Demonstração de uso do Zoom: crescimento em consequência do coronavírus e confusão entre investidores na bolsa. (Divulgação/ Zoom Video Communications)
(E-Investidor, com Bloomberg/ Washington Post) – A quarentena para combater a pandemia de coronavírus mandou milhões de pessoas dos escritórios para o home office no mundo todo e as apresentou para uma nova ferramenta: o Zoom. O aplicativo de videoconferências tem sido um recurso frequente para realizar reuniões de trabalho de forma sanitariamente segura. Ato contínuo, a procura por ações da empresa na bolsa de valores dos Estados Unidos explodiu. O que ninguém esperava é que esse interesse causaria uma confusão que exigiu a mediação do governo norte-americano.
Nesta quinta-feira, 26, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos suspendeu, até 8 de abril, as negociações da Zoom Technologies (ticker: Zoom). Investidores vinham comprando ações da empresa pensando se tratar da Zoom Video Communications Inc, (ticker: ZM).
A Zoom Technologies é uma empresa de Delaware com os principais escritórios executivos em Pequim. Fabrica produtos para telefones celulares. Nas últimas cinco semanas, o valor das ações mais que triplicou. As vendas foram suspensas no momento em que a empresa tinha atingido US$ 31,3 milhões de valor de mercado.
A Zoom Video tem sede em San José, na Califórnia. Trata-se de mais uma startup do Vale do Silício, que viu uma oportunidade de negócios ao desenvolver um software seguro para videoconferências, capaz de atender relativamente bem os usuários mesmo em sua função gratuita. Mesmo com a confusão, as ações da Zoom Video subiram mais de 30% nas últimas cinco semanas, o que elevou seu valor de mercado para US$ 40 bilhões.
