Google lança IA generativa no Brasil, mas fica atrás na bolsa; entenda

Esta semana a companhia lançou o novo recurso de IA generativa no seu buscador para os consumidores brasileiros, o SGE (Search Generative Experience). A solução traz um resultado interpretativo do assunto pesquisado – quando feito em forma de pergunta -, antes de listar os tradicionais links da busca como estamos acostumados a ver.

A ferramenta chega seis meses depois de ser lançada oficialmente para clientes de outros países. E, a depender dos resultados na Nasdaq (bolsa americana de tecnologia), os concorrentes estão melhores avaliados na briga da IA.

As sete magníficas

A Alphabet Inc. (GOGL34), dona do Google, é uma das chamadas “magnificent seven” do S&P 500 (índice das 500 maiores empresas norte-americanas de capital aberto). Ao lado de Apple, Microsoft, Amazon, NVidia, Meta e Tesla, são elas que estão à frente da recuperação do mercado acionário norte-americano este ano.

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Nesta lista, no entanto, a dona do Google é apenas a quinta em desempenho desde maio, quando lançou a sua versão de IA, com uma valorização de 23,7%.

Apesar de uma alta considerável para uma empresa de múltiplos altos, está longe da melhor posicionada no ranking das sete magníficas, liderado pela Nvidia (NVDC34), produtora das placas de processamento essenciais para a IA (as GPUs), que teve valorização de 67% no período.

Fora da curva

Pelo resultado e seus múltiplos, a NVidia, no entanto, é um ponto fora da curva (a NVidia tem um preço de mercado 114 vezes maior que seu lucro, o chamdo P/L).

A Meta Platforms (M1TA34), dona do Facebook, é a segunda melhor performance entre as gigantes de tecnologia no período, com crescimento de 37,9% desde maio (e um P/L de 28x). É seguida pela Amazon (AMZO34), com 33,5% de valorização e Tesla (TSLA34), 28,1%.

Atrás da Alphabet vem a Microsoft (MSFT34, +18,3%), parceira da OpenAI – dona do ChatGPT – e, por último, aparece a Apple (AAPL34), com 6,7%, empresa que vem decepcionando os consumidores com seus últimos lançamentos.

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