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Ibovespa fecha em queda de 4,22%, no maior tombo desde abril

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Ibovespa fecha em queda de 4,22%, no maior tombo desde abril
Foto: Divulgação/Envato

 (Reuters) – O Ibovespa fechou com a maior queda diária percentual desde abril nesta quarta-feira (28), devolvendo boa parte dos ganhos de outubro, em meio a temores de que o crescimento de casos de Covid-19 no mundo resulte em novas medidas de confinamento, e, assim, complique a recuperação das economias.

No Brasil, resultados corporativos, entre eles números robustos da Gerdau (GOAU4), foram ofuscados pelas vendas generalizadas na Bolsa brasileira, em sessão que ainda prevê a divulgação dos balanços de companhias como Vale (VALE3), Petrobras (PETR3) e Bradesco (BBDC4), além de decisão de política monetária.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 4,22%, a 95.399,45 pontos, com todos os 77 papéis de sua carteira em queda, ampliando as perdas na semana para quase 6%. No mês, acumula agora elevação de menos de 1%. Os dados são preliminares e não consideram o ajuste de fechamento.

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O volume financeiro somava R$ 27,2 bilhões.

Petrobras poderá pagar dividendos mesmo sem lucro

(Reuters) – A Petrobras informou que seu conselho de administração aprovou uma revisão da política de remuneração aos acionistas com o objetivo de permitir que a administração da estatal proponha pagamento de dividendos mesmo em exercícios em que não for apurado lucro contábil.

As mudanças também envolvem a possibilidade de a Petrobras propor, “em casos excepcionais”, até a distribuição de dividendos extraordinários mesmo sem registrar ganho contábil, desde que atendida uma meta de endividamento, disse a companhia em fato relevante divulgado nesta quarta-feira.

Esse movimento da estatal poderia favorecer o governo federal e outros acionistas da empresa já neste ano –analistas do Credit Suisse disserem em nota a clientes que a petroleira deve fechar o exercício de 2020 com prejuízo, mas poderia distribuir dividendos sob a nova regra.

No caso de perdas contábeis, se o endividamento estiver superior a 60 bilhões de dólares, a Petrobras poderá propor distribuição de proventos desde que verifique redução de dívida líquida no período de 12 meses anteriores, explicou a companhia no comunicado.

O pagamento deve ser autorizado “caso a administração entenda que será preservada a sustentabilidade financeira da companhia”, com proposta de valores “limitada à redução da dívida líquida”, detalhou a estatal.

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Atualizado às 14h44

IBOV cai mais de 3% e dólar recua após bater R$ 5,80

(Reuters) – O mercado brasileiro tem um dia de resultados negativos, impulsionado pela formação de uma segunda ondas de covid-19 e a expectativa da eleição americana. às 12h25, o Ibovespa estava cotado a 96.224,66 pontos, uma queda de 3,39%. O dólar, que chegou a bater em R$ 5,80 na abertura, recuou para R$ 5,73 pouco depois do meio-dia.

A quarta-feira também é afetada pela divulgação dos balanços trimestrais de inúmeras empresas listadas na B3.

Atualizado às 12h41

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Gerdau tem resultado acima do esperado no 3º tri

(Reuters) – A Gerdau teve lucro líquido consolidado no terceiro trimestre de 795 milhões de reais, um salto de 175% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, influenciado por maiores volumes vendidos no mercado interno e melhores resultados no Brasil e América do Sul.

O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 46% ano a ano, para 2,139 bilhões de reais, com margem Ebitda ajustada em 17,5%, de 14,8% um ano antes. Projeções compiladas pela Refinitiv apontavam Ebitda de 1,69 bilhão de reais para o período.

O resultado saiu alguns dias depois da rival CSN publicar lucro de 1,26 bilhão de reais, com Ebitda ajustado crescendo 124% e com a margem subindo de 25,1% para 39%, impulsionada por preços maiores de aço e minério de ferro e vendas maiores.

Atualizado às 9h57

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IBOV futuro recua com preocupações com covid-19 pelo mundo

(Reuters) – O Ibovespa futuro recuava nos primeiros negócios desta quarta-feira, contaminado pelo viés negativo nos mercados no exterior, em meio a preocupações crescentes com o aumento de casos de Covid-19 no mundo, bem como a proximidade das eleições nos Estados Unidos.

No Brasil, resultados corporativos também devem ocupar as atenções, com empresas como Cielo, Localiza e Telefônica Brasil, que apresentaram seus números após o fechamento da bolsa na terça-feira, e Gerdau, que divulgou desempenho trimestral nesta manhã. Por volta de 9h30, o contrato do Ibovespa com vencimento em 16 de dezembro recuava 1,24%, a 97.625 pontos.

Investidores no Brasil também adotam alguma cautela antes da decisão de juros do Banco Central. A expectativa é de que a taxa Selic permaneça no piso histórico de 2% ao ano, com as atenções no mercado voltadas particularmente para os comentários relacionados à inflação e cena fiscal no comunicado.

Atualizado às 9h45

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Lucro líquido da RD cresce 19,5% no 3º tri

(Reuters) – A RD teve lucro líquido de 174,7 milhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 19,5% em relação ao mesmo período anterior, de acordo com dados divulgados pela rede de varejo farmacêutico na noite de terça-feira. Em termos ajustados, o lucro cresceu 13,4%, para 172,9 milhões de reais no período.

A receita bruta consolidada alcançou 5,4 bilhões de reais, um incremento de 12,8% ante o terceiro trimestre do ano passado, com o segmento OTC (produtos de saúde que não exigem prescrição médica) sendo o destaque, com crescimento de 17,3%. A margem bruta passou de 27,7% para 27,8%.

“Conforme as medidas de distanciamento social implementadas para combater a pandemia do Covid-19 foram afrouxando ao longo do trimestre, obtivemos melhoras consideráveis nas receitas… Nosso crescimento em mesmas lojas alcançou 6,7%, enquanto lojas maduras cresceram 1,4%”, observou.

Atualizado às 9h02

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Carrefour: vendas globais sobem 8,4% no 3ºtri

(Estadão Conteúdo) – O grupo varejista francês Carrefour (CRFB3) divulgou nesta quarta-feira que registrou vendas globais de 19,7 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2020, 8,4% maiores do que no mesmo período do ano passado no conceito de mesmas lojas, garantindo seu melhor desempenho em pelo menos 20 anos.

Apenas no Brasil, as vendas tiveram avanço recorde de 26% na mesma comparação. Já na França, as vendas somaram 9,68 bilhões de euros entre julho e setembro, alta de 3,8%. O Carrefour reafirmou suas metas para 2022, que incluem reduzir a área global de vendas de hipermercados em 350 mil metros quadrados e a abertura de 2.700 lojas de conveniência.

Atualizado às 9h02

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