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Sob o ticker HASH11, o fundo de índice pretende replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pela Nasdaq com ajuda da Hashdex. O produto visa obter retornos que correspondam à performance em reais desse índice.
As criptomoedas vêm se destacando no mercado, inclusive com a criação do BTG Pactual Bitcoin 20, o primeiro fundo multimercado de Bitcoin (BTC) desenvolvido por um banco brasileiro, com aplicação mínima de R$ 1. O produto terá 20% do seu patrimônio investido na criptomoeda e 80% em renda fixa.
Hoje, o número total de criptomoedas existentes no mercado ultrapassa 10.000, segundo informações da plataforma Coinmarketcap. Entre elas estão BTC, ETH, XRP, ADA e DOT.
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Cada uma possui habilidades específicas. O AAVE, por exemplo, é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) que permite aos usuários emprestar e pegar empréstimos em criptos.
Dessa forma, os credores ganham juros depositando ativos digitais. Enquanto isso, os tomadores podem usar suas criptos como garantia para pegar um empréstimo pagando juros.
Analisar cada uma das criptomoedas não é tarefa fácil, o que faz com que os investidores busquem ajuda para desbravar esse universo de investimentos. Uma das maneiras encontradas para obter uma mãozinha amiga com as aplicações são os fundos de investimentos temáticos.
A classe de ativos, como o próprio nome já diz, investe em um determinado segmento, como o de criptomoedas.
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O investidor brasileiro tem à disposição doze fundos temáticos de criptoativos. Cinco são direcionados para o pequeno investidor e os sete restantes destinados a investidores qualificados e profissionais.
Confira os fundos destinados aos investidores em geral:
Ao investir em fundos, não é preciso se preocupar em realizar a custódia das suas criptomoedas, nem com a possibilidade de perder a senha da sua carteira e, assim, ter seus ativos bloqueados.
O E-Investidor conversou com especialistas para saber as vantagens e desvantagens de se investir em fundos de criptomoedas e também de aplicar diretamente por meio de corretoras.
Segundo João Marcos, gestor da Hashdex, uma vantagem é a praticidade que o investidor tem para acessar os fundos pela mesma plataforma através da qual investe nas demais classes de ativos. “Essa possibilidade facilita a visualização consolidada da sua carteira de investimentos”, diz.
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Já para André Franco, analista de criptomoedas da Empiricus, um dos principais benefícios é não ter que se preocupar com a custódia dos seus criptoativos. “Quando o investidor decide guardar os ativos consigo, o indivíduo precisa entender que é necessário adotar medidas de segurança para evitar perdas permanentes”, diz.
De acordo com o analista, ao optar pelos investimentos por meio dos fundos, o investidor tem ao seu lado uma gestão profissional que escolhe os ativos por ele, portanto, tem mais potencial de rentabilizar.
Do lado negativo, Franco diz que os fundos costumam ter menos opções de ativos para exposição do que o investimento direto. Além disso, não possibilitam aos cotistas as eventuais utilizações que os criptoativos proporcionam aos seus detentores, como transferências.
Com uma gestão ativa, o investidor tem menos chances de ter problemas. Contudo, Franco explica que essa comodidade tem custos, tendo em vista que os fundos multimercados no Brasil possuem taxa de administração e de performance.
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“Mesmo assim, para o investidor que não quer dedicar parte do seu dia pensando na segurança dos seus ativos, os fundos continuam sendo a melhor opção para se investir nesse mercado”, diz o analista.
Quando o investidor acessa uma exchange (bolsa de valores) de criptos, tem à sua disposição uma grande quantidade de moedas para se investir. De acordo com Guto Antunes, diretor da mesa de operações do Mercado Bitcoin, as principais vantagens de aplicar diretamente são:
Na visão do diretor, a vantagem de poder se expor 100% a um determinado criptoativo também pode ser um problema, pois a volatilidade é muito alta. “Você acaba tomando uma posição na exchange em que pode perder seu capital”, conclui.
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