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Ibovespa agora: IBOV fecha o dia em queda, mas tem semana positiva

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Ibovespa agora: IBOV fecha o dia em queda, mas tem semana positiva
Foto: Divulgação/Envato

(Estadão Conteúdo) – O Ibovespa perdeu a carona do dia majoritariamente positivo na Europa e em Nova York, onde dados favoráveis sobre o varejo e a confiança do consumidor americano contribuíram para que Wall Street interrompesse perdas que haviam se estendido por três sessões.

Na B3, mesmo com o estrangeiro de volta às compras neste mês até o dia 14, prevaleceram temores sobre a situação fiscal, que desperta a atenção do mercado para os vencimentos do Tesouro no primeiro quadrimestre de 2021 – a percepção começa a ser de que o BC precisará elevar os juros para atrair interesse ao financiamento da dívida.

Ao fim, o Ibovespa mostrava perda de 0,75%, aos 98.309,12 pontos, na mínima da sessão, saindo de máxima a 99.171,96, com abertura a 99.054,06 pontos. Na semana, o ganho ficou limitado a 0,85%, ainda assim o segundo semanal consecutivo, colocando o avanço acumulado em outubro a 3,92% nesta virada para a segunda quinzena do mês, após perdas de 4,80% em setembro e de 3,44% ao longo de agosto. O giro financeiro desta sexta-feira foi de R$ 22,5 bilhões.

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Atualizado às 17h10

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Focus Energia pede registro para IPO

(Reuters) – A comercializadora de energia elétrica Focus Energia divulgada nesta sexta-feira prospecto preliminar de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que visa levantar recursos principalmente para investimentos em projetos de geração.

Uma oferta, distribuição primária e secundária, como terá coordenador líder do Morgan Stanley, que atuará junto a Santander e Citi na operação, de acordo com o documento, no website da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A Reuters publicou mais cedo nesta sexta-feira, com informações de fontes, que a Focus havia contratados os três bancos para a abertura de capital.

Atualizado às 18h

CSN vê mercado aço no Brasil forte até 1º tri de 2021

(Reuters) – A situação de desequilíbrio entre oferta e demanda de aço no Brasil deve persistir até o fim do primeiro trimestre de 2021, com forte movimento de recomposição de estoques de compradores da liga, acompanhado por uma recuperação de setores industriais, afirmaram executivos da CSN nesta sexta-feira.

A empresa que divulgou forte resultado na véspera, incluindo alta de 27% nas vendas de aço no terceiro trimestre ante mesmo período do ano passado, vai aproveitar o momento e aplicar um novo ajuste de preços em novembro, disseram executivos durante teleconferência com analistas.

“Hoje o prêmio é negativo em laminados a quente e a frio da ordem de 5% a 6%, permitindo, sim, um novo aumento…Vamos aumentar em 10% em novembro (os preços de aços planos) e 7,5% no (aço) zincado”, disse o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, referindo-se à diferença de preço entre o aço produzido no Brasil e o importado, que segue mais caro que o nacional. A empresa também vai aumentar os preços de aços longos em novembro, em 10%, disse. De janeiro a agosto, a CSN elevou os preços de aços planos laminados a quente para setores como distribuidores em cerca de 40%, enquanto os aços laminados a frio tiveram incrementos acumulados de 29%, disse Martinez. Em outubro, a empresa elevou seus preços entre 11,75% e 13,5%, acrescentou.

Atualizado às 13h23

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IBOV tem viés negativo puxado por Petrobras e bancos

(Reuters) – O Ibovespa tinha oscilação discreta nesta sexta-feira, com a queda das ações da Petrobras (PETR4) e de bancos minando a influência positiva dos mercados no exterior, enquanto CSN abriu a safra de balanços do índice com resultado bilionário. Às 15:01, o Ibovespa caía 0,51%, a 98.548,11 pontos.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,5%, no início da tarde, encontrando algum suporte em esperanças relacionadas a uma vacina contra o covid-19, após a Pfizer afirmar que pode solicitar aprovação para o uso emergencial de sua vacina em novembro. Além disso, as vendas no varejo cresceram nos EUA 1,9% em setembro, superando previsões de analistas, de alta de 0,7%, conforme pesquisa Reuters.

Atualizado às 15h17

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S&P Global alerta para 2º rodada de rebaixamento de crédito soberano

(Reuters) – Algumas das principais economias do mundo podem ter seus ‘ratings’ de crédito cortados ou colocados sob advertências de rebaixamento nos próximos meses em uma segunda onda global de revisões relacionadas ao coronavírus, alertou o principal analista de crédito soberano da S&P Global.

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O diretor-gerente do grupo soberano da S&P, Roberto Sifon-Arevalo, disse à Reuters que os imensos custos de manter os sistemas de saúde, empresas e trabalhadores durante a pandemia estão alterando fundamentalmente as finanças de alguns países para pior. A agência de classificação de risco já rebaixou ou cortou as perspectivas para quase 60 países este ano, mas poucos entre esses foram nações mais ricas com classificações mais altas.

Na América Latina, México e Brasil estão sob pressão, bem como a Colômbia, que está pendurada no último degrau do grau de investimento e com um alerta de que pode ser reduzida à classificação de ‘junk’.

Atualizado às 12h37

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Bolsa mostra fraqueza apesar de alta em NY

(Estadão Conteúdo) – O Índice Bovespa mostra fraqueza nesta primeira hora de negociação, com investidores divididos entre o desempenho positivo das bolsas americanas e as preocupações com o quadro fiscal doméstico. Em Nova York, dados do varejo melhor que o esperado ajudam a sustentar o viés positivo nestes primeiros minutos de negociação. Às 10h38, o Ibovespa tinha 98.775,70 pontos, em baixa de 0,28%.

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O desempenho não é pior graças às fortes altas do setor siderúrgico, que repercute notícia do reajuste de preços de aços planos para novembro, em torno de 10%. Além disso, o mercado também analisa os dados trimestrais da CSN, que registrou recordes de vendas. No horário acima, Usiminas PNA subia 3,13% e Gerdau PN avançava 1,41%. CSN ON passava por leve correção e recuava 0,05%.

Atualizado às 11h06

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Petrobras adia projeto após efeitos da covid-19

(Reuters) – A Petrobras (PETR4) informou que, frente ao contexto econômico do cenário da Covid-19, será postergado em cerca de um ano o Projeto Integrado do Parque das Baleias, ficando o início de operação e primeiro óleo para 2024, conforme fato relevante divulgado nesta sexta-feira.

A companhia afirmou, porém, que será preservado o escopo do projeto que prevê o remanejamento de poços entre plataformas em operação no ano de 2022.

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“Com a postergação, a Petrobras cancelou a licitação de afretamento de plataforma para atender o projeto e autorizou o início de um novo processo licitatório”, disse a estatal.

Atualizado às 9h20

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Pfizer visa aprovação para vacina contra covid-19 nos EUA em novembro

(Reuters) – A Pfizer informou nesta sexta-feira que pode solicitar aprovação para o uso emergencial nos Estados Unidos de sua vacina candidata ao combate da Covid-19, que está sendo desenvolvida junto com a alemã BioNTech SE, assim que um marco de segurança for alcançado na terceira semana de novembro.

A agência reguladora norte-americana de medicamentos, FDA, afirmou que deseja pelo menos dois meses de dados de segurança antes de autorizar o uso emergencial de qualquer vacina experimental contra o coronavírus. Com base na inscrição do teste atual e no ritmo de dosagem, a Pfizer espera ter esses dados de segurança na terceira semana de novembro, disse o diretor-executivo Albert Bourla em um comunicado.

A Pfizer havia informado anteriormente que esperava dados de testes em estágio final em outubro.

Atualizado às 9h18

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Minério de ferro cai na semana com perspectiva de oferta e preocupações de demanda

(Reuters) – Os contratos futuros de minério de ferro da China ampliaram as perdas nesta sexta-feira e registraram sua primeira queda semanal em três semanas, pressionados pelo aumento dos estoques portuários da maior produtora de aço do mundo e redução nas perspectivas de recuperação da demanda global por produtos do setor.

O contrato mais ativo de janeiro de 2021 para o ingrediente siderúrgico na Bolsa de Mercadorias de Dalian da China fechou em queda de 0,6%, a 785,50 yuans (117,05 dólares) por tonelada, estendendo as perdas pela quarta sessão consecutiva e caindo 4,6% ante a semana passada.

O contrato do minério de ferro para novembro na Bolsa de Valores de Cingapura subiu 0,6%, para 114,80 dólares por tonelada às 4h34 (horário de Brasília), após quatro dias de queda e também estava caminhando para uma perda semanal.

Atualizado às 9h15

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