Gol (GOLL4): banco dos EUA prevê ganho de até 85%, mas com ressalvas

Por Artur Scaff

19/04/2023 | 10:47 Atualização: 19/04/2023 | 10:47

Redução de tributo ainda não é suficiente para mudar recomendações sobre aéreas. Foto: Divulgação/GOL

O Goldman Sachs, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, reiterou sua posição de compra de Gol (GOLL4) após a companhia ter divulgado novas projeções para o primeiro trimestre de 2023 na segunda-feira (17). A instituição financeira destacou um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acima do esperado.

O banco se posicionou em compra na Gol com preço-alvo de 12 meses em R$ 12,80 com base no múltiplo EV/Ebitda de 5,0 vezes (o que significa que o valor da empresa corresponde a 5 Ebitdas). O preço atual está em R$ 6,89 – possibilidade de ganho de pouco mais de 85%. O Goldman destacou o anúncio para o primeiro quarto deste ano como positivo, mesmo com uma desaceleração no preço dos combustíveis de avião.

No anúncio da Gol, espera-se que o custo unitário ex-combustível (CASK Ex-Fuel) tenha alta de 11% em relação ao ano passado, devido a efeitos inflacionários nos custos variáveis.

Sim, mas…

O banco também fez ressalvas ao longo prazo da companhia. “Em nossa opinião, os riscos negativos incluem: preços do petróleo acima do esperado, depreciação das moedas locais em relação ao dólar, menor demanda por viagens aéreas e irracional concorrência”, disseram os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins, em relatório.

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O Goldman Sachs também pontuou que a Gol não é sua primeira recomendação de compra dentro do setor de aéreas na América Latina. “Mantemos nossa preferência pela Copa em nossa cobertura de companhias aéreas da América Latina devido a melhores dinâmicas competitivas e balanço mais leve”, afirmam. A Copa está cotada na bolsa de Nova York.

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