focar em águas profundas, onde se pode extrair melhores retornos financeiros. Ele disse que essa decisão vai beneficiar pequenas e médias empresas de exploração de petróleo. “Ganha a Petrobras porque promove a alocação de recursos para ativos de melhor retorno e ganham também os Estados do Nordeste e Amazonas”, comentou.

Segundo ele, o Campo do Azulão, que era da Petrobras, foi vendido para a Eneva, que está investindo R$ 1,8 bilhão nesse campo. “Todos ganharam (com essa operação).”

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