Mercado

Com aval da CVM, fundadores da Linx (LINX3) votam em assembleia sobre incorporação pela Stone

CVM não viu ‘caso concreto’ de conflito de interesse por parte dos controladores

As BDRs permitem o acesso de pequenos investidores às grandes empresas internacionais Foto: Pixabay
  • Os acionistas controladores da Linx terão direito ao voto na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a incorporação pela Stone, programada para esta terça-feira (17)
  • O pedido de adiamento da reunião, feito pelos próprios acionistas da companhia de software, foi indeferido pela Comissão de Valores Mobiliários

Os acionistas controladores da Linx (LINX3) terão direito ao voto na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a incorporação pela Stone, programada para esta terça-feira (17). A decisão é da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não vê caso concreto de conflito de interesse que possa impedir a votação dos executivos. O pedido de adiamento da reunião, feito pelos próprios acionistas da companhia de software, também foi indeferido.

No entanto, o órgão regulador não descarta uma investigação futura. “Sem prejuízo da verificação a posteriori quanto à regularidade do exercício do direito de voto pelos referidos acionistas, nos termos da Lei 6.404/76, inclusive quanto a se os referidos acionistas, ao exercerem seu direito de voto, teriam privilegiado interesses pessoais em detrimento do interesse social”, explica a CVM, na decisão.

As polêmicas envolvendo a transação entre Linx e Stone se arrastam desde meados de agosto, quando acionistas minoritários criticaram alguns termos do acordo que supostamente favoreceriam os controladores. Entre as partes condenadas estão as cláusulas de não-competição e a contratação do atual CEO da Linx, Alberto Menache, para a presidência do Conselho de Administração da StoneCo.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A gestora Fama Investimentos, que detinha 3% de participação na Linx, foi uma das principais vozes críticas à proposta da Stone. No início de novembro, a casa decidiu vender toda a sua participação na companhia.

Até o fechamento desta segunda-feira (16), os papéis LINX3 estavam cotados a R$ 34,99, após caírem 4,92% durante o pregão. Os ativos acumulam desvalorização de 2,51% no mês e de 0,71% em 2020.