O setor imobiliário da China voltou a alimentar temores de desaceleração do país nesta segunda-feira,
pesando nos mercados acionários e nas principais commodities no exterior. Além disso, o dólar e os juros dos Treasuries subiram, beneficiados pela busca por cautela e expectativas de que o FED poderá manter um discurso mais firme nas próximas reuniões.
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Nas bolsas, os índices acionários da Europa e dos EUA fecharam a sessão sem direção única, com investidores se preparando para dados de inflação, atividade econômica, entre outros, nesta semana.
Por aqui, o Ibovespa confirmou a décima queda seguida, a maior sequência da história do índice brasileiro. A falta de sustentação vem principalmente do fluxo de investidores estrangeiros, que registram saída líquida de R$ 6,597 bilhões até o último dia 10 de agosto, porém no ano o saldo é positivo de R$ 17,5 bilhões.
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Além das preocupações com a economia da China, baixo crescimento da Europa e inflação nos EUA, a ausência de avanços no setor fiscal e o IBC-Br levemente acima das estimativas fizeram o pano de fundo para novo dia negativo.
No final, o principal índice da bolsa brasileira recuou 1,06% aos 116.810 pontos, com giro financeiro de R$ 22,2 bilhões. No câmbio, o dólar teve forte avanço frente ao real, de 1,25%, cotado a R$ 4,97, enquanto nos juros, houve abertura em todos os principais vértices da curva a termo, em movimento influenciado pelo avanço dos yields dos Treasuries americanos e por um iminente anúncio de aumento de combustíveis pela Petrobras.