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Magazine Luiza (MGLU3) ou Casas Bahia (BHIA3): qual ação comprar após balanços?

Analistas apontam a ação preferida entre as duas varejistas, mas reforçam que papel ainda traz riscos. Confira

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

10/05/2024 | 10:05 Atualização: 13/05/2024 | 18:11

Fachada da loja Magazine Luiza (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)
Fachada da loja Magazine Luiza (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

O setor varejista tomou os holofotes do noticiário corporativo nesta semana. Na noite de quinta-feira (9), o Magazine Luiza (MGLU3) divulgou um lucro líquido de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma reversão do prejuízo de R$ 391 milhões no mesmo período do ano passado. Na véspera, o Grupo Casas Bahia (BHIA3) reportou prejuízo líquido de R$ 261 milhões no primeiro trimestre de 2024, marcando uma melhora de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Os próprios resultados deixam claro que o Magazine Luiza teve um melhor desempenho no primeiro trimestre de 2024, afinal, uma empresa teve lucro e a outra, prejuízo. Mas o que ocorreu de diferente em cada uma das empresas?

Para Artur Horta, especialista em investimentos da GTF Capital, o Magalu está caminhando para finalizar o processo de reestruturação após a má fase vivenciada pelas companhias do varejo brasileiro. “A empresa teve a melhor rentabilidade, medida pela margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (margem Ebitda), em quatro anos. A empresa também manteve um bom patamar de caixa e teve lucro no primeiro trimestre, que sazonalmente pode ser mais fraco. Então, conseguir esse feito conquistado pelo Magazine Luiza é algo difícil”, diz.

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O Magazine Luiza encerrou o primeiro trimestre de 2024 com uma margem Ebitda de 7,4%, uma alta de 3,8 pontos porcentuais na comparação com a margem Ebitda de 3,6% do mesmo período do ano passado. Outro indicador de rentabilidade, conhecido como margem bruta, subiu 2,6 pontos porcentuais no Magazine Luiza na comparação anual. O indicador passou de 27,3% no primeiro trimestre de 2023 para 29,9% nem igual período de 2024.

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Para os analistas da XP Investimentos, o  resultado do Magazine Luiza pode ser considerado sólido. A equipe liderada por Danniela Eiger comenta que o avanço da margem bruta aconteceu pelo fato da empresa estar com maior penetração de serviços e ter realizado ajustes comerciais nos preços das mercadorias.

Eles comentam que esses fatores também ajudaram a empresa a ter uma melhora de 53,5% do seu Ebitda ajustado na base anual, que foi de R$ 448 milhões para 687,8 milhões. “O Magazine Luiza divulgou um conjunto sólido de resultados do primeiro trimestre, com um desempenho de receita líquida ainda moderado, mas melhorando a rentabilidade em ajustes comerciais e maior penetração de serviços”, afirmam Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, que assinam o relatório.

Resultados pressionados

Já o Grupo Casas Bahia teve um resultado pressionado. Na visão de Acilio Marinello, professor da Trevisan Escola de Negócios e Partner da Essentia Consulting, os destaques negativos ocorrem devido ao fato da empresa ainda estar no prejuízo, por registrar queda de 13,7% em suas receitas na base anual e por queimar mais de R$ 200 milhões em caixa.

O Grupo Casas Bahia reportou uma receita líquida de R$ 6,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 13,7% em relação à receita líquida de R$ 7,3 bilhões do primeiro trimestre de 2023. “Porém, mesmo com esse resultado, as ações do Casas Bahia subiram 2,3% após anúncio do balanço. Eu acredito que ainda é reflexo do acordo da recuperação extrajudicial, que é uma grande sinalização para o mercado de que o caminho da empresa estará livre para ela fazer a sua reestruturação“, aponta o analista.

No dia 28 de abril, o Grupo Casas Bahia comunicou ao mercado que fechou um acordo de recuperação extrajudicial para renegociar uma dívida de R$ 4,1 bilhões com seus principais credores. O acordo preserva R$ 4,3 bilhões no caixa da companhia até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão apenas neste ano – antes, a empresa teria que desembolsar R$ 4,8 bilhões no mesmo período. Agora, o grupo terá de arcar, no mesmo prazo, apenas com R$ 500 milhões. Na prática, o acordo reduziu o custo do financiamento e estendeu o prazo para pagamento.

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Olhando para o balanço, os analistas da XP Investimentos comentam que o resultado da empresa continua ruim e pressionado quando comparado na base anual. No entanto, se o investidor olhar pelo ângulo da reestruturação, que começou no terceiro trimestre de 2023, já é possível ver alguns sinais positivos dessa reorganização da companhia.

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A equipe de Danniela Eiger mostra que a rentabilidade da empresa, medida pela margem bruta, cresceu trimestre a trimestre nos últimos três balanços. No terceiro trimestre de 2023, a margem bruta foi de 23%, o indicador saiu dos 23% e subiu 4,6 pontos porcentuais no quarto trimestre de 2023, para 27,6%. Já no primeiro trimestre de 2024, a margem bruta cresceu 3,4 pontos porcentuais em relação aos 27,6% do quarto trimestre de 2023. O indicador encerrou o período de janeiro a março de 2024 em 30%.

“Essa evolução acontece após a empresa ter se concentrado em uma estratégia de preços e categorias de forma mais racional. Além disso, a margem Ebitda ajustada atingiu 6,1% no primeiro trimestre de 2024, alta de 0,39 ponto porcentual na comparação com o quarto trimestre de 2023. Esse crescimento é devido às eficiências contínuas das despesas com vendas, gerais e administrativas”, explicam Eiger, Senday e Sumer.

Magazine Luiza ou Casas Bahia: Qual ação ter na carteira?

Os analistas comentam que somente uma ação passa a ser atrativa para o investidor após o resultado, que é do Magazine Luiza. Artur Horta e Acilio Marinello concordam que o papel está atrativo por diversos fatores. O especialista da GTF Capital diz que a empresa da Família Trajano está mais adiantada no processo de transição que o Grupo Casas Bahia.

“A empresa já está no caminho de consolidar uma geração de caixa no varejo. E com isso, voltar aos patamares históricos de rentabilidade já vistos nos anos anteriores. A empresa também tem a possibilidade de voltar a crescer se isso se concretizar, por isso, o papel do Magalu é mais interessante para o investidor”, diz Horta.

Marinello também acredita que o Magazine Luiza pode ser uma melhor opção para o investidor. Segundo ele, a empresa da família Trajano tem um ecossistema muito mais robusto e consolidado do que o Grupo Casas Bahia. Ele lembra que o marketplace do Magazine Luiza está crescendo com a empresa procurando outras linhas de negócio, enquanto o Grupo Casas Bahia busca focar apenas na sua linha tradicional de vendas, que são eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

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“Por causa desses fatores, o Magazine Luiza está melhor que o Grupo Casas Bahia e já registra lucro enquanto o concorrente continua no prejuízo. Vale lembrar também que o lucro do Magalu veio acima do esperado pelo mercado. Os analistas estimavam que a empresa teria um lucro entre R$ 15 milhões e R$ 19 milhões. No entanto, o resultado foi de um lucro de R$ 27,9 milhões. Devido a esses fatores, vejo o Magazine Luiza como um melhor investimento agora”, reforça Marinello.

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Ainda assim, os dois especialistas lembram que o varejo passa por uma situação conturbada e as duas companhias ainda não terminaram de fato a sua reestruturação. Além disso, as empresas também dependem do cenário macroeconômico, que é desafiador. O professor da Trevisan Escola de Negócios e Partner da Essentia Consulting comenta que a combinação perfeita para as duas companhias seria a melhora do cenário macroeconômico com a avanço das companhias internamente.

Todavia, ele diz que isso deve demorar de 18 a 24 meses, visto que as medidas para a evolução do cenário econômico não serão sentidas de uma forma tão rápida. “O governo está propondo algumas medidas, como a reforma tributária, que deve simplificar o pagamento de tributos, o que é positivo para as empresas do setor varejista. Além disso, a redução da taxa de juros pode incentivar o consumo no médio e longo prazo. O caminho para a melhora dessas empresas está desenhado, mas não deve acontecer de forma imediata”, salienta Marinello.

Juros da economia e as varejistas

A taxa básica de juros da economia, a Selic, caiu de 13,75% para 10,5% ao ano entre julho de 2023 e maio de 2024. Na visão do especialista, essa redução ajuda a impulsionar a economia e melhora a perspectiva de crédito para as pessoas físicas, sendo os principais consumidores das empresas do varejo. Ainda assim, ele aponta que essa evolução demora para ser sentida, visto que os cortes na Selic são sentidos a partir de 6 ou 8 meses na economia real.

  • Nem todas varejistas ganharão com queda de juros. Mercado faz suas apostas

Horta, da GTF Capital, comenta também que essa melhora das empresas do varejo deve demorar uns dois anos. Segundo ele, o cenário hoje é mais competitivo devido à chegada das varejistas chinesas, como Shein e Shopee. “As empresas sofrem com essa concorrência e precisam vender barato para se adequar. A Magazine Luiza está conseguindo se readequar, isso porque os últimos trimestres mostram que os números estão melhorando. Já o Grupo Casas Bahia está em uma reestruturação dificílima, que ainda tem muita estrada para rodar”, diz Horta.

Sendo assim, os especialistas reforçam que essa demora de até dois anos para recuperação total das empresas condiz com a ideia de que as ações do Magazine Luiza são atrativas para os investidores arrojados, que não temem a volatilidade no mercado. A XP investimentos, pensando no investidor mais moderado, tem recomendação neutra para as ações do Magazine Luiza.

A corretora vê as varejistas chinesas como uma ameaça para a empresa comandada por Frederico Trajano. Ou seja, por mais que a companhia tenha apresentado uma grande melhora, o investidor deve ter paciência com o ativo, pois a volatilidade ainda estará presente no papel. Já o Grupo Casas Bahia, o melhor é o investidor não comprar a ação devido aos desafios que a reestruturação apresenta.

  • Leia também: As histórias por trás dos números da fraude na Americanas (AMER3)

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