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Bolsas estão em posição única para impulsionar ESG, diz RepRisk

No Brasil, a RepRisk possui parceria com a B3 para metodologia do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

Por Luíza Lanza

07/11/2022 | 5:00 Atualização: 04/11/2022 | 21:09

Alexandra Mihailescu Cichon, vice-presidente executiva da RepRisk. (Foto: Divulgação/RepRisk)
Alexandra Mihailescu Cichon, vice-presidente executiva da RepRisk. (Foto: Divulgação/RepRisk)

Os princípios do ESG, do inglês Environmental, Social and Corporate Governance, são encabeçados no Brasil pela B3, a Bolsa de valores nacional. Esta é a avaliação de Alexandra Mihailescu Cichon, vice-presidente executiva da RepRisk, empresa suíça de dados sobre riscos relacionados à sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa.

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O trabalho da RepRisk é oferecer dados quantitativos e qualitativos para que seus clientes, que são investidores, bancos e corporações em geral, identifiquem e monitorem os riscos contrários aos padrões do ESG em seus negócios. Os dados da empresa são utilizados na composição do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), um indicador do desempenho médio dos ativos de empresas na B3 com comprometimento com a sustentabilidade empresarial.

A partir da base da RepRisk, as companhias listadas na bolsa de valores brasileira são classificadas em um score de 0 a 100. Aquelas que marcarem mais de 50 pontos são consideradas de maior risco, por estarem distantes dos padrões ESG. Portanto, estão excluídas do índice – atualmente, a carteira do ISE conta com apenas 40 das mais de 400 empresas listadas na bolsa.

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Em vídeo, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, defende que a agenda ESG não é uma onda, mas um negócio; veja.

Para Cichon, a B3 está avançada na discussão de ESG no País e mostra como as bolsas de valores podem ser aliadas do desenvolvimento sustentável no longo prazo, e não o contrário. “São elas que definem os critérios de listagem. Quer quiser se tornar uma companhia listada precisa seguir essas regras. Por isso estão em uma posição única para impulsionar o ESG no mercado”, explica a executiva da RepRisk.

Ao E-Investidor, Cichon fala sobre o cenário de ESG, os desafios para combater o chamado greenwashing (empresas que dão a falsa impressão de compromisso com a sustentabilidade) e o papel dos governos para que seja possível avançar na discussão de sustentabilidade. Confira:

E-Investidor – A RepRisk tem uma parceria importante com a B3. Como funciona?

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Alexandra Mihailescu Cichon – A base de dados da RepRisk é utilizada na metodologia do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Fazemos uma avaliação de 0 a 100 e, se a companhia tiver 50 ou mais, é classificada como alto de risco em termos de sustentabilidade e, portanto, retirada do ISE. Isso é bastante único.

A B3 está bem avançada na forma como está abordando o ESG. As bolsas de valores, no geral, são muito importantes, pois elas fazem a estrutura de classificação e definição dos critérios de listagem. Quer quiser se tornar uma companhia listada precisa seguir essas regras. Por isso as bolsas estão em uma posição única para impulsionar o ESG no mercado.

Isso significa que o Brasil está avançado na agenda ESG em relação aos pares?

Cichon – Curiosamente, o Brasil tem o perfil oposto de um mercado tradicional. Em países como Alemanha, Suíça, Canadá ou Estados Unidos, a maioria dos nossos clientes são instituições financeiras, bancos, gestores e proprietários de ativos, ou companhias de seguros. No Brasil, nós trabalhamos principalmente com empresas; o que acho muito interessante e acredito que seja fruto da pressão dos investidores.

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O mercado brasileiro é de longe o mais avançado em ESG da América Latina. Digo isso não só do ponto de vista regulatório, mas, como falei, olhando para a bolsa de valores.

A B3 assumiu uma posição muito forte na pauta ESG, é um líder regional. Eu diria até que pares como México e Colômbia também estão olhando para o que está acontecendo no País.

Mesmo que no momento o Brasil não esteja onde a Europa está em termos de regulamentação, imagino que possa recuperar o atraso muito rapidamente. Essa é a minha expectativa.

Na sua visão, falta um esforço em termos de legislação para tornar o ESG o ‘novo normal’?

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Cichon – Quando a legislação começa, inicia com disclosures [fornecimento de informações para todos interessados na situação de uma companhia]. Mas isso é apenas a primeira parte. É importante que as empresas sejam transparentes, mas isso não é suficiente. Na Europa, que já está um passo adiante nessa discussão, segunda onda de regulamentação foi sobre impacto e due diligence [processo de investigação para avaliar os riscos de determinada transação].

São leis que determinam que as organizações sejam obrigadas a conduzir processos de due diligence sobre ESG. Podem ser focados em violações de direitos humanos, apuração de trabalho infantil ou escravo em suas operações e em sua cadeia de suprimentos. Acho que esse é o próximo passo.

Então os governos precisam tomar a dianteira nessa segunda onda do ESG?

Cichon – Sim. Eu acredito que os governos precisam assumir a liderança e ponto. As mudanças climáticas ou biodiversidade, que é especialmente importante no Brasil, são questões muito sérias para que o mercado de capitais resolva sozinho. Há muitas críticas feitas a investidores sobre greenwashing e tudo mais; e essas críticas são justas.

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É justo criticar se as coisas estão sendo feitas de forma incorreta. Mas não é justo esperar que o mercado e alguns fundos de ESG acabem com o desmatamento. Precisamos de vontade política.

O Brasil está passando agora por uma transição política, depois de quatro anos de um governo que não tinha foco nas políticas de preservação ambiental. Há uma expectativa de que a nova administração possa fortalecer essa agenda?

Cichon – Nós monitoramos riscos ligados a ESG, não analisamos riscos políticos. Contudo, é claro que estávamos acompanhando as notícias. Qualquer melhoria nesse sentido será bem-vinda, já que o governo anterior estava fazendo muito pouco para proteger a Amazônia e o meio ambiente. O Brasil tem um papel fundamental para enfrentarmos globalmente as mudanças climáticas. Vocês não foram os grandes causadores do problema, mas são parte fundamental da solução, já que têm a sorte de ter a Amazônia. Espero que o novo governo tome uma posição para proteger isso.

Falando sobre greenwashing, como investidores podem identificar o que são promessas vazias do que é progresso real no trabalho das empresas?

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Cichon – Não quero nos promover, mas para nós, por causa da nossa metodologia, a RepRisk é um antídoto para isso. Há dados que dão uma perspectiva alternativa àquela oferecida pela companhia é muito importante para combater o greenwashing. Mas esse ainda é um grande problema, pessoas e empresas falando uma coisa e fazendo outra.

Um em cada cinco incidentes vinculados a risco ESG na nossa base de dados tem a ver com greenwashing. É um tema muito relevante e explodiu nos últimos 18 meses, em linha com a extensão da discussão sobre sustentabilidade. Quanto mais atenção recebe, mais escrutinado o tema é. Talvez algumas áreas da indústria não estejam prontas (para seguir os padrões ESG).

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