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A gestora que apostou em Magalu (MGLU3) quando ninguém acreditava e ganhou muito dinheiro

Os dois maiores fundos geridos pela Alaska ultrapassam R$ 2 bilhões

A gestora que apostou em Magalu (MGLU3) quando ninguém acreditava e ganhou muito dinheiro
Henrique Bredda, gestor da da Alaska Asset Management. Foto: Denise Andrade/Estadão

O nome Alaska Asset Management pode não estar na ponta da língua da maioria dos investidores do mercado financeiro. Mas muitos se lembrarão da história de uma gestora de fundos que lucrou horrores surfando a onda dos melhores anos do Magazine Luiza (MGLU3) na Bolsa de Valores. Isso em 2015, época em que as ações da varejista valiam muito pouco. Pois a gestora em questão é a Alaska.

Fundada por Henrique Bredda e Luiz Alves Paes de Barros, no mesmo ano em que apostou suas fichas no papel MGLU3, a Alaska é responsável por gerir fundos como o Alaska Institucional FIA, Alaska Black FIC FIA, Alaska 70 Icatu Previdenciário FIM e o Alaska Black 70 Adv XP Seg Prev FIC FIM, entre outros.

O Alaska Institucional FIA, maior fundo da gestora, tem patrimônio estimado em mais de R$ 1,1 bilhão e registra valorização de 203,10%, desde o início, em 21 de fevereiro de 2017, até 5 de junho de 2024. O segundo maior fundo é o Alaska Black FIC FIA – BDR Nível I, com patrimônio de R$ 906 milhões. A valorização do fundo é de 226,96% desde 29 de dezembro de 2011 5 de junho deste ano.

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No último dia 29, o Magalu informou ao mercado que os fundos de investimento sob a gestão da Alaska passaram a deter 5,14% das ações ordinárias da companhia, o equivalente a 38.004.888 papéis. Mas o movimento gera dúvidas, dado o momento atual do varejo, muito diverso daquele vivido nos anos de 2015 a 2020. Na varejista, por outro lado, o fato foi visto como um voto de confiança.