- Visão positiva é sustentada por fortes resultados no 3T20, a retomada da economia e o retorno dos investidores estrangeiros
- "O mercado doméstico virou rapidamente para cima, com a tempestiva reversão das expectativas adversas", diz o BB
- “As projeções estão condicionadas a um cenário de que ocorra a volta de uma organização da questão fiscal", diz BofA
O Bank of America (BofA) e o BB Investimentos divulgaram, no começo desta semana, relatórios com suas perspectivas para o Ibovespa em 2021. Para os dois bancos, o principal índice B3 terá boa performance no ano que vem e deve alcançar os 130 mil pontos, o que seria seu patamar mais alto da história. Com base no IBOV desta quarta-feira (3) às 16h30 (111.873,88 pontos), o potencial de valorização é de 16,20%.
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Segundo as instituições, a visão positiva é sustentada pela forte temporada de resultados do terceiro trimestre de 2020 e a expectativa da retomada das economias com o avanço de uma vacina contra a covid-19. Além disso, o retorno dos investidores estrangeiros para a bolsa brasileira também é um fator determinante para impulsionar o Ibovespa.
“O mercado doméstico virou rapidamente para cima, com a tempestiva reversão das expectativas adversas que estavam levando à saída recorde de capital estrangeiro da bolsa brasileira ao longo do ano”, diz Victor Penna, analista do BB.
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Para que o cenário se concretize, no entanto, o BofA pontua que é necessário o País resolver sua questão fiscal. “As projeções estão condicionadas a um cenário de que ocorra a volta de uma organização da questão fiscal, que é respeitar teto dos gastos, evitar continuidade de despesas que fizeram com que a relação dívida/PIB tivesse esse salto”, afirma David Beker, chefe de economia e estratégia do banco americano.