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Investimentos

O investidor não quer mais aplicar em uma caixa preta, diz Stratus

Álvaro Gonçalves diz que o mercado tem sido duro na avaliação das empresas

Por Thiago Lasco

09/09/2020 | 9:48 Atualização: 03/12/2020 | 11:15

Álvaro Gonçalves, sócio, diretor executivo e um dos fundadores do Grupo Stratus (Crédito: Divulgação)
Álvaro Gonçalves, sócio, diretor executivo e um dos fundadores do Grupo Stratus (Crédito: Divulgação)

A quantidade de empresas que preparam sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) não para de crescer e salta aos olhos do investidor. Depois de um bom tempo sem fortes novidades no mercado, 2020 está cheio de estreias na Bolsa, com quase 50 empresas na fila da CVM.

Leia mais:
  • O ‘risco Luciano Hang’ para o IPO das lojas Havan
  • Housi, do fundador do Grupo Vitacon, é a nova empresa na fila do IPO
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Para Álvaro Gonçalves, sócio, diretor executivo e cofundador do Grupo Stratus – que tem R$ 1,4 bilhão sob gestão -, essa quantidade é insignificante perto das dimensões da economia brasileira, a nona do mundo. Hoje há apenas 400 empresas listadas na Bolsa, mas ele diz que o potencial é de grande crescimento agora que alguns gargalos estão se abrindo.

Com as taxas de juros menores, empreendedores veem outras empresas tirando projetos da gaveta e colocam mais dinheiro no mercado de ações. O efeito é uma alta expressiva na oferta de IPOs. Aos interessados em aproveitar a onda, a dica de Gonçalves é olhar para setores que ainda não estão bem representados.

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Veja os principais trechos da entrevista concedida ao E-Investidor.

E-Investidor – Quando uma empresa tem potencial para entrar na Bolsa? 

Álvaro Gonçalves – Para abrir capital, a empresa precisa ter um projeto que necessite de mais dinheiro. Ela tem que imaginar que esse projeto é melhor que o custo do capital. Se o capital for custar muito mais do que o projeto vai vender, então não faz sentido fazer o IPO.

Até uns três anos atrás, a empresa procurava um banco se quisesse se financiar, que cobrava juros de 60% a 80% ao ano. O projeto tinha que ser muito bom, ou então ficava inviável. O BNDES só ajudava setores considerados prioritários. O empresário era um frustrado. Aí os juros caíram e o acesso ao crédito melhorou. Mas, se a empresa toma muita dívida e tem uma base de capital baixa, o balanço fica distorcido. Chega um certo ponto em que a empresa precisa ter ações.

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A Bolsa é um instrumento padronizado para a empresa conseguir sócios. Entrar na Bolsa é buscar sócios para colocar capital no negócio. Só vai quem tem um bom motivo para isso.

Há quase 50 IPOs na “fila” e a previsão é de que mais empresas protocolem pedidos até o fim deste ano. O que explica esse movimento agora?

Se considerarmos que “entrar na fila” significa fazer o registro da oferta e contratar um banco, até o fim do ano chegaremos a 110 emissões, metade delas IPOs (ofertas iniciais) e metade follow ons (ofertas subsequentes), o que será um recorde. Mas 2021 tem tudo para ser ainda mais eloquente em termos de IPOs.

Em uma economia deste tamanho, que pode ter milhares de empresas de capital aberto e ainda tem apenas 400, o que está acontecendo ainda é irrisório: 20, 40, 60, não são números altos. Não é uma febre e nem uma bolha, é simplesmente um gargalo que se abriu. Houve o fator da queda da taxa de juros, pelo lado da demanda, e também a percepção do empresário de que, se ele se preparar, existe ali esse capital de longo prazo para financiar os projetos.

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A quantidade de empresários que estão contratando consultorias, auditorias, fazendo simulações e vendo se vale a pena ou não, passa de várias centenas. Estamos apenas na ponta do iceberg. É um número relevante perante os anos anteriores, mas irrelevante diante do potencial de empresas que poderão acessar o mercado dentro dos próximos dois ou três anos. Os IPOs estão apenas engatinhando, algo muito aquém do que ainda será.

A enxurrada de pessoas físicas entrando na Bolsa neste ano tem alguma influência no aumento de ofertas iniciais de ações?

São fenômenos que se comunicam, mas são diferentes. A pessoa física vê que a renda fixa não tem retorno atrativo, resolve diversificar e começa a comprar ações, algo que é natural no mundo inteiro. A quantidade de pessoas físicas deve ficar entre 5 e 8 milhões, um número que cresceu rápido e mostra maturidade.

Há um fenômeno cultural por trás disso. Não basta mais aplicar e saber que o retorno será X. O investidor não quer mais investir em uma caixa preta, ele quer saber o que está sendo feito com o dinheiro dele. As pessoas passaram a buscar uma ligação não afetiva, mas de propósito, na alocação do capital. No mercado de ações, o investidor encontra uma forma de fazer isso que nenhum outro investimento oferece.

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Se a Vale fez um procedimento com o qual o investidor não concorda, ele vende Vale e compra Suzano. Se ele gosta do tratamento que o Carrefour dispensa aos funcionários, compra suas ações. Comprar papéis passou a ser forma de o cidadão se comunicar com o meio empresarial, de acordo com a atitude da empresa. Quando ela cuida bem da própria imagem e presta contas com os acionistas por meio de suas atitudes, o acionista dobra a aposta nela. O mercado de ações encontrou de forma fortuita um conduíte para a cidadania. A sensação é de comprar causas e não apenas ações.

Isso cria um círculo virtuoso: com juro mais baixo, há mais dinheiro no mercado de ações. O empreendedor represado resolve tirar o projeto da gaveta, vê outras empresas fazendo IPOs, acessando o mercado e resolve fazer também, para ficar maior. Outro empreendedor também vê, e mais outro, e a fila vai se formando.

Por que um IPO pode dar errado?

Não há nada de errado em tentar e não conseguir. Não pega mal a empresa mudar de ideia e ver que não está preparada para o mercado, ou que o mercado não está preparado para ela. De repente, a companhia precisa se preparar mais um pouco, se comunicar melhor com o mercado ou dar mais tempo para criar uma relação. Aí a empresa tenta de novo daqui a 2 ou 3 trimestres.

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O momento de empolgação pode inflacionar o preço das ações nas ofertas iniciais?

Eu acho que 20 IPOs em um mercado do tamanho do Brasil não deveria ser considerado “euforia”. Dito isso, o preço das ações poderia sim ser inflacionado. Isso já aconteceu antes. Com uma janela mais curta, as empresas têm pouco tempo para se arrumar e no final pode haver uma inflação de preço. Mas não é o que está acontecendo: o mercado está maduro.

Aliás, o mercado está até castigando demais as empresas. Por medo de experiências passadas, de ter precificado mal, ou muito alto ou muito rápido, os investidores estão forçando demais a mão sobre as empresas. O IPO da Pague Menos teve uma correção enorme, o mercado foi muito rigoroso.

Que diferença faz para o investidor comprar ações na oferta inicial ou deixar para entrar mais tarde?

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Tipicamente, há um desconto na abertura de capital. A empresa é precificada de 20% a 30% abaixo. No período subsequente ao IPO, ela eleva muito o preço da ação. Por isso muitos preferem comprar no IPO e pegar o preço de lançamento. Depois, o preço sobe pelo menos 15% a 20%. Esse é o caminho conceitual natural.

Anormal é o contrário: quando, depois do IPO, em vez de subir a empresa cai. Nesses casos, ou ela se comunicou mal, ou a estrutura do IPO não foi boa, composta por traders mais especulativos, que venderam no dia seguinte e não deram sustentação ao preço do papel.

Quando a empresa consegue comunicar ao mercado que aquele preço de lançamento está bom, o IPO fica lotado. E o comprador nem consegue comprar tudo, porque não há ações suficientes para toda a demanda. Nesse caso, nos primeiros dias subsequentes, o papel sobe barbaramente. Quem conseguiu pegar o IPO consegue ficar com aquela posição mais barata; quem não comprou vai pagar mais caro.

As ações estão caras ou baratas agora?

O preço das ações no Brasil ainda é muito baixo. Mesmo que seja volátil, por conta de questões como eleições municipais, sucessão presidencial nos EUA, reforma tributária que vai-não-vai e outros fatores que impactam o valor das empresas. Mas, se você esquecer essa questão de curtíssimo prazo, olhar mais o longo prazo e excluir dessa curva momentos muito atípicos, vai constatar que as ações estão muito baratas, seja em comparação com a própria Bolsa brasileira em outros momentos, seja olhando para empresas comparáveis em outras bolsas no mundo.

Nessa fila de IPOs, quais são as oportunidades interessantes para o investidor ficar de olho?

O investidor tem que ficar de olho em setores que ainda não estão representados, ou estão sub-representados. A B3 passou muito tempo concentrada em Petrobras e Vale. Agora é preciso fazer outras escolhas e há alguns setores muito virtuosos e com demanda expressiva.

Um bom exemplo são os alimentos, hoje sub-representados na Bolsa. Se excluirmos o alimento que é commodity para exportação, caso dos frigoríficos, sobram uma ou duas empresas. O Brasil é um país continental, tem pelo menos 10 boas empresas de logística que poderiam ou deveriam entrar na Bolsa. Há um desequilíbrio da representatividade na Bolsa.

Um setor superdemandado que não tem nenhuma empresa na Bolsa e encerrou ontem a sua reserva de ações? Artigos para pets. Se você der uma volta pelo quarteirão no sábado de manhã e não contar cem cachorros, o seu passeio foi curto demais. É um baita mercado, com demanda por uma série de serviços e produtos, e resiliente para qualquer lado que se olhe.

Empresas de veterinária animal, para pets ou para pecuária? Não há. E o setor de saúde, quantas clínicas e hospitais estão na Bolsa? Tem um mar de setores que não estão na B3. É preciso ficar atento às boas empresas que estavam fora e agora serão representantes dos seus setores. Cada segmento deveria ter 10 empresas listadas. E não necessariamente a maior empresa de cada um será a melhor para se ter ações. Às vezes, quem tem maior faturamento pode não ser a mais lucrativa, ou a que cresce mais.

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