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- O Ibovespa caiu 0,46%, aos 127.599,57 pontos, e com volume negociado de R$ 22,9 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Magazine Luiza (MGLU3), Localiza (RENT3) e Cogna (COGN3)
O Ibovespa hoje terminou o dia em baixa de 0,46%, aos 127.599,57 pontos, e com volume negociado de R$ 22,9 bilhões. Nesta sexta-feira (10), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 129.021,93 pontos e mínima a 127.466,58 pontos.
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Investidores ainda repercutiram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que optou por reduzir nesta semana a Selic ao patamar de 10,5% ao ano, depois de um placar apertado, com 5 votos a favor de um corte de 0,25 ponto percentual e 4 a favor de um corte maior. “As quedas de hoje ainda refletem o pessimismo do mercado quanto à decisão do Copom por um corte de 0,25 ponto percentual. Com isso, as ações mais sensíveis a mudanças no ciclo de corte de juros recuaram”, explica Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.
O clima de preocupação fez os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril permaneceram em segundo plano. O indicador ficou em 0,38% no mês – 0,22 ponto percentual acima da taxa de março (0,16%).
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Para Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, o índice cheio veio acima do esperado, mas a dinâmica dos núcleos, bens e serviços foi benigna. “Avaliamos que a inflação nos próximos meses deverá ser impactada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, mas serão choques que não devem mudar a trajetória favorável dos indicadores subjacentes da inflação”, ressalta o especialista.
Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones subiram 0,16% e 0,32%, respectivamente, enquanto o Nasdaq recuou 0,03%. No dia, foi divulgado o índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, que recuou de 77,2 em abril a 67,4, na preliminar de maio. O resultado veio abaixo da previsão de 76,9 dos analistas ouvidos pela FactSet. Já as expectativas de inflação em um ano cresceram de 3,2% em abril a 3,5% na prévia de maio.
Nesta sexta-feira, o dólar avançou 0,29% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,1583. O euro, por sua vez, subiu 0,20%, sendo negociado a R$ 5,556 ao final do pregão.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Magazine Luiza (MGLU3), Localiza (RENT3) e Cogna (COGN3).
Magazine Luiza (MGLU3): -7,78%, R$ 1,54
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as perdas do Ibovespa nesta sexta e encerraram o pregão em baixa de 7,78% a R$ 1,54. Além da pressão do avanço dos juros futuros, os papéis também lidaram com a reação do mercado ao balanço do primeiro trimestre de 2024 da varejista.
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No período, a empresa reportou lucro líquido de R$ 27,9 milhões, uma reversão do prejuízo de R$ 391 milhões observado no mesmo período do ano passado. Nesta reportagem, analistas compararam os resultados do Magalu e da Casas Bahia (BHIA3) e indicaram qual das ações é melhor ter na carteira.
A MGLU3 está em alta de 13,24% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 28,37%.
Petz (PETZ3): -5,24%, R$ 4,52
Quem também sofreu no dia foram as ações da Petz (PETZ3), que encerraram a sessão em baixa de 5,24% cotadas a R$ 4,52, após a empresa divulgar seu balanço do primeiro trimestre de 2024. A Ativa Research considerou que o resultado da varejista veio “fraco” e que a competitividade segue pressionando as lojas físicas da empresa.
A PETZ3 está em baixa de 4,03% no mês. No ano, acumula uma valorização de 14,43%.
Localiza (RENT3): -5,15%, R$ 47
As ações da Localiza (RENT3) subiram inicialmente na sessão, mas reverteram o sinal no início da tarde, quando começou a teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre de 2024 da empresa. Ao final do pregão, os papéis estavam cotados a R$ 47, em desvalorização de 5,15%.
Durante a teleconferência, o diretor de finanças da companhia, Rodrigo Tavares, disse que prevê um crescimento da depreciação nos próximos trimestres após quedas sequenciais na taxa. O movimento se daria devido ao recuo nos preços dos carros.
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A RENT3 está em baixa de 4,14% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 25,64%.
*Com Estadão Conteúdo